Capitulo 17

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Marília on//

Acordei com o barulho infernal do despertador tocando.. eu não queria ir trabalhar hoje.. nem amanhã.. nem nunca mas. Mas tive que levantar para ir mesmo sem vontade nem uma de aparecer naquela empresa. Tomei um banho e vesti meu um dos meus moletons porque estava frio e vi a roupa da Maraisa em meu quarda roupa, peguei e ainda estava com o cheiro adocicado dela, e ali eu desmoronei novamente.

Minha mãe bateu na porta do meu quarto e me viu ali sentada no chão com a roupa de Maraisa em minhas mãos e chorando. Eu só tentava achar o motivo de tudo aqui. Foi uma coisa tam nada a ver e derepente do nada.. ela se foi como um vulto na escuridão.

Dona Ruth: Filha, não fica assim ela vai te perdoar um dia.

Eu não consegui falar eu só queria chorar ali para sempre até meu corpo secar por completo e eu morrer. Depois de um tempo com muito custo e sofrimento eu me levantei e fui trabalhar. Cheguei lá e nem falei com Tomás direito, senti que ele ficou reprimido com a maneira que eu falei com ele

Tomás: Bom dia chefinha como vai? -a alegria dele iria seriamente me matar.

Marília: Oi Tomás. -Disse mal humorada.

Tomás: Nossa que clima de velório.. mais e aí, como foi o encontro com a Mara? -ele disse empolgado.

Marília: Tomás eu não quero falar sobre isso tá, abre esse portão.

Tomás: Nossa monei, já vi que não foi nada bom.. depois eu passo na sua sala para colocarmos o papo em dia. -ele abriu o portão.

Marília: NÃO! Me deixe sozinha.. -entrei na empresa sem deixar ele falar.

Tudo bem eu sei que ele não tinha nada a ver com o que tinha acontecendo entre mim e a Isa. Mais meu coração estava despedaçado e eu não queria falar com ninguém. Subi para minha sala que estava do jeitinho que eu e ela deixamos, eu me sentei no sofá e comecei a chorar, eu não queria trabalhar hoje apesar de ter muitas coisas para assinar e muitas reuniões para ir. Eu desmarquei tudo o que tinha para hoje incluindo meu almoço com a Luiza.

Eu não tava com vontade de ver ninguém, por isso liguei pro Tomás falar para todos os que viriam me procurar que eu não estava, ou que eu tinha pego uma gripe muito forte e contagiosa, bom eu falei para ele se virar. Passei o dia fazendo o trabalho de Maraisa e céus.. como era irritante! Como ela aguenta tudo isso..

Passei o dia todo assinando papéis que eram importantes para empresas continuar em andamento. Eu não sai para almoçar, nem para ir no banheiro e não comi umas bolachinhas que o Tomás veio me trazer. Eu só queria ficar quietinha na minha trabalhando sossegada, eu não sentia fome, não sentia sono, não sentia vontade de ir ao banheiro, eu não sentia nada além de um enorme vazio eu me peito e foi ai que ei percebi a falta que a Maraisa me faz. Será que é tarde de mais, pra mim reconhecer o amor?

Horas se passaram que eu estava naquela sala sem me levantar ou dar uma pausa para relaxar, quando derepente eu escuto 3 batidas na porta e meu corpo entrou em estado de shoq.

Marília: ENTRA! -Eu disse feliz na esperança de ser ela.

Tomás: Licença Srt.Mendonça.

Marília: Ai Tomás é você.. eu já falei para me deixar sozinha -revirei os olhos voltando ao trabalho.

Tomás: Ossa Marília, pode tirar esse clima de velório agora. Eu trouxe uma pessoa. -Na hora que ele falou isso eu olhei para a porta na esperança de ser a Isa.

Luiza: oi amiga! -ela disse toda alegre ao me ver.

Marília: Ah é você -coloquei minha mão na cabeça, ela parecia que ia explodir.

Luiza: credo que mau humor em -ela entra na sala vindo até mim.

Tomás: aí monei eu disse pra você. -ele oncosta a porta

Marília: o que vocês dois querem? Eu já falei que não quero ver ninguém!

Luiza: A vá da o boga Marília! Você é a única que tá na empresa. Eu fiquei na em baixo te esperando pra sairmos juntas, até o Tomás ia.

Marília: Ai Luiza eu não vou.

Luiza: Porque?

Marília: AI LUIZA PORQUE EU NÃO TO AFIM !

Tomás e Luiza se olharam confusos. Tomás que estava sentado em minha frente colocou sua mão sobre a minha.

Tomás: Monei, oque aconteceu? Você tá estranha de mais hoje.. foi alguma coisa com a Isa? Ela nem apareceu hoje. -eu olhei para ele e desmoronei em lágrimas.

Luiza: O nega.. -ela se nevantou e veio me abraçar.

Tomas: Quer contar para a gente o que aconteceu? -ele se levantou e veio me abraçar também.

Marília: Eu só quero ficar sozinha -disse chorando.

Luiza: então tá, finge que eu e o Tomás não estamos aqui.

Marília: Eu não aguento mais amiga.. porque comigo.. porque!

Tomás: monei conta pra nós o que rolou vai..

Larguei Luiza e sequei minhas lágrimas tentando respirar. Consegui contar tudo para eles e eles ficaram em shoq. E como sempre eles ficaram do lado dela.

Luiza: o amiga mais você também em.

Tomás: é monei, nessa a Isa tá certa.. se afastar um pouquinho, vocês irem mais com calma.. e isso dá um tempo para você pensar também.

Marília: É eu acho que sim.

Ficamos horas ali conversando sobre o que aconteceu, Luiza me levou em bora, ela disse que eu não estava em condições de dirigir. Quando cheguei em casa só subi pro meu quarto sem comer nada e fui dormir. Não queria um interrogatório da minha mãe então achei melhor ir dormir.

Foi assim por semanas, dias, meses.. eu não comia, não dormia direito, não ficava tanto com minha família. Isso fazia com que eu ficasse mais fria do que o normal, mas era um sacrifício que eu fazia para não lembrar de Maraisa. 5 meses se passaram e nada de Isa voltar, eu estava seriamente pensando em desistir de tudo. Da empresa, da Maraisa, da minha vida em si. Eu não aguentava mas viver daquele jeito, eu estava me destruindo fisicamente e mentalmente com a ausência dela, eu só queria revela pelomenos por 2 minuto, pelomenos para pedir desculpas.





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Eu ficando na deprê com essa história..
#voltamaraisa
🥺✊🏼🤍

(2/3)

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