Capítulo 2

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     Já se passaram 14 anos dês de todo o desastre. 14 anos que as fadas preparam a sua vingança "uma guerra vai começar e as fadas vão recuperar o que é seu por direito" isso é o que algumas fadas diziam... Eu concordo com a atitude delas, mais... eu só... Queria ser tratada como alguém normal...

— SAÍ DAQUI! NÃO VÊ QUE NINGUÉM QUER TER VOCÊ POR PERTO? — um garoto dizia enquanto me apedrejava com seus amigos, eu apenas ficava parada sem demostra emoções mesmo com algumas partes do meu corpo sangrando por terem me machucado.

— A minha mãe disse que ela é a filha do traidor — outro garoto diz a um que jogava pedras tendo uma péssima mira, cansada de ouvir merda eu viro as costas e começo a andar de vagar ainda escutando o que diziam sobre mim

— Quem ela pensa que é?!... — a voz foi ficando mais distante a cada paço que dava.

     Vou para casa pelo menos lá eu não seria rejeitada.

     "Eu não consigo entender... Porque eles acham que meu pai é um traidor? Bem a minha mãe nunca me contou o que ele fez afinal... Ela sempre mudava de assunto ou as vezes falava que ele era inocente, que tudo foi um engano. Mais isso não muda o fato de eu ter crescido ouvindo desaforo de só deus sabe o porquê..." — pensei deitada na cama fitando o teto e como um ataque de raiva por não conseguir respostas comecei a bater no travesseiro até que cansei e deitei novamente — "Como eu completei 14 anos ontem eu estou na idade de ir para o colégio das fadas... Um lugar onde a gente aprende a controlar os poderes e aprende diversas coisas que não precisam voar, já que como roubaram o pó encantado e era ele que fazia nossas asas aparecerem, sem o pó nós somos como humanos comuns que podem utilizar um pouco de magia. Conforme o tempo se passa e mais treino a gente fizer, a nossa magia aumenta aos poucos, a minha magia ainda não apareceu o que me assusta, enquanto das outras fadas a magia surge depois dos 4 anos, e por mais esse motivo eu sou um alvo de bullying das outras crianças fadas e elfos..." — meus pensamentos foram interrompidos por uma voz que vinha do primeiro andar.

— ÍRIS! — minha mãe me chamou me fazendo ir até o primeiro andar pra ver o que era

— Que foi mãe...? — disse entediada

— Eu vou precisar sair... — falou arrumando uma sacola e indo até a porta. Antes de sair me olhou e questionou — Você pode ficar com os seus irmãos? eu já voltou — informou saindo com uma certa pressa sem nem me deixar responder.

     Muitas pessoas acreditam que eles são meus irmãos de sangue, por sermos muito parecidos, mais não somos.
     Quando eu tinha 5 meses alguém bateu na porta e quando minha mãe abriu tinha apenas um bebê lá, que aparentava não ser muito mais velho que eu. Como a nossa condição financeira não é tão ruim ela aceitou adotar a criança, pra me fazer companhia.
     3 anos depois, quando nos estávamos brincando na floresta juntos, vimos alguém abandonado um cesto no meio dos matos, como crianças curiosas fomos ver o que era e nós deparamos com gêmeos idênticos um menino e uma menina.
     Nós levamos a cestas pra casa e como nos apegamos muito aos bebês minha mãe os adotou também. Vendo assim pode até parecer que somos ricos... Mais não somos. Quando os meus avós morreram a 14 anos, a mamãe ficou como uma protetora da floresta substituindo os meus avós e posso dizer com certeza que esse posto tem muitos benefícios.

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⏰ Última atualização: Jun 27, 2022 ⏰

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