É... A vida de um adolescente de dezenove anos, pansexual assumido não é fácil. O Kim vivia sua vida muito bem, era um mar de rosas, até que explodiu, cansado de esconder do pai homofobico que ele fazia parte das pessoas da bandeirinha colorida - co...
Os taekook vão evoluir mais a partir de agora, então pfv deixem uma estrelinha e um comentário :( Isso ajuda muito, sabia? Obrigado pela compreensão amores
Boa leitura
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Não vi Jeongguk desde que fui para sua cama, mas um papel chegou até mim em dado momento e quando o abri me surpreendi com a caligrafia do Moreninho, ele estava me perguntando se eu estava melhor e disse para não me preocupar pois estava melhorando. Eu tentei levantar e ir vê-lo, mas estava fraco pela falta do café da manhã e isso trouxe Jieun e outras garotas que tinham interesse em mim até o quarto do moreninho, me levando o café da manhã após descobrirem que passei mal durante a madrugada.
Estive deitado na maior parte do meu tempo, dormindo, pensando no moreninho e dormindo de novo. Minha cabecinha trabalhou horas desde que dormi consigo na noite anterior, repassei todos os acontecimentos do dia anterior e sorri como bobo ao lembrar que dormi aninhado em seu peito, e em como ele parecia animado na minha presença.
Por volta das seis da tarde decidi me levantar para tomar um banho, tirar os resquícios de febre grudado em minha derme e relaxar com a água fria. Lavei meus cabelos com meu shampoo de frutas e quando saí passei um óleo corporal de amêndoas, eu nem sei o motivo de estar cuidando tão bem da minha higiene, mas algo me levou aquilo naquele dia. Ignorei tudo que rodeava minha cabeça e me infiltrei no meu quarto, Jeongguk não quis sair e eu também não avisei sobre querer sair, então ficamos a tarde toda um na cama do outro. Parte disso talvez seja minha culpa, visto que depois de me embrenhar nos lençóis com cheirinho de Jeongguk, não quis mais sair.
Eu me senti no paraíso, era como se estivesse preso na pele dele, fungando sua epiderme leitosa e perfumada. Me senti tão pertinho dele que isso me fez dormir profundamente durante um bom espaço de tempo, me sentindo leve como uma pluma. Acho que nunca dormi tão bem na minha vida, mesmo estando com o corpo suado.
Jeongguk estava deitadinho na minha cama, virado para a parede. Meu travesseiro preso entre seus braços. Ele mexia os dedinhos e parecia pensar com afinco e devido ao seu olhar estático na parede logo deduzi que estava falando consigo mesmo. Me aproximei de mansinho e afundei meu traseiro ao seu lado na cama, quando toquei seu ombro para chamá-lo ele prendeu minha mão com a sua e se virou para mim. Seus olhões de botões se firmaram em mim, curiosos e luminosos. Sorri com os olhos e o aconcheguei em meio a um abraço desengonçado.
— Onde... Estava...? — diz separadamente, para que eu possa ler seus lábios. Aproximo o rosto do seu e encaro sua boca.
Essa é a primeira vez que tenho motivos para fitar sua boca, então tiro proveito da oportunidade. Na verdade, nem sei por que estou pensando em encarar seus lábios por outros motivos a não ser descobrir o que ele quer dizer. Peço para que diga de novo e ele o faz, então repito o que ele diz para saber se estou certo, ele assente com a cabeça e solto um suspiro.
