ganhando confiança!!

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Narrador

Marília chegava em casa, ainda desacreditada de tudo que tinha lhe acontecido naquele bar. Entretanto, não podia negar, que o jeito audacioso e envolvente de Maraisa, havia lhe agradado. E até mesmo divertido. Lila entrou em seu apartamento, e a primeira coisa que fez, após trancar a porta e retirar os sapatos, fora caminhar para a varanda. Abriu a porta de vidro que separava o ambiente, e apoiou-se no parapeito. Respirou profundamente, ponderando sua decisão e em seguida, procurou algo no grande vaso que tinha ali. Retirou de lá um maço de cigarros mentolados, juntamente a um isqueiro. Sorriu ao ver o objeto. Tirou um de dentro da embalagem e levou aos lábios. Acendeu e tragou fortemente. Marília  havia se livrado do vício quando casou-se com Henrique. Contudo, após a separação, esporadicamente, se permitia ter uma recaída. Durante seu relacionamento com Murilo, o vício voltará com força total.A loira usava deste, uma válvula de escape, junto à bebida, para esquecer o inferno que vivia dentro de casa. Embora tivesse Luisa e Maiara, as amigas quase irmãs, que sempre puxavam sua orelha em relação a isso. A Jornalista ainda ficará alguns minutos na varanda, fumando enquanto observava a cidade. Ao fim, guardou o maço no mesmo lugar, que era uma espécie de esconderijo secreto, e entrou em no apartamento. Apagou as luzes, e se dirigiu diretamente para a suíte. Tomou um banho rápido e deitou-se, dormindo quase instantaneamente.

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Do outro lado da cidade

 Maraisa chegará em seu flat. Deixou sua moto na vaga no estacionamento e subiu as escadas. Entrou no apartamento, já retirando suas roupas. Trancou a porta e às cegas, pela escuridão do local, caminhou até seu quarto. Deitou-se na cama e passou a mexer em seu notebook, disposto no chão, ao lado da cama. A morena fazia pesquisas e observava fotos de várias pessoas, ao mesmo tempo, trocava mensagens com outras. Quando finalizou o que estava fazendo, deixou o computador no mesmo lugar e apagou a luz, dormindo em seguida. 

No dia seguinte,Mendonça acordou cedo. Sua cabeça dava leves sinais de dor, e ela sabia o motivo. Mistura de bebidas e cigarro. Levantou-se e caminhou até o banheiro, onde tomou um banho e fez sua higiene. Saiu do cômodo e se dirigiu até o closet. Escolheu uma calça legging, um top e uma camiseta folgada. Vestiu-se, calçando os tênis, e em seguida saiu do quarto, pegando apenas sua carteira e o celular. A loira descera as escadas prendendo o cabelo em um rabo de cavalo. Passou pela cozinha afim de tomar um pouco de água e pegar uma barrinha de cereal. E assim o fez. Caminhou em direção à porta do apartamento e pegou as chaves do carro, disposta no aparador que tinha ali. Trancou a casa e acionou o elevador. Ela iria ao parque Ibirapuera, correr um pouco. Não que fosse adepta à isso. Na realidade, sua rotina corrida e escassa em tempo, não lhe permitia se dar ao luxo disso. Mas vez ou outra, conseguia. E aproveitando que era sábado, ela se daria esse luxo. Lila desceu do elevador e caminhou calmamente até seu carro. Entrou no veículo e rumou em direção ao parque. Ao chegar no local, constatou o óbvio. Estava lotado. Ainda era bem cedo, mas por se tratar de final de semana, mães e pais aproveitavam o sol da manhã para levar seus filhos para uma atividade. Todavia, a corretora não se abalou. Encontrou uma vaga para o seu Jeep Compass e após, seguiu até a área próxima ao lago. Gostava de correr ali, apreciando a paisagem. ela colocou seus fones de ouvido e iniciou seu exercício. Quarenta minutos depois, resolveu dar uma pausa. Parou em um quiosque que tinha ali, e comprou uma água de coco. E sentou-se em um banco defronte para o lago. Não muito tempo depois, Marília estava com os olhos fechados e a cabeça levemente inclinada, sentindo o sol esquentar sua face. Sentiu alguém sentar-se ao seu lado e então abriu os olhos, observando a pessoa em questão.

- Olha, eu sei que você é hétero, mas eu tô achando que o destino quer que a gente se conheça melhor. Paola proferiu, sem olhar para a jornalista . Aliás, a morena mantinha a mesma posição que Marília estava antes.

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