𝘼 𝙜𝙖𝙧𝙤𝙩𝙖 𝙙𝙖 𝙗𝙡𝙪𝙨𝙖 𝙫𝙚𝙧𝙢𝙚𝙡𝙝𝙖

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sr° anjo? você está dormindo? --- diga lhe cutucando, ele deveria está cansado

terminei de arrumar as coisas no segundo andar e as crianças todos tinham ido embora, eu apenas escrevi uma carta e deixei para o anjo, peguei minha bolsa e sair da biblioteca
pego o mesmo caminho para casa, mas eu queria fazer um caminho diferente, então fui até a sorveteira mal sabia eu que lá eu ia conhecer o meu amor de verão
entro na sorveteira logo em seguida peço meu sorvete, sento um pouco do lado de fora da sorveteira na mesa enfrente a rua
parecia um lugar onde ninguém queria estar pois ele parecia frio encima tinha uma luz piscando duas vezes seguidas enfim era um local que não era muito bom

- realmente esse sorvete é muito bom--- digo com um sorriso no rosto olhando para o sorvete

logo eu escuto uma voz com um ton macio, mas ao msm tempo grave, talvez uma voz roca

- é realmente ele é muito bom

quando eu olhei para trás lá estava a pessoa que eu vir mais cedo, ela estava com o cabelo todo amarrado e tinha sorvete em sua blusa, ela tinha um olhar doce e alegre, também estava tomando sorvete de menta, ela continuou falando comigo mais olhando para o sorvete e naquele momento eu estava em câmera lenta, eu não tava entendendo oque estava acontecendo então eu apenas fui eu

- eu te conheço? --- digo franzindo os olhos e a olhando de cima abaixo, meu pai disse que eu nunca deveria falar com estranhos

- não, você não me conhece--- ela diz com um sorriso bobo no rosto e ainda olhando para o sorvete

- então não fala comigo! --- digo com um ton de voz mais forte

ela apenas olha para mim e volta a comer seu sorvete, enquanto isso eu pego minha bolsa e saiu da sorveteira, vou por um lugar um pouco fechado embora eu more em uma mansão eu nunca gostei eu costumo pegar o mesmo caminho ou as vezes caminhos diferentes para demorar um pouco mais

o caminho que eu vou está bem escuro, a noite chegou bem depressa em Seul hoje
as coisas estão cada vez mais estranhas
então continuo andando pelo caminho e aos poucos vai ficando mais escuro eu começo a escutar passo ou era algo parecido, parecia que tinha alguém me seguindo coloquei minha bolsa para frente e sair correndo enquanto eu corria eu escutava alguém correr também então eu parei e fiquei contra duas paredes até a pessoa que eu achava que estava atrás de mim parar de correr, preparo minha bolsa e em seguida jogo contra a pessoa eu não a vejo pois estava muito escuro, mas aquela voz era familiar

- parado aí, oque você faz correndo atrás de mim? ---  falo com o pé encima da pessoa e apertando bem forte

- oh princesinha, calma aí sou eu lá da sorveteira --- ela diz tirando o boné levantando as mãos para cima

- não me chama de princesinha, oque você está fazendo atrás de mim? oque você quer? --- digo ainda mais brava e apertando ainda mais os pés nela

- eu digo oque eu quero se você tirar o pé de cima de mim! --- ela diz com aquele sorriso que me deixa louca

-ok, eu tiro o pé, mas se você fizer algo eu acabo com você--- eu realmente estava muito brava não por ela está ali e sim por ela chegar assim

- primeiramente obrigada por não machucar com os seus lindos sapatinhos

ela realmente me chamou de princesa e ainda está tirando sarro da minha cara quem ela pensa que é que garota idiota

ela continuou falando e falando, disse o seu nome e tudo oque eu não queria saber, está está entediante então eu parei de prestar atenção na primeira frase, porque eu ia querer saber da vida de uma desconhecida isso não faz sentido uma coisa que me chamou atenção foi só sua camisa, ela era vermelha e tinha o desenho do mar, será que ela gostava do mar assim como eu? isso não importa até porque depois dessa noite horrível eu nunca mais vou vê-la

meu verão de 1987Onde histórias criam vida. Descubra agora