Armadilha

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"A pior coisa em armadilhas é
que existe sempre aquela que
foi criada por nós mesmos,
onde alimentamos expectativas, criamos ilusões e projeções,
nos aprisionando cada vez mais
em algo que não é real,
porque na lei da impermanência,
a vida é mestra em nos
tirar e nos tomar aquilo que acreditávamos ser nosso ou possivelmente algo "eterno".
Isso tudo quando descoberto
nos leva a sentir raiva,
por trás da raiva e do ódio podemos encontrar a baixa autoestima,
a insegurança,
a imaturidade emocional,
o egoísmo,
a impaciência,
a falta de tolerância
ou a frustração.
Atrás de toda raiva excessiva e descontrolada,
está sempre uma criança, um ser imaturo e imprudente,
frustrada e com medo.
Devemos tomar cuidado
com nossos próprios
sentimentos pois são eles
que podem nos levar a ruína.
Cai na minha propria armadilha,
fui vitima da minha trama,
provei do meu ardo veneno
e hoje estou aqui
sofrendo sobre a minha
própria solidão"...

HINATA

Estávamos fazendo tudo como o combinado, cada um seguindo sua vida como se nosso inimigo não existisse e dando continuidade em nossos planos de forma discreta.

Bolt agora estava fazendo 1 aninho e Naruto que o diga, o menino era uma peça rara, risonha e muito terrível.

Infelizmente ele ainda não falava nada e segundo os médicos ele estava bem e crescendo saudável porém iríamos precisar de tempo para saber se havia algo mais.

Bolt era sempre risonho mais não falava ou balbuciava nada, com ele era risos e silêncio e de certa forma isso me preocupava.

Apesar de certas preocupações e ansiedades, nossa vida seguia tranquila a medida do possível tendo em mente que agora mãos que nunca estávamos prontos para fazer justiça por todos aqueles que já não estão mais entre nós.

Hoje eu iria com as meninas ao shopping para comprar o necessário para o aniversário do nosso pequeno e é claro aproveitar esse momento entre as meninas.

Naruto ficaria com nosso filho para que eu podesse ter um momento só meu com minhas amigas por que segundo ele eu estava precisando me distrair de tudo isso.

Então acordei bem cedo e preparei o café da manhã dos meus amores, enquanto estava na cozinha ouvi os passos rápidos se aproximando e Naruto passar por mim feito um furacão se escondendo atrás da cortina.

Segurei o riso quando Bolt cruzou a cozinha engatinhando de forma rápida logo sentando e me direcionando os olhinhos acusadores.

-Nem me olhe assim filho, eu não sei onde papai está - falei vendo seus olhos procurar pela cozinha.

Olhar para o meu pequeno assim sorridente me deixava feliz pois isso era uma alívio já que Bolt nem sempre era fácil de lidar.

Ele era um garotinho saudável e sorridente mais era amoroso e grudado apenas em mim, no pai e nos avós, nem nossos amigos conseguiam o pegar se não fosse de sua vontade e isso era raro.

Perdi as contas de todas as vezes que acordamos com seus gritos, apesar de ser um bebê ele já passava por tanto que nos deixava cada vez mais preocupados.

Além dos OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora