II

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Março

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Março. Época em que os dente-de-leão-vagalume surgem, iluminando os campos com sua dança mágica.

O evento mais aguardado do ano havia finalmente chegado: a Cerimônia de Premiação dos Grimórios. Todos os jovens de 15 anos do reino estavam reunidos na imponente Torre dos Grimórios, ansiosos para receber o artefato que amplificaria suas magias.

O salão estava lotado, o ar vibrando com a excitação juvenil e o brilho de manas de todas as cores.

— Bem-vindos à Cerimônia de Premiação! — anunciou o Mago da Torre, sua voz ecoando pelas paredes de mármore mágico. — Para aqueles que hoje iniciam sua jornada, desejo que carreguem esperança, amor e determinação.

Ele fez uma pausa, olhando a multidão de rostos expectantes.

— Em nossa terra já há um Rei Mago. Mas, quem sabe? Algum de vocês aqui hoje poderá superá-lo no futuro. Recebam seus grimórios!

Um espetáculo começou. Grimórios de diferentes formas, tamanhos e cores flutuavam no ar, escolhendo seus novos donos. Era como assistir a uma chuva de estrelas cadentes, cada uma trazendo um pedaço de destino consigo.

Porém, nem todos estavam celebrando.

— MEU GRIMÓRIO NÃO VEIO! — gritou Asta, ajoelhado no chão com as mãos erguidas dramaticamente.

Silêncio.

O salão inteiro o encarou.

— Huh... Até o ano que vem, garoto. — murmurou o Mago da Torre, ajeitando a gola de seu manto.

— HEEEEEEEEEEIIIIIIN?! — Asta explodiu, mas sua indignação foi abafada pelas risadas que surgiram entre os presentes.

— Ele não tem magia, é claro que não vai receber um grimório. — comentou alguém.

Maki, que assistia de canto, estava prestes a sair, mas então sentiu algo estranho.

O ar parecia vibrar. Uma intensa onda de mana emanava de um grimório com um trevo de quatro folhas, flutuando até as mãos de Yuno.

— Que incrível... — murmuraram os espectadores ao redor, admirando o brilho e o poder do artefato.

No entanto, enquanto todos olhavam para Yuno, Maki percebeu outro movimento.

Uma vibração diferente, algo que parecia quase... vivo.

Um pequeno objeto em forma de cubo, adornado por olhos que pareciam observá-la, flutuou até suas mãos.

Maki franziu o cenho ao pegar o cubo.

— Que diabos é isso...?

E então...

— Você pode chamar isso de grimório, se quiser. Mas, sinceramente, eu diria que não sou um livro. — uma voz suave e debochada ecoou dentro de sua mente.

Uzumaki MakiOnde histórias criam vida. Descubra agora