Píramo e Tisbe.

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Atenção, aqui Píramo é Jungkook, e Tisbe é o Taehyung!

UMA BOA LEITURA!

(...)

Há muitos e muitos anos, vivia na Babilônia um rapaz chamado Píramo, conhecido como Jungkook, o mais belo dos jovens de seu tempo. Bem ao lado da casa dele, separado apenas por um muro, vivia Tisbe, ou Taehyung, o Jovem mais lindo do Oriente. Sendo vizinhos, acabaram se encontrando e ficando amigos. Mais que isso, em pouco tempo aquela amizade virou amor e começaram a falar em casamento. Acontece, porém, que as famílias não queria a união e proibiram o namoro. Os dois não podiam nem se falar. Como não tinham um aliado ou confidente que pudesse levar seus recados e ajudá-los, foram desenvolvendo uma linguagem de acenos e sinais. Quanto mais se ocultavam, mais o amor escondido ardia e abrasava.

No muro que separava os dois quintais havia uma rachadura, que tinha virado uma fresta, Tão apertada que passara despercebida por todos. Mas nada escapa aos olhos dos apaixonados! Jungkook e Taehyung descobriram essa fresta e logo notam que podia ser um canal para suas vozes. Píramo parava de um lado, Tisbe, do outro, e começavam a ouvir a respiração do ser amado ali pertinho. Daí a pouco estavam sussurrando: 

_ Muro, muro, deixe de ser ciumento... não fique no caminho dos que se amam! Por que não deixa que a gente se abrace?

_ Por favor, muro, se abra mais, para podermos nos beijar...

Passavam o dia todo murmurando ao lado do paredão. De noite, se despediam e beijavam as pedras do muro.

Certa manhã, quando a Aurora apagara o fogo das estrelas, e os raios do sol já tinham secado o orvalho da noite, os dois chegaram ao ponto de encontro e, como sempre, começaram a suspirar. Mas estavam muito tristes. Seus lamentos foram ficando cada vez mais sofridos. Não estavam aguentando mais. Por isso, acabaram resolvendo que, naquela noite, cada um tentaria esgueirar-se, passar pelos guardas e escapulir de casa.

Depois que fugissem, iriam encontra-se fora da cidade. Para não se perderem, marcaram um encontro junto a um túmulo que havia no campo, ao lado de uma imensa amoreira - porque a sombra da árvore podia ajudar a escondê-los, no caso de eventuais olhares indiscretos. E, como bem pertinho havia uma fonte de água fresca, seria um lugar perfeito para uma espera.

Quando a noite chegou, Taehyung conseguiu abrir a porta e sair com facilidade, sem que ninguém o visse. Envolto num véu, chegou ao local combinado e sentou-se debaixo da amoreira, cujos frutos nesse tempo eram branquinhos como neve e brilhavam sob a lua. Mas daí a pouco, apareceu uma leoa que acabava de caçar e, ainda com a boca gotejando sangue, vinha beber água na fonte. À luz do luar, Tisbe viu o animal se aproximando e correu para se abrigar numa caverna próxima. Na corrida, deixou cair o véu. A leoa encontrou o tecido e avançou sobre ele, rasgando o pano e o deixando todo sujo de sangue. Depois, bebeu água e foi embora.

Jungkook só conseguiu chegar um pouco mais tarde. Viu as pegadas da fera e ficou pálido. Pior ainda, viu o véu de Taehyung, estraçalhado e ensanguentado. Desesperou-se. Achou que Tisbe tinha sido devorado por um leão e a culpa era dele, que o convenceu a ir sozinho de noite a um lugar perigoso e não conseguira chegar a tempo para estar lá à sua espera. Chorando, abraçado ao véu de Taehyung, sacou a espada e a enterrou no próprio peito. O sangue jorrou longe e abundante, e esguichou sobre a raiz da amoreira e sobre as amoras, que foram tingidas por aquela cor de púrpura.

Ansioso para não desapontar seu amado, Taehyung voltou, olhando em volta à procura dele, e louco para lhe contar sua aventura e o perigo de que tinha escapado. Quando viu Jungkook no chão, morto e coberto de sangue, ficou fora de si. Baia no peito, arrancava os cabelos,  lava o sangue dele com lágrimas, beijava o rosto frio, Ao distinguir que as mãos do rapaz seguravam seu véu rasgado e a espada estava fora da bainha, percebeu o que ocorrera. Segurou então a espada com firmeza e se lançou sobre ela para morrer também, no aço ainda quente do corpo amado.  Com tristeza, os deus guardaram para sempre a lembrança dos dois nos frutos da amoreira - cor de sangue antes de amadurecer, e pretos de luto no apogeu da doçura, quando ficam no ponto paras erem colhidos.

E, ao amanhecer, as duas famílias, finalmente, constatando a que ponto sua intransigência tinha levado os dois namorados, consentiram que Píramo e Tisbe ficassem unidos para sempre e guardaram as cinzas dos dois na mesma urna.

(...)

"FIM"

Uma imagem do Píramo e da Tisbe .

Eu amo essa história, penso seriamente em criar uma fanfic com os dois, no futuro

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Eu amo essa história, penso seriamente em criar uma fanfic com os dois, no futuro.

Pra quem chegou até aqui, tenho que agradecer, por terem dado chance para esta adaptação.

O livrinho em si, eu tenho desde de 2008. É um livro que eu pegava sempre pra ler nos horários de leitura que tinha naquela época, e por isso uma professora acabou me dando ele. Por eu amava as lições que a gente aprendia lendo ele.

Esse é um dos primeiros livrinhos que eu amei, e que eu li quando era criança, dividir isso com vocês é muito bom, de verdade mesmo!

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Esse é um dos primeiros livrinhos que eu amei, e que eu li quando era criança, dividir isso com vocês é muito bom, de verdade mesmo!

BEIJO DA CA!!!

DEIXEM SUA ESTRELINHA, ELA NÃO MORDE...

Greco Romano | Taekook ContosOnde histórias criam vida. Descubra agora