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𝐂𝐀𝐑𝐋𝐈𝐒𝐋𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍
! 𝖆𝖈𝖈𝖎𝖉𝖊𝖓𝖙 !ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤVocê havia se mudado recentemente do Brasil para os Estados Unidos, mais especificamente para o noroeste do estado de Washington, onde existe uma cidadezinha chamada Forks. Tal qual na maioria do tempo é coberta por nuvens densas, fazendo com que quase sempre chovesse por lá. O frio, é claro, era consequência de todo aquele clima caótico. E você, sendo nativa de uma terra quente, onde o sol se destacava e dias chuvosos eram quase que raros, se mudar repentinamente para um lugar totalmente diferente te deixou com o sistema imunológico um tanto quanto "abalado".
Faziam-se duas semanas da sua chegada a cidade americana, e quatro dias que havia ficado gripada. Não que aquilo a fizesse ficar parada, você tinha muitas coisas a resolver e felizmente não estava sozinha. Helena e Marcos, seus melhores amigos, a acompanharam nessa aventura para outro país. Eram um trio inseparável, como uma família de verdade. Estavam ao lado um do outro sempre que precisavam, oferecendo apoio e o que estivesse ao alcance para se ajudarem. E como toda família, pequenos infortúnios eram inevitáveis.
⸻ S/N, deixe de ser teimosa! Você precisa descansar se quiser melhorar logo! ⸻ Helena, a mais nova dos três adolescentes ali, protestava contra a amiga que insistia em sair de casa para pedalar. ⸻ Marc, dá uma ajudinha aqui! ⸻ pediu apoio para o amigo que apenas levantou ambas as mãos em sinal de desistência. Aquela era uma discussão que ele não queria se meter.
⸻ Viu!? Até ele concorda comigo que ficar presa dentro de um quarto não vai me fazer melhorar! ⸻ S/N apontou, mesmo que Marcos não tivesse dito nada. A verdade era que a garota apenas queria sair dali, respirar ar fresco e admirar a paisagem daquela pequena cidade. Talvez, o mínimo de contato com o mundo real a fizesse bem, mas Helena discordava teimosamente. A temperatura lá fora não estava muito propicia para alguém doente, ainda mais com gripe. Helena suspirou, ambas as mãos na cintura enquanto encarava a mais velha, pensando sobre o assunto. Discutir não adiantaria em nada, se conheciam o bastante para saberem que não desistiriam tão fácil de começo.
⸻ Eu vou colocar uma roupa mais quente, ok? Aproveito e também compro algum remédio americano milagroso que provavelmente não vou saber nem pronunciar o nome. ⸻ S/N fez uma careta com o que disse, depois sorriu e caiu na risada com os dois melhores amigos.
⸻ Que besteira gente. ⸻ Marcos comentou depois de limpar o canto do olho que lacrimejara por rir tanto.
⸻ Está bem, S/N, mas vamos juntos com você. ⸻ Helena decidiu. Você sorriu sem mostrar os dentes, satisfeita por ter conseguido faze-la desistir de ir contra a sua ideia de sair de casa. Mas Marcos não gostou muito daquilo, Helena havia dito a frase no plural, o que significava que ele estava incluído naquela maluquice toda e o garoto apenas desejava se enrolar nos cobertores quentes e assistir algo na TV. Ele resmungou, atraindo um olhar cortante da mais nova, o que o fez se calar e levantar do sofá que estava deitado rapidamente. Você apenas soube rir da cena. Embora Helena fosse a mais nova dos três, sem duvidas era a mãe do grupo de amigos.
Depois daquela pequena conversa saudável, os três adolescentes subiram para o segundo andar da casa onde ficavam os quartos, e foram colocar roupas mais quentes para enfrentar o clima do lado de fora da casa. Em menos de dez minutos já estavam saindo pela porta da frente, andando até a lateral da casa e pegando suas bicicletas que ficavam apoiadas ali na parede. Subiram nelas e começaram a pedalar pelas ruas quase que literalmente desertas. Era uma cidade pequena, talvez aquilo fosse normal. Ou apenas era algo dos americanos, não aproveitar a vizinhança e a cidade em que viviam.
Os três brasileiros pedalavam cada vez mais rápido, aproveitando a sensação de liberdade que aquilo os dava. S/N soltou ambos os lados do guidom da bicicleta, abrindo os braços enquanto parava de pedalar e fechava brevemente os olhos, apenas se deixando ser levada pelo impulso e pelo vento. Amava fazer aquilo e certamente estava amando aquela cidade. Mesmo que tivesse ficado doente logo na segunda semana que se mudou, o clima frio e a presença gritante da natureza a sua volta a fazia bem. Podia se acostumar com aquilo.
⸻ Droga, Marcos! ⸻ você ouviu Helena gritar, o som de algo pesado caindo em seguida. O grito da garota foi o bastante para te fazer abrir os olhos e sair daquele casulo confortável, mas só depois do barulho que você voltou as mãos ao guidom e freou, apoiando os pés no chão e virando parte do corpo para o lado, enfim vendo o que acontecera. Seu amigo estava caído no meio da pista, era visível o queixo e um lado da bochecha ralados. Ele resmungava pela dor dos machucados, encarando a perna direita como se também estivesse ferida. E talvez estivesse, mas no momento apenas dava pra ver a calça jeans levemente gasta pelo impacto.
⸻ Caramba, isso tá ardendo muito! ⸻ reclamou em voz alta, fechando os olhos com força para não chorar por aqueles machucados.
⸻ Meu deus, o que foi que aconteceu aí?! ⸻ S/N perguntou, visivelmente preocupada com o estado do melhor amigo. Ela desceu da bicicleta e a deixou de qualquer jeito na estrada, dando uma curta corrida até onde o amigo estava. Helena a seguiu, estando um pouco mais perto do garoto, então chegando instantes antes da mais velha.
⸻ Esse idiota tentou me cortar! ⸻ Helena disse com raiva, explicando que Marcos havia tentado colocar a bicicleta na frente dela, algo comum que as crianças faziam pra zoar e depois deu um tapa na nuca do amigo como se o repreendesse pelo que fez.
⸻ Aí! ⸻ Marcos reclamou, fazendo uma careta de dor.
⸻ Qual é, o moleque já está todo machucado e você ainda bate nele!? ⸻ S/N perguntou incrédula pela ação sem juízo da amiga, mas querendo rir por dentro, se contendo suficientemente para parecer séria o bastante para tomar as rédeas daquela situação.
⸻ Ele mereceu! ⸻ retrucou a mais nova. Você suspirou, tossindo em seguida e depois se levantando. Teriam que ir ao hospital, era o único jeito visto que não tinham nada em casa que pudessem usar além de pomada. Mas e se ele tivesse quebrado algo? Ou sabe-se lá mais oque que um acidente de bicicleta pudesse causar.
⸻ Beleza, vou te ajudar a levantar e vamos para o hospital. Assim eu também passo no médico e tomo os remédios certos pra essa gripe chata. ⸻ disse por fim, colocando as mãos por baixo dos braços do amigo, com cuidado para não pegar em lugares doloridos e o ajudando a se levantar. Helena, que por sua vez mantinha a cara emburrada por ainda estar zangada, ajudou levantando a bicicleta do amigo do chão e o entregando. Marcos se apoiou na bicicleta e com isso puderam ver que ele mancava.
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TERÁ CONTINUAÇÃO!
Apenas estou dividindo o imagine porque se não ficaria um capítulo muito grande.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 1184.
Imagine autoral!
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐌𝐔𝐋𝐓𝐈-𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎
Fanfictionㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 𓂃𝟎𝟔 / 𝟎𝟓𓂃 ㅤ𝕻𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎̷𝐍𝐍᳢𝐈𝐒𝐓𝐄ㆍ̷𝕴𝐈𝐌𝐀𝐆̷𝐈𝐍𝐀𝐓̷𝐈𝐎𝐍 ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤ 𝕵𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗇𝖺𝗂𝗌 𝗆𝖾𝗌 𝗅𝗂𝗆𝗂𝗍𝖾𝗌, ㅤ 𝖼'𝖾𝗌𝗍 𝗉𝗈𝗎𝗋𝗊𝗎𝗈𝗂 𝗃𝖾 𝗏𝖺𝗂𝗌 𝖺𝗎-𝖽𝖾𝗅𝖺̀. ㅤ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄  ̄  ̄ ̄ Um livro de Imagines...