A cada curva que a vida dá, me adentra uma melancolia
Eu preciso me entregar, a adrenalina é viciante
Eu queria me entregar a fazer as loucuras que me passam na cabeça.
Ela segue sem freios, é um susto a cada visagem
Eu sinto que nunca serei suficiente para mim mesmo
A hipocrisia tenta me comer todo dia, me prendendo a ser confortável para os outros.
É como se nada se importasse, meu corpo não me obedece.
Acredito que o universo não pode me libertar, criatividade de mais.
Estou com o costume de romper as palavras para as ilusões.
Espero que um dia eu seja corajoso o suficiente.
Permitir que as rodas esmagam meu coração, da forma mais fria possível.
Loucura imaginar, da mesma forma que sinto, me devaneio.
Arranhando as garrafas pelo caminho, ela está me levando para a libertação.
Se um dia eu partir com o coração nas mãos, teremos mais um jogo perdido.
A máscara estampa a bravura que desejo ter para partir.
Apenas espero não me perder, em círculos e moinhos.
Será desesperador, repetir as curvas com as mesmas emoções.
Eu lembro que afrouxei as rodas antes de sair.
