Sensações

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Oi Carrares, desfrutem desse capítulo que possui o mesmo nome que esse conjunto de ones delas, espero que gostem ❤

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Desde que havia beijado Carmem Wollinger enquanto estava no corpo de Neném, Paula não pensava em outra coisa senão nos lábios, corpo, cheiro, toque, voz daquela diaba loira, e ela não queria admitir, mas as sensações que aquela mulher lhe causou, ah...

E foi por isso que Paula decidiu arriscar tudo e contou que aquela noite era ela quem estava no corpo de Neném, ela não tinha nada a perder mesmo, e se ela fosse escolhida pela morte ao menos ela saciaria a louca vontade de ter Carmem.

 Obviamente de primeira Carmem não acreditou, mas depois que Paula contou tudo que ocorreu com riqueza de detalhes ela não teve dúvidas de que aquela noite no Arriba Caracas era Paula que se fazia presente. 

Paula pediu apenas uma noite, e surpreendentemente Carmem aceitou.

 Elas marcaram um jantar e depois seguiriam para o motel de onde tudo aquilo havia começado : Arriba Caracas.

E era ali que elas se encontravam no momento, só que diferente daquela vez agora Carmem se mantinha sentada, com o olhar perdido, retraída e até tímida.

"Carmem, nós podemos ir embora se você quiser, tá? Você não precisa se sentir obrigada a nada."

Paula disse isso olhando para Carmem e recolhendo suas coisas para ir embora.

"Vamos?"

Paula seguia para a porta com as coisas das duas quando Carmem segurou seu braço, impedindo-a de abrir a porta para irem embora.

"Eu quero Paula, mas..."

"Mas?"

"É que minhas experiências com mulheres foram poucas, eu não sei bem o que fazer."

Dizia com toda sinceridade que possuía, ela se sentiu constrangida por talvez descontruir a imagem de mulher decidida e confiante que Paula pudesse ter tido dela.

"Só me toque da forma que você gosta de ser tocada!"

"Okay..."

Carmem ainda estava com medo de decepcionadar Paula, mas o que a Terrare lhe disse  deu-lhe mais segurança.

"Vem!"

Paula largou as coisas no chão e pegou as mãos de Carmem, guiando-a para a beira da cama e incitando a mulher a se sentar de frente para ela.

 Inicialmente, beijavam-se de uma forma terna, mas com o tempo o beijo ganhou intensidade, e logo os lábios de Paula percorriam pescoço, clavículas e atrás da orelha da loira, aquele era seu ponto fraco, e ela que reprimia gemidos não se conteve.

"Ah, Paula..."

Ela disse de olhos fechados num suspiro suave.

"Você gostou disso, meu amor?"

Paula deu continuidade naquilo que arrancava os sons da mulher até notar que não obteve nenhuma resposta verbal de Carmem, e resolveu brincar com isso, afinal, não seria uma noite que faria mudar a relação delas. 

"Gostou?"

Ela tinha parado as carícias e via a mulher ruborizar e fazer um grande esforço para responder.

"S-sim, muito!"

Paula riu internamente, se com o mínimo ela já ficava assim, imagina quando ela desse seu melhor. 

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