Brasil era um jovem conde que vivia bem na burguesia com seu pai visconde Portugal, que cuidava muito bem do filho, o ensinando a ser gentil e educado, brincando com o mesmo nas tardes de sol, e lhe contando lindas histórias e poesias nas noites chuvosas. Tudo ia bem, até que Portugal se casou com o conde Espanha, que tinha dois filhos, o mais velho Peru e o caçula Bolívia, os três eram mal intencionados, queriam todas as riquezas de Portugal para si, tanto que um dia envenenaram o coitado o matando.
Brasil acabou virando escravo da casa mesmo em meio ao luto do pai, fazia tudo o que os três queriam e ainda tinha que limpar a casa e cuidar dos animais. Sua única alegria eram seus amigos animais, que o ajudavam e o consolaram, até roubavam coisas para o Brasil lembrar do seu amado pai.Espanha- BRASIIIIIIL!!!
Brasil subiu as escadas correndo, seus trapos rasgados parecia querer desmanchar a qualquer momento.
Adentrou o quarto de quem o chamara, e vira, em seu belo traje burguês, em tons de vermelho e dourado.
Brasil- Senhor Espanha? Chamou?
Espanha- Terminou de limpar a casa? Ou é imprestável até pra isso?
Brasil- Terminei sim senhor, já alimentei os animais e já limpei a mesa do jantar.
Espanha- Viu se tem correspondência?
Brasil congelou, ele não lembrou de olhar a caixa de correspondência, de tantas tarefas esqueceu a que, para Espanha, era a mais importante.
Os poucos minutos em que Brasil exitou em responder foram suficientes para Espanha tirar suas próprias conclusões. E em sua resposta silenciosa deu um tapa no rosto do menor.
Espanha- Eu acho extraordinário que você só serve pra uma coisa, se não fosse sua beleza…
Espanha sentou na beirada da cama e abriu o zíper da calça, tirou o membro pra fora e chamou Brasil com apenas um sinal de mão.
Brasil correu e se ajoelhou na frente do mesmo abocanhando seu membro, começou com leves sucções e passou a ir mais fundo com o tempo.
Espanha- Wmmm lembre-se, sem gracinhas…
O maior agarrou a cabeça de Brasil com as mãos guiando o mesmo a ir mais fundo, Brasil já estava acostumado, não iria se engasgar tão fácil, não de novo.
Espanha começou a estocar a garganta de Brasil até chegar ao seu ápice, olhou pro mesmo com nojo e resmungou.
Espanha- Para que aprenda a não esquecer mais dos seus deveres, na próxima terei o prazer de te dar um castigo pior…AGORA ME TRAGA A CORRESPONDÊNCIA ANTES QUE EU ME IRRITE MAIS!!!
Brasil correu escadaria a baixo indo até a caixa de correio do lado de fora do quintal, limpava a boca com os poucos trapos que lhe cobriam os braços.
Quando chegou viu uma coisa inédita, uma carta do palácio, uma carta do rei, havia outras cartas de impostos, cartas de parentes do espanhol e o jornal de notícias, mas o que atiçava a curiosidade no Brasil era a carta dourada.
A única carta que não podia ler, lembrou que não podia demorar muito tempo para levar as cartas ao seu madrasto e correu de volta ao quarto de Espanha.
Bateu a porta e entrou com reverência, viu que já não eram só dois na sala, agora se encontravam os quatro.
Lá estavam Peru e Bolívia, com seus vestidos em decote V, entupidos de babados e tão afortunados de jóias que brilhavam com a luz vinda da janela.
Peru- Papai te castigou de novo? Você é mesmo uma vergonha.
Bolívia- Papai, por que não o expulsa de casa? Ele nem merece viver no NOSSO teto.
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✨Contos de countryhumans✨
RomanceInspirada pela @LadyOscar7, vou criar esse livro adaptado com famosos contos de nossa infância, porém, ao invés dos personagens que conhecemos, vou colocar em seus lugares os países que serão da escolha dos leitores (com excessão dos personagens pri...