Entrar no Mobdick foi fácil de mais.
O poder de Tanizaki camuflou a detetive e Atsushi para que entrassem despercebidos na fortaleza flutuante da guilda.
Seguindo em busca da sala de controle ou algum dispositivo para cancelar a queda, eles cruzaram o caminho com Akutagawa.
A mulher do tempo imediatamente parou o tempo, deixando Atsushi fora da influência da sua habilidade.
--Vamos seguir o plano, Sushi - falou para o amigo --Eu cuido de Akutagawa e você segue para impedir a queda.
O homem tigre concordou, focado.
--Tome cuidado - respondeu passando por Akutagawa paralisado e sumindo de vista.
Desativando sua habilidade, ela sorriu ferozmente para o mafioso.
--Quanto tempo, diabo - ela fixou seus olhos nos dele enquanto diminuía a distância entre eles em meio à ponte --Mais uma vez nos encontramos em lados opostos.
O usuário da habilidade Rashomon a observou com os olhos faiscando.
--Vejo que tentou igualar a luta - ele comentou --Tanto faz. Eu acabo com você e depois acabo com o homem tigre também.
Ela sacou duas adagas, pois sabia que as balas não teriam efeito nele.
--Você pode tentar isso, aproveitar essa chance para se provar mais forte do que nós dois - ela ponderou --Ou pode se juntar a nós, impedir a queda do Mobick sobre a cidade, salvando a todos, incluindo Dazai, Gin e todos que conhecemos.
Akutagawa usou sua habilidade para ataca-la, mas ela desviou e atirou uma adaga em direção a ele, que usou o Rashomon para devorar o espaço e protege-lo.
A detetive sorriu para ele, limpando o suor em sua testa.
--Dazai já te reconhece, Akutagawa - ela falou --Ele sabe da sua força. Agora mostre a ele que você não é só uma besta descontrolada. Nos ajude a salvar a cidade e, depois disso, tenho certeza de que ele falará isso para você.
O moreno negou com a cabeça e enviou uma estaca em direção à mesma, que girou e saiu do alcance, se aproximando dele enquanto desviava da sua habilidade e a atacava com suas lâminas.
--Você não tem como saber disso, está falando só para me convencer. Quer minha ajuda para fazer isso antes que o tempo acabe.
Akemi atirou uma adaga para cima e estalou os dedos, parando o tempo novamente, cuidando para que sua habilidade não atingisse o outro. A adaga ficou congelada, assim como tudo além dela e do mafioso.
--Eu não me preocupo com o tempo - ela se aproximou do mesmo, que observava a adaga surpreso --Esqueceu que tenho ele em minhas mãos?
Parando em frente a ele, seus olhares se cruzaram e um arrepio os percorreu.
--Você e Atsushi salvarem a cidade faz parte de um grande plano de Dazai, é só o que sei - contei a verdade --Estou aqui para se tudo der errado, resetar as coisas e tentarmos novamente.
--Você tem esse poder? - ele perguntou e a detetive assentiu.
--Não gosto de usa-lo, mas o farei para salvar a cidade. Podemos contar com você, Akutagawa?
O moreno agarrou o queixo dela com um pouco de força, levantando seu rosto.
--Você fala como se pudesse falar por Dazai - os olhos dele desceram para os lábios entre abertos dela, depois voltando a focar em seus olhos --Agora tenta me usar. Eu não sei o que você tem feito, mas sei que está mexendo com a minha cabeça, pequeno demônio sádico.
-Mexendo com sua cabeça? De que forma?
Ele balançou a cabeça.
--Eu não sei como, nem porque - ele fechou os olhos por um momento e respirou fundo voltando a os abrir --Mas você fez algo comigo. Você se fixou em meu cérebro e me atormenta como um fantasma.
A detetive sorriu sentindo os dedos dele ainda apertarem seu queixo, seu coração batendo rápido demais.
--Que forma estranho de dizer que está apaixonado - ela sussurrou --Pelo menos me beije, idiota.
Ele a beijou com força, como se tentasse através daquele contato arrancar-la a força de seu pensamento, exorciza-la de seu coração.
Soltando seu rosto, ele a puxou para perto com urgência colando seus corpos e ela suspirou, o abraçando pelo pescoço.
Deslizando suas mãos pelas laterais do corpo dela, ele tocou a ponta de sua lingua no lábio inferior dela pedindo passagem e aprofundou o beijo a arrebatando por completo.
A detetive deslizou suas mãos para as costas dele, entrando dentro de sua camisa para tocar sua pele quase febril.
Ele a pressionou contra a amurada, a fazendo sentir o quanto a queria.
Ofegando ela arranhou as costas dele o puxando para mais perto, como se nunca fosse perto o bastante.
Sem fôlego, eles interromperam o beijo. Antes que pudesse voltar a si, ela sentiu a boca de Akutagawa deixando uma trilha quente de beijos pelo seu pescoço.
--Eu preciso de você - ele sussurrou rouco e ela segurou seu rosto o fazendo olhar em seus olhos --Eu preciso de você para não enlouquecer, pequeno demônio.
Sorrindo, ela o beijou rapidamente.
--Pois eu quero que enlouqueça, Akutagawa - encostou sua testa na dele o olhando com um sorriso que com certeza voltaria para o atormentar --Enlouqueça, pois estou enlouquecendo também.
--O que você quer dizer? - ele perguntou segurando sua cintura.
--Eu quero dizer... - ela mordiscou o lóbulo de sua orelha --Que quero você. Você também vive atormentando meus pensamentos, é a tentação que quero cair.
O integrante da máfia do porto sorriu e a beijou mais lentamente, mas não menos quente. Subindo seus dedos por sua barriga e segurando um dos seus seios com força, a fazendo gemer.
--Akutagawa - ela gemeu seu nome e ele mordeu seu pescoço, abrindo os primeiros botões da blusa dela e beijando seu colo, mordiscando seus seios por cima do sutiã, fazendo todo seu corpo latejar e queimar --Me faça sua, agora.
--Agora? - ele perguntou e gemeu quando ela roçou sua perna no membro dele --Aqui? E aquilo sobre salvar a cidade?
A detetive apontou com a cabeça para a adaga ainda paralisada no ar.
--Temos o tempo que quisermos - ela beijou o pescoço dele --Esqueceu que sou a mulher do tempo?
O moreno riu baixo e selou seus lábios.
--Então era isso que você queria dizer sobre usar sua habilidade para outras coisas? - a provocou e ela riu inclinando a cabeça para trás --Vem.
Ele segurou a mão dela e eles seguiram para fora da ponte, para um corredor escuro cheio de portas. Tentou abrir a primeira e estava trancada, a segunda também, a terceira estava aberta e dava para um escritório com alguns papéis espalhados, como se tivessem revirado tudo ali para pegar o necessário às pressas e sair.
O mafioso usou o rashomon para derrubar tudo que estava em cima da mesa e fechar a porta.
A detetive tirou seu casaco e o deixou sobre uma cadeira, Akutagawa tirou seu sobretudo e sua camisa, com seus olhos fixos nela que terminava de desabotoar sua blusa e a tirava.
Andando até ele, ela o beijou, deslizando seus dedos sobre o ombro e peito dele, sentindo sua pele arrepiar.
--Cale essa voz na minha mente que diz que é um erro - ela sussurrou e ele a empurrou sobre a mesa.
--Talvez seja um erro - ele abriu seu sutiã e a ajudou a tirar --Mas eu prometo nunca me arrepender.
Voltaram a se beijar com paixão, a detetive apoiava uma mão para trás para se manter erguida e a outra desceu pelo tronco do mesmo, abrindo sua calça e seguindo sua linha v para dentro de sua cueca.
Ele ofegou, se sentindo zonzo com os dedos delas fechados frios sobre seu membro dolorosamente duro, o sentindo latejar.
--Akemi - gemeu com os olhos fechados --Você está acabando comigo.
--Pensei que era você que pretendia acabar comigo e depois ir atrás do homem tigre - ela riu baixo --Parece que o jogo virou.
--Ainda planejo acabar com você - ele mordiscou seu mamilo e ela bombeou seu membro de uma forma lenta e torturante --Só que... -ele gemeu arrastado --De outra forma.
A detetive sorriu puxando seu rosto para beija-lo. Se livraram dos restos de suas roupas e Akutagawa se encaixou em sua entrada, segurando sua cintura.
Sentindo seu núcleo queimar e latejar de desejo, ela se apoiou nos ombros dele, o olhando nos olhos e deu sorriso o incentivando a ir em frente.
A penetrando lentamente, ele gruniu. Um arrepio percorrendo a espinha da detetive, que apertava os ombros dele com força.
Ela gemeu e ele parou onde estava, se inclinando para beija-la com ardor, suas mãos passeando pelo corpo dela como se tentasse conhecer cada parte e gravar em sua mente.
--Continuo?- ele sussurrou quase sem voz e ela assentiu com a cabeça, deslizando seus dedos para o fim das costas dele, enterrando suas unhas ali.
Entrando por completo, ele mordeu próximo a seu seio deixando marcado e ela estremeceu, descendo suas mãos para a bunda pequena dele e apertando sem dó.
O integrante da máfia do porto começou a se mexer lentamente para que ela se acostumasse, ela rebolou após ele sair e entrar e essa foi a deixa.
Segurando sua cintura, ele começou a estocar rápido e profundamente, a fazendo gemer alto. Por sorte o tempo estava parado e ninguém poderia ouvir.
Com todo o resto do mundo congelado, eles queimavam lentamente. Mergulhavam um no outro e se afogavam entre suas pernas, braços, boca e pele.
Entre o paraíso e o inferno, eles se seguravam um ao outro, à deriva, perdidos e tentados.
Akutagawa a virou para que se deitasse de barriga para baixo sobre a mesa e ela gemeu com a sensação dos seus seios espremidos contra a mesa gelada.
Deslizando seu rosto pelas costas dela, com o cheiro da detetive enchendo seus pulmões e o gosto em sua língua, ele mordeu uma banda de sua bunda, a fazendo se esticar.
--Diabo - ela gemeu e ele riu, abrindo as pernas dela e voltando a adentra-la de uma vez, a fazendo se segurar na mesa com força.
Ele segurou a cintura dela com força e começou a se mover sem gentileza, a fazendo ofegar e gemer sentindo que estava chegando lá pela segunda vez.
--Me bata - ela sussurrou e ele bateu em sua bunda sem muita força --Mais forte, Akutagawa.
Dando um tapa forte, ele gruniu sentindo ela rebolar sobre a mesa e não parou de se mexer até se derramar nela ao mesmo tempo que ela chegou ao seu ápice com um gemido alto.
O integrante da máfia se deitou ao lado dela na mesa, os dois estavam suados e ofegantes.
Ela virou o rosto para observa-lo, sem energia para nada além disso e ele selou seus lábios, acariciando seu rosto com delicadeza.
--Consegue manter o tempo parado mesmo se der um cochilo?- ele perguntou e ela assentiu sonolenta --Então durma um pouco, pequeno demônio sadomasoquista.
A detetive sorriu.
--Só não tente me matar durante o dono, Aku...
O moreno tirou as mechas de cabelo dela que caiam sobre seu rosto e beijou sua testa.
--Eu não quero lutar com você, se não estiver me atacando com tudo que tem - ele repetiu o que disse na primeira vez que se beijaram --Pode dormir tranquila, estamos de trégua para salvar a cidade, não estamos?
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Meu melhor inimigo
FanfictionAkemi sempre teve o tempo em suas mãos, mas tudo ficou fora de controle quando seu maior inimigo a beijou em um noite qualquer. ~Short fic~