Strawberry Cake | L.S

Capítulo dois: Confeitaria

Obrigada pelos 1k!! Vocês são incríveis:)

Os raios solares entravam pelas frestas da cortina iluminando o pequeno corpo que ressonava tranquilamente no centro do ninho aconchegante. Fazendo assim com que o ômega despertasse aos poucos de seu estado onírico, voltando aos poucos a consciência, demorando alguns segundos para se dar conta de que não estava mais em seus doces sonhos e sim em sua não-tão-doce realidade.

Louis se dá ao luxo de ficar apenas mais alguns minutos se deliciando do conforto de seu ninho, envolvendo seu corpinho em um dos cobertores que haviam ali, ficando totalmente submerso no amontoado de panos. O ômega esfrega sua bochecha no travesseiro abaixo de si, desejando somente poder fechar os olhos e retomar ao seu sono, não sendo possível, pois o mesmo precisava abrir a confeitaria onde trabalhava, conferindo em seu celular que faltava apenas 50 minutos para que começasse o funcionamento da mesma.

O ômega então toma coragem e se levanta de seu conforto, direcionando seus pezinhos para o banheiro, onde ele toma um banho refrescante e faz sua higiene, saindo de lá vestindo apenas sua lingerie de rendinha rosa enquanto se decide com qual roupa iria passar o seu dia, optando por fim por usar um vestidinho branco com detalhes em vermelho que se modelava com perfeição em seu corpo, colocando seus acessórios costumeiros e pondo em seus pés uma sapatilha delicada branca. Ele até pensou em pegar seu casaco, porém mudou de ideia ao vislumbrar pela janela o sol que fazia em Londres naquele dia.

Com tudo pronto, ele saí de seu apartamento trancando a porta e se direcionando ao elevador, encontrando dentro dele a Sra. Parker, uma ômega bem velhinha que morava no andar acima do seu. Louis a amava, gostava de passar horas e horas ouvindo-a contar sobre suas histórias com sua falecida esposa, com quem foi casada por mais de 40 anos, o ômega sempre escutava tudo atentamente, sempre fissurado pelo forma a qual a ômega se referia à esposa, em todas as vezes ele se pegava imaginando quando viveria um amor tão puro e duradouro como aquele. Pois, o ômega ainda sonhava em encontrar um alfa para cuidar de si, alguém que o ame e o dê uma família com muitos e muitos filhotes. Porém no auge dos seus 25 anos, Louis estava começando a duvidar se um viveria isso.

Tomlinson adentra ao elevador já apertando o botão que o levaria para o térreo, logo após cumprimentando a outra ômega presente com um meio abraço e beijo na bochecha, recebendo o mesmo em troca. Os ômegas então engatam em um assunto qualquer sobre banalidades do dia á dia enquanto esperam chegar ao seu destino. Assim que as portas do elevador se abrem na recepção do prédio o ômega se despede da senhora e vai em direção ao portão de saída, cumprimentando brevemente o porteiro quando passa pelo mesmo. Chegando enfim nas ruas ensolaradas de Londres, pronto para começar o seu trajeto em direção à confeitaria.

O Ômega verifica seu relógio de pulso e constata que faltam cerca de 20 minutos para às 8h da manhã, que é quando começava o funcionamento da confeitaria, ele ainda tinha tempo, pois o estabelecimento se localiza a apenas duas quadras de distância de seu prédio. Arrumando sua bolsa embaixo de seu pequeno braço ele inspira fundo, arrumando forças para sua breve caminhada e para o dia trabalhoso que ainda estava por vir. Nem imaginando que ao final deste dia teria uma surpresa que deixaria toda a sua vida de cabeça pra baixo.

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- Obrigada, volte sempre! - Já era o que parecia ser a milésima vez que Louis dizia aquela frase naquele mesmo dia, sempre com um sorriso educado e meigo no rosto enquanto se despedia dos clientes.

Por mais que fosse cansativo o ômega se sentia feliz, havia sido um dia bastante agitado na confeitaria, havia vendido todas as levas de doces e bolos que haviam sido produzidos por si, sobrando apenas uma travessa com alguns bolinhos de morango que haviam acabado de sair no forno. Mas não seria um custo, daria aqueles bolinhos para que sua amiga Taylor, uma professora que lecionava para o jardim de infância, levasse de presente para seus alunos novamente, a alfa havia comentado consigo que os pequenos haviam amado os bolinhos quando a mesma os levou da última vez.