4° capítulo

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Hogwarts, 2 de setembro.

Acordo com a luz do sol no meu rosto e observo ao redor vendo as camas da minhas companheiras que ainda nem conheci arrumadas e penso que horas são para elas já terem acordado e saído.

Olho para o relógio que está na parede e vejo que já são 8:50 faltando dez minutos para as aulas começarem.

— Merda. — Resmungo ao saber que estou super atrasada.

Me levanto muita apressada entrando no banheiro para fazer minhas higiene e ir até o guarda-roupa procurar o meu uniforme escolar. Quando vejo que estou pronta vejo qual vai ser minha primeira aula e me espanto ao saber que é poções, a matéria que o meu pai da aula.

Começo a correr pelos corredores vazios sabendo que já passou das 9h e paro na frente da porta da classe com o coração na mão.

Dou três batidas na porta a espera de algum aluno abrir a porta, mas como o azar fez questão de nascer comigo, o meu pai abriu com a pior carranca que vocês já viram na vida.

— Atrasada a quinze minutos senhorita Snape. — Atrás do meu pai vejo o Malfoy e seu grupinho tentando esconder as risadas ao me ver naquela situação.

— Me desculpe professor, mas o meu alarme ele não tocou me deixando acordar atrasada. — A carranca do meu pai não melhora nem um pouco me deixando com mais medo do que já estou.

— Sem desculpas esfarrapadas, para aprender a lição vai ficar aqui fora até que a aula acabe, assim terá mais tempo para lembrar que tem compromissos. — Meu pai fecha a porta na minha cara me deixando sozinha naquele corredor vazio.

Me sento no chão tentando entender como o meu pai me expulsou da sala mesmo sendo verdade o que eu disse.

— Pensei que você fosse mais inteligente. — Um garoto aparece de repente do meu lado me fazendo virar o rosto para pessoa que chegou do nada.

— Perai, o que? — Não estava entendo absolutamente nada, sou expulsa da classe ao qual nem entrei e um garoto totalmente estranho está me chamando de burra.

— Além de burra, é surda? — O menino se senta do meu lado tirando um cigarro do bolso e acendendo o mesmo.

— Primeiro: Você não é ninguém para falar desse jeito comigo
Segundo: Todo mundo sabe que é proibido fumar aqui na escola. — Mesmo depois de mim avisar sobre o cigarro o mesmo continua a usá-lo ignorando o meu aviso.

— Você é sempre esquentadinha desse jeitinho?

— Cara, qual é sua que até agora eu não entendi? — Esse menino está me deixando mais confusa do que já estou.

— Depois diz que não é burra. — Ok. Esse garoto sabe como tirar alguém do sério, e ele está conseguindo.

— Qual é sua em cara? Você me ofende, fala comigo sendo que eu nunca te vi na minha vida e ainda por cima fuma perto mim, algo  que eu ODEIO.

— Eu sei. — Decido ignorar o idiota ao meu lado porque se não alguém vai sair morto daqui.

Fico calado durante alguns minutos esperando a aula acabar para o meu pai me dar um esporro pelo meu atraso.

O menino me olha pelo canto dos olhos observando o quanto eu estava inquieta naquela situação. Olho pro rosto do mesmo e vejo que ele tem algumas cicatrizes ao redor do rosto, com cachos bem definidos caindo por cima dos seus olhos cor de amêndoa, que estão agora me pegando em flagrante ao perceber que estou olhando demais para ele.

— Pode me admirar, eu deixo.

— Você é muito convencido né garoto? — Eu nem sei o nome do menino, mas sei que ele tem alguma coisa de diferente e eu vou descobrir o que é.

My Possessives(Draco Malfoy E Mattheo Riddle)Onde histórias criam vida. Descubra agora