Capítulo Único

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Desculpa os erros.

Boa leitura!! 💜💜

[...]

Jungkook

- Eu gostaria de saber o que você está fazendo. – Ouvi a voz do meu marido, e eu senti meu sangue gelar e meu coração acelerar. Olhei para trás lentamente, o vendo com as mãos na cintura, batendo o pé no chão. – Que barulho foi aquele? E o que você está escondendo aí?

Eu olhei para ele culpado, sorrindo enquanto escondia a minha obra de arte em minhas costas.

- Eu? – Falei, apontando para meu peito. – Eu não estou fazendo nada, amor. Por que você acha que eu estou escondendo algo? – Perguntei, fazendo bico.

Mas meu querido marido não caiu nesse meu pequeno teatro, cruzando os braços bufando baixinho.

- Não se faça de bobo, Jungkook! – Falou, e eu sorri forçado, tentando pensar em algo que me livrasse da bronca que eu levaria. – Eu ouvi nitidamente o barulho de algo quebrando, o que você quebrou?

- Amor... Eu, eu posso explicar! – Falei, me afastando quando ele chegou perto de mim, querendo ver o que tinha atrás de mim. – Não se aproxima! – Pedi desesperado, meu coração parecia que sairia pela minha boca. Engoli em seco várias vezes, tentando pensar.

- Jeon Jungkook! O que diabos você está escondendo de mim? – Questionou, olhando para mim com o cenho franzido. – Não adianta querer esconder, mostre isso para mim agora! – Mandou em um tom autoritário.

Eu estava ferrado.

Muito ferrado.

Não tinha mais como esconder, então eu desisti e me preparei para o sermão que levaria.

Lentamente, eu tirei minha mão de minhas costas, mostrando para ele o que estava escondendo e eu vi sua expressão de raiva sumindo para uma incrédula, como se não acreditasse no que estava vendo.

Eu abaixei a cabeça, não olhando para seu rosto.

- O que... Mas... Jungkook! – Diz, se aproximando de mim rapidamente e eu fiquei parado. Ele segurou minhas mãos, tirando os cacos de vidro com cuidado. – Você se machucou, amor! – Falou preocupado, vendo o sangue escorrer do pequeno corte em minha palma.

Eu nem ao menos havia sentindo que me machuquei, só me toquei disso agora que ele disse. O local ardia mais que doía, então eu acabei não dando muita bola.

Minha preocupação no momento era de ter chateado meu marido ao ter quebrado sua caneca favorita sem querer.

Eu estava limpando as coisas na cozinha quando bati na caneca com o braço e ela caiu no chão quebrando em vários pedaços, e eu no desespero sai recolhendo todos antes que ele aparecesse na cozinha.

Eu devo ter me machucado nesse meio tempo e não notei devido ao desespero que sentia subir pela minha espinha.

- Me desculpa... – Falei baixo, sentindo meus olhos arderem. – Eu juro que não queria quebrar a sua caneca. – Falei, e meu marido me olhou rapidamente.

- Jun, a caneca é o menor dos meus problemas agora. Olha para sua mão! – Falou, e eu apenas me mantive calado. – Vem, vamos cuidar disso.

Ele saiu me puxando, tomando cuidado com os cacos restantes no chão. Meu marido me levou até o banheiro, me fazendo sentar na tampa da privada e eu fiquei ali quieto enquanto ele cuidava da minha mão.

Ele pegou a caixinha de primeiro-socorros, pegando um pedaço de algodão o molhando com soro e passou no corte com cuidado, como se não quisesse me fazer sentir dor.

Ele teu um pequeno aperto no local, querendo ver se não tinha algum fragmento no corte e só depois ele enfaixou o machucado.

Depois que ele terminou, ele olhou para mim preocupado e eu mantive minha cabeça baixa.

- Jun, olha para mim. – Pediu baixinho, e eu levantei a cabeça lentamente, olhando para ele. Meu nariz ardia e meus olhos estavam marejados.

- Me desculpa. – Pedi, sentindo as lágrimas caindo do meus olhos. – Foi sem querer. – Sussurrei, passando a mão boa em meu rosto.

- Jun, eu não ligo que a caneca tenha se quebrado, eu posso comprar outra. Minha preocupação é você. – Diz, segurando meu rosto com carinho, limpando as lágrimas com os polegares. – Não chora, meu bem. Tá tudo bem, ok? – Falou, me puxando para um abraço.

Eu afundei meu rosto em seu pescoço, soluçando. Eu me sentia péssimo, mas ao mesmo tempo aliviado que ele não estava chateado comigo.

Depois de tempo, com meu marido me abraçando apertado, sussurrando palavras fofas em meu ouvido, eu consegui me acalmar.

- Se sente melhor? – Perguntou, e eu acenei com cabeça, fungando baixinho. Meu marido pegou uma toalhinha passando no rosto com cuidado, e eu sorri pelo seu carinho comigo. – Vem bebê, vamos para a sala.

Ele me puxou devagar, me fazendo levantar e eu o segui até a sala. Ele se sentou no sofá, batendo em suas coxas em um pedido mudo para que eu me sentasse ali.

Sem hesitar, me sentei em seu colo com cada perna em um lado da cintura dele. Apoiei meus braços em seus ombros, acariciando sua nuca devagar.

- Não fica tristonho com isso neném, você é mais importante do que aquela caneca. – Falou baixo, esfregando seu nariz no meu, em um beijinho de esquimó. – Desfaz esse biquinho, ou eu vou morder. – Falou, tentando ser ameaçador.

Eu ri, aumentando o biquinho. Assim como havia falado, ele mordeu meu biquinho de leve, me dando vários selares depois e eu retribui com entusiasmo.

Ficamos trocando beijinhos por um longo tempo, e eu pude sentir o nó em minha garganta sumir e meu coração ficar quentinho. Segurei o rostinho do meu marido, o enchendo de beijos ouvindo sua risadinha.

- Prometo que compro uma nova para você. – Falei, esfregando suas bochechas. Meu marido arqueou uma sobrancelha, negando com a cabeça. – Não adianta falar que não precisa, eu vou comprar mesmo assim. – Falei, antes que ele pudesse dizer alguma coisa.

- Tudo bem, mocinho. Se isso for fazer você se sentir bem, eu okay com isso. Mesmo que eu não achando necessário. – Falou, me dando mais um beijinho no boca. – Você é um bebê teimoso.

- Aprendi com você, bebê. Você consegue ser mil vezes mais teimoso que eu. – Falei, e ele me olhou incrédulo.

- Hey, eu não sou teimoso! – Negou, me dando um aperto na cintura. – Teimoso aqui só você e ponto final.

- Você pode me chamar de teimoso, mas eu não posso chamar você assim? Que injusto, amor! – Falei fazendo manha, olhei para ele fazendo biquinho. – Poxa...

- Ah não, não me olha assim vida! – Resmungou, fazendo biquinho. Meu marido me olhava sentido, e eu pisquei os olhos e ele bufou. – Certo, você venceu! Satisfeito?

- Muito! – Falei, o abraçando pelo pescoço. Esfreguei minha bochecha na dele, ronronando dengoso. – Eu venci! – Sussurrei em seu ouvido.

- Bobo. – Resmungou, apertando minha cintura e ri baixinho pelas cócegas.

Como eu amo meu marido!

[...]

Obrigada a todos por desejar melhoras para o meu gatinho!

Att: Meu gatinho passou por uma cirurgia e teve que ficar internado.

Fui visitar ele hoje. Fiquei tão feliz por poder ver meu neném e tocar nele. Amanhã, se tudo ter certo com seu exame de sangue, vou poder trazer ele para casa.

OpsOnde histórias criam vida. Descubra agora