|19|Photograph

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Essa estória é uma adaptação, todo direito reservado a autora original.」「Revisado, mas pode ter erros.」「Votem e Comentem」⭐
「Boa Leitura 」📚

"Amar pode curar, amar pode consertar a sua alma, e é a única coisa que eu sei... Lembre-se disso com cada pedaço seu, e é a única coisa que levamos quando morremos..."

~◇~

- Farei isso, obrigado, Namjoon, se o Sr. Jeon assim o desejar - respondeu o duque num tom seco. - Senhor?

- Eu gostaria, sim - aceitou Jungkook, rindo e aceitando o braço que ele oferecia.

- Já me excedi demais para um dia.

E percebeu que o conde de Rosthorn lhe ofereceu uma piscadela. O duque o levou por entre as árvores e logo eles se afastaram do barulho e das brincadeiras.

- Eu estava só mostrando às meninas como rolar pela colina - explicou Jungkook depois que o silêncio se estendeu entre eles. - Elas me empurraram. - Mais uma vez, Jimin não fez qualquer comentário.

- Deve ter sido o mais indigno dos espetáculos - comentou Jungkook. - Seus irmãos e irmãs devem me achar a mais horrível das criaturas. - O duque também não comentou a declaração.

- O senhor deve estar pensando isso - acrescentou Jungkook.

O ômega não compreendeu muito bem o que ele fez com o braço nesse momento. Mas fosse o que fosse, no instante seguinte se viu encostado ao tronco de uma árvore, com o duque de Bewcastle parado à sua frente, a expressão muito séria e perigosa. Uma das mãos dele estava apoiada no tronco, ao lado da cabeça dele.

- E o senhor se importa? - Jimin perguntou. - Importa-se com o que penso?

Era óbvio o que ele pensava. Estava furioso com o Jeon. Achava que exibia um comportamento vulgar, nada digno de um ômega. Ele acabara de oferecer um espetáculo chocante a todos da família dele. E era um convidado. Seu comportamento refletiria mal nele. Subitamente, Jungkook se lembrou dos avisos de Eunji na véspera.

- Não - respondeu Jungkook, embora estivesse se dando conta de que aquilo não era verdade. Ele se importava, sim.

- Foi o que pensei. - O ar dele era ártico.

- O senhor simplesmente não gosta de crianças, não é mesmo? - perguntou Jungkook. - Ou de qualquer coisa que lembre infância, exuberância ou pura diversão. A dignidade fria e sóbria é tudo para o senhor... tudo. É claro que não me importo com o que pensa de mim.

- Mas vou lhe dizer de qualquer modo - começou ele, os olhos ardendo com uma luz fria curiosa que Jungkook reconheceu como fúria. - Acho que o senhor foi colocado neste planeta para iluminar os outros mortais, Sr. Jeon. E acho que deve parar de presumir que me conhece e me compreende.

- Oh. - Jungkook aproximou a cabeça da árvore, amassando a parte do chapéu. - Odeio quando o senhor faz isso. Logo quando acho que estamos começando uma briga saudável, o senhor me tira o chão. O que quer dizer com isso, pelo amor de Deus?

- Que o senhor não sabe nada de mim - retrucou ele.

- Estou me referindo a outra coisa que falou. Sobre eu estar aqui para iluminar.

O duque aproximou a cabeça um pouco mais, mas seus olhos ainda pareciam duas farpas de gelo ardentes... uma curiosa contradição!

- O senhor age de forma impulsiva, nada adequada a um ômega, de modo desajeitado e até vulgar - voltou a falar o duque. - Fala demais, ri demais e brilha de um modo nada refinado.

Amor Perigoso | Jikook ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora