Em um mundo onde os humanos sabem da existência de criaturas místicas, mas as temem por causa de um passado mau escrito. Existe Zoé, uma jovem comum ou nem tão comum assim que por hironia do destino acaba no meio dessas criaturas, onde ela conhece o...
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ETHAN:
Poucas horas antes do almoço eu sai para pescar , queria preparar alguns peixes para o almoço. Depois de um bom tempo de caminhada até o rio cheguei ao lugar onde aviam muitos peixes, eu estava pescando tranquilamente quando vi pelo canto do olho algo se movendo um pouco mais ao longe, olhei na mesma direção e vi uma mulher, ela estava muito ferida e parecia perdida, ela se abaixou perto do rio e encarou seu reflexo na água, logo depois ela tirou suas roupas revelando seu lindo corpo delicado, seus cabelos castanhos desciam sobre seus ombros como cascatas, ela entrou na água aos poucos e ao notar que a água estava boa ela mergulhou por completo, aquela visão me hipnotizava eu senti seu cheiro no ar e todos os pelos do meu corpo se arrepiaram, eu segui pra mais perto dela, eu queria ter mais daquela visão, queria poder ver mais de perto e não perder nem um detalhe da sua beleza pura e doce, foi quando ela me notou e se escondeu atrás de umas pedras, ela achou que eu já não a tinha visto. – não adianta se esconder eu já te vi – eu disse, eu conseguia ouvir as batidas do seu coração e seu medo era quase palpável, coloquei meus peixes e meu arco e flechas encostado de uma grande árvore, subi na mesma e fui silenciosamente andando sobre um ganho acima da mulher, porque eu estava fazendo isso? Eu não também não sabia, quando tentei me ajeitar no galho para observá-la eu acabei escorregando e cai, eu cai a poucos centímetros na frente dela, que começou a gritar e se debater, eu cobri sua boca com uma mão e com a outra tentei segurá-la, fiquei assim alguns minutos até que ela resolveu abrir os olhos.
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ela pareceu hipnotizada por um tempo, logo notei suas bochechas ficaram vermelhas, e assim que seus olhos foram para minha cicatriz em forma de lua nova, ela pareceu apavorada, eu entendia o motivo, para os humanos somos perigosos, soltei ela de vagar e ela foi se afastando e mandou ficar longe. Depois de tudo resolvi deixar ela em paz e voltar para casa, peguei minhas coisas e comecei a caminhar, mais ela me pediu ajuda, senti que ela estava com muito medo, ela realmente não sabia onde estava ou oque poderia encontrar por ali, então resolvi ajudá-la, ela me parecia inofensiva e qualquer coisa era só eu matá-la e pronto, problema resolvido. Depois se uns minutos caminhando ela perguntou meu nome e me disse que se chamava Zoé. Depois de muitos dias passados Zoé estava acostumada a tudo na aldeia, ela sempre me pedia para levar ela até a estrada para ir embora mais eu ainda não podia deixar.
