❖͏ Livro com traduções de One-Shot's do jogo Otome chamado Obey Me!
Traduções Autorizadas pelos Criadores Originais ❖͏
тяα∂υçõєѕ ∂σ ωαттρα∂
🄾🄱🄴🅈 🄼🄴! 🄱🅁🄾🅃🄷🄴🅁🅂 🅇 🅁🄴🄰🄳🄴🅁
🄾🄱🄴🅈 🄼🄴! 🄲🄷🄰🅁🄰🄲🅃🄴🅁🄴🅂 🅇 🅁🄴🄰🄳🄴🅁
ʀᴇʟᴀᴄɪᴏɴᴀᴍᴇɴᴛᴏ→ Livre /Romântico (enquanto eu lia e traduzia, eu notava um relacionamento mais livre e tal, porém teve algumas partes que pareceu aqueles romance clichê de adolescentes, sabem? Por isso fiquei na dúvida e adicionei como sendo os dois gêneros, no final me avisa para qual lado pendeu mais no seu ponto de vista)
ɢêɴᴇʀᴏ→Neutral Reader - Pronomes Neutros/ Masculinos(afinal, essa adorável língua Portuguesa-Brasileira não possui pronomes totalmente neutros, então tentarei ser o mais neutro possível)
ᴀᴠɪsᴏs→ Nenhum 🙃
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já iria completar alguns meses que você estava em Devildom. Sem dúvidas, essa seria a experiência mais divertida e marcante em toda a sua vida. Mesmo que tivesse chegado perto da morte muitas vezes, a sua visão e sentimentos perante toda a situação num geral não mudou, assim como cada experiência vivida com os irmãos demônios e os anjos. E nesses últimas semanas você tem ganhado cada vez mais confiança perante diversos assuntos. Exceto um em específico.....
Lucifer. E todas as histórias que cercam sua presença....
Sendo sinceros, você tem um pouco de medo dele. Talvez pela aura intimidadora que o ronda, o olhar julgador, o modo que a voz dele engrossa e aumenta sempre que está com raiva...
Nós últimos tempos, a fim de evitar se encontrar com esse lado de Lucifer, você tem se mantido o mais longe possível de problemas.
Hoje, porém, não houve escapatória.
Hoje não havia meios de se afastar dessa bomba jogada em seu colo.
Mammom te forçou a ficar de guarda na porta do quarto de Lucifer enquanto ele bisbilhotava as coisas do irmão mais velho a procura de algo para poder vender na Akuzon. Se não o ajudasse, ele contaria a Lucifer sobre as suas tarefas acadêmicas atrasadas. Mesmo não acreditando que ele, de fato, pudesse contar algo, preferiu não desafiar a própria sorte.
Você ficou de frente para a porta, afastando seus medos para longe de si e rezando para que o idiota do Mammom terminasse logo com aquilo.
Até que ouviu passos vindo na direção de vocês, e não querendo denunciar mais ainda o que estava acontecendo, você começou a bater levemente na porta de madeira na esperança de que Mammom ouvisse e entendesse o sinal de que era para ele sair dali.
Só que ele não ouviu, claro.
Com a aproximação dos passos, logo pode notar Lucifer virar o corredor e marchar na sua direção. Os pesados e largos passos já demonstravam que ele tinha conhecimento do que ocorria no próprio quarto.
O moreno parou a sua frente e cruzou os braços, lhe avaliando de cima a baixo com um olhar mortal, em seu ponto de vista.
- Procurando minha atenção?- ele perguntou, rudemente.
- Eu... Eu... Eehhhh... Eu queria perguntar se poderia me ajudar com algumas tarefas na biblioteca?- mesmo gaguejando, perguntou. Você, de fato, era bem ruim em contar mentiras, sejam elas planejadas de antemão ou não.
- Saia.
Você se moveu quase na mesma hora em que ele falou, desejando profundamente se safar, nem que um pouco, dessa situação.
Lucifer entrou no quarto e deu de cara com um Mammom mexendo em seus preciosos discos de vinil.
- MAMMOMMM!!!!!
Você tremeu com o grito que veio de dentro do quarto, mesmo que a fúria do mesmo não fosse voltada para a sua pessoa. Por enquanto.
Mammom começou a inventar diversas desculpas, porém quanto mais ele falava, mais se contrariava.
- Mammom. Cale a boca! Esses discos são protegidos por feitiços de altos níveis para serem protegidos de um certo alguém. Eu só me questiono, DE ONDE que nessa sua cabeça oca você decidiu que TRAZÊ-LO contigo seria uma boa ideia?
- Hey, Lucifer, eu precisava de um vigia.
- Suma da minha vista Mammom, eu não quero lidar com você agora. Mas não pense que isso acaba aqui. Pensarei numa punição adequada perante suas tolices.
Mammom correu para fora do quarto de Lucifer como um raio, passando por você sem nem ligar para a sua presença.
Agora era somente você e Lucifer...
Estava com tanto medo do que aconteceria a você que, sem notar, estava prendendo a respiração.
Olhando para o piso que revestia o corredor da Casa das Lamentações, desejava sair com vida dessa situação. Estava tão concentrado em seus pensamentos negativos que quase nem notou o par de lustrosos sapatos negros se aproximarem de si.
- O que ele te prometeu?
- Huh...- resmungou, finalmente levantando o seu olhar e vendo Lucifer próximo de si.
- O que ele te prometeu se você o ajudasse? Diavolo me informou sobre o quão assustador eu sou em seu ponto de vista. Você nunca ajudaria aquele idiota por espontânea vontade, principalmente se fosse para bisbilhotar meus aposentos. O que ele te prometeu?
- Ele... E-ele não me pr-prometeu nada...
Lucifer levantou uma das mãos calmamente e segurou seu queixo. O movimento lhe assustou um pouco, de fato, porém o que mais lhe surpreendeu foi o toque suave da mão dele em sua pele, e não um toque agressivo como acreditava que seria.
- O que ele fez então?
- Ele... Ele disse que te contaria sobre as minhas tarefas atrasadas... - você o respondeu, desviando o seu olhar do dele com receio de que ele notasse a vergonha e medo que habitavam neles.
O toque dele em seu queixo apertou um pouco.
- Ele será punido a altura.- ele disse, cerrando os dentes.
Ele suspirou profundamente e te forçou a olha-lo nos olhos mais uma vez. O olhar dele estava, surpreendente, suave.
O polegar dele começou a acariciar a sua bochecha, os olhos negros avermelhados seguindo os próprios movimentos com suavidade.
Você soltou um suspiro assustado, tentando afastar os hormônios que pareciam desnecessários nessa situação.
Vários te falaram o quanto ele era punitivo. O irritasse uma vez e ele nunca mais gostaria de você. Eles até lhe falaram que ele punia os outros mesmo sem razão por ser, meramente, um sádico.
Agora ele estava aqui, acariciando sua bochecha como se você fosse de porcelana. Até arriscaria dizer que ele lhe olhava com amor e demonstrava um pouco desse sentimento nos toques lentos e delicados em sua bochecha.
- Fique essa noite.- ele disse - Quero ter certeza de que estará longe das garras do Mammom ou de qualquer outro dos meus irmãos.
Ainda confuso sobre a diferença de persona, você simplesmente acentiu que sim. Estava hipnotizado demais pelo olhar, pelas feições, pelos toques dele que não conseguiria recusar nem se quisesse.
Ele sorriu e segurou sua mão, te guiando para dentro do cômodo.
Você passou a noite com ele e, aninhado confortavelmente nos fortes braços de Lucifer, o sono lhe atingiu e você dormiu com um sorriso genuíno no rosto.
