An Unexpected Cliche Love

Conclusion? Almost there

Oi gente voltei não esqueci a senha do wattpad, é que minhas provas foram adiadas por causa da nojenta da covid, sofri mas sobrevivi.

Como prometido apesar de um pouco atrasada, trouxe um capítulo novinho para vocês ♥️ vou postar mais alguns nos próximos dias, espero que gostem!

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Humilhação

O rebaixamento, diminuição do valor de outra pessoa ou coisa; rebaixamento moral; afronta, diminuição.

Essa era a melhor definição da palavra segundo qualquer dicionário, mas não era a melhor definição de todos as emoções agonizantes que Lana estava sentindo, a menina nem sequer conseguia dizer que esse era o sentimento sobressalente, a confusão entre vergonha e humilhação se misturou em sua cabeça a levando para o caminho errado do que de fato estava se passando dentro dela.

Mesmo nessa situação, tudo o que ela achava que transcorre nela era vergonha e medo. Suas emoções foram imediatamente limitadas a isso, com a famosa e internalizada culpa.

Por que isso estava acontecendo? Ela no mínimo deveria ser culpada de algo.

Lana não tinha uma ideia sequer organizada, as vozes, barulhos e sons do ambiente estavam abafados e sua reação instantânea de correr como se sua vida dependesse disso em direção a grande varanda vazia da casa era a única coisa certa que ela fazia, como um modo piloto automático, precisava sair daquele lugar o mais rápido possível.

A parte mais incompreensível é que ela definitivamente não entendia porque Bonnie havia feito aquilo, e a pior parte... Era que a dor mais aguda em seu peito não era pela atitude de Kim, e sim por Elsie aparentemente ser tudo o que suas amigas disseram que ela seria desde o início.

A abelha rainha causou uma irregularidade em seu sistema, de maneira extremamente desalinhada e confusa, e isso era um pesadelo, mas, Snow... ela conseguiu a magoar. Para Lana era muito pior, claramente tinha costume de sentir medo genuíno, só que, nunca um banho de água fria tão grande, geralmente as pessoas mostravam o que realmente eram logo no primeiro dia, e mesmo assim ela continua confiando em todo mundo, porque a ameaça é mais fácil de engolir do que a decepção.

Com o rosto abarrotado de lágrimas ao qual escorriam sem praticamente nenhum intervalo e os óculos ainda em sua mão direita, Lana se encostou em um muro de madeira em uma parte da casa mal movimentada, em seguida pegou seu celular do bolso da calça e abriu o contato da primeira pessoa que veio em sua cabeça e que ela clamava por um sentimento de proteção agora.

Selah.

Enquanto o barulho dos toques se mostravam presentes no lugar da voz da mais velha, Lee agachou-se no gramado instintivamente e a constante ideia de que suas amigas talvez estivessem certas a perseguia, Elsie poderia sim ser tão perigosa quanto as outras e ir aquela festa não tinha sido uma boa ideia.

Não foi nada mais do que uma isca para mais um momento traumatizante em seu currículo extenso da vida.

— Selah? P-por favor, você p-pode me buscar? – pediu entre o choro e os soluços consequentes do mesmo.

— O que aconteceu, Lana? – em tom preocupado, soltou imediatamente a caneta em cima do caderno que usava para fazer a lição de casa, escutando em seguida uma voz gritar pelo nome da amiga ao fundo.