Justiça

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Sob o sol invadindo o cômodo pela cortina rasgada, cheiro de ferro impregnava o ar.

Meus dedos pingando sangue abria delicadamente a barriga, prestando atenção detalhe por detalhe da obra. Gemia o chiado agonizando impedido de falar sem sua língua, resistia vivo seu intestino sob minhas mãos, passando sua visão entre os vídeos de seus pecados na parede e a mim.

No momento passava o exato instante quando o mesmo atira vários tiros a queima roupa no policial, tudo para roubar o pouco dinheiro do caixa.

Violentamente tentava futilmente quebrar as correntes demorando longos exatos uma hora e doze segundos de seu óbito.

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Um conto próprio para mostrar até mesmo imaginação no estilo horror, também criamos.

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