tirei um dos remédios da gaveta e já enfiei um na minha boca,em seguida saio da cozinha e saio da casa.
desço as enormes escadas e abro o portão que por sua vez faz um barulho chatinho
vejo a figura de alguém alto, sentado na calçada, fumaça saía de dentro da tua boca, evidentemente estava fumando,e pelo cheiro era cigarro.
forço mais as vistas,mas sem sucesso, não consigo ver quem era ,a lua parecia estar virada para o outro lado por que eu não conseguia ver nem a cor de cabelo da pessoa.
ok,se eu chegar mais perto ele não vai me matar.. né?
eu me aproximo devagar
Enzo :caiu da cama?(filho da puta)
ele fala ainda sem olhar para mim,que susto do caralho vai se fuder mano.
mel:na verdade.. não, acordei com uma dor de cabeça das fortes
abraço meus próprios braços tentando amenizar o frio.
Enzo: tomou remédio?(joga o cigarro e finalmente me encara)
mel:sim.. não sabia que tu fumava (depois de uns segundos em silêncio eu falo)
Enzo ri negando com a cabeça.
Enzo:tem muita coisa que você não sabe sobre mim, melissa.
odeio que em chamem de melissa, parece que estão bravos comigo.
mel: entendi..
Enzo:hoje você foi a atração daquela festa (olha para frente)
sento ao lado dele.
mel: por que? (faço cara de confusa)
Enzo:subiu em cima da mesa e começou a dançar,e o pior é que você dança bem bêbada (ele ri negando)
mel: droga,eu sempre tenho essas manias quando estou bêbada (bato na testa bufando e me xingo internamente)
Enzo: então não é a primeira vez?(ele me olha)
mel:nem a primeira e provavelmente não vai ser a última (dou um sorriso sem animação)
ele gargalha.
Enzo: você deveria me agradecer (fala depois de segundos quieto)
mel:pelo o quê?(olho para ele)
Enzo: você poderia ter caído,mas essa pessoa linda e perfeita que sou eu,te salvei (coloca um sorriso cínico no rosto)
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