𝙏𝙬𝙚𝙣𝙩𝙮 𝙩𝙬𝙤; ferrado

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— Você sabe que não tem chance alguma de sair dessa sala enquanto não confessar todos os seus crimes e os que a sua família de merda vem cometendo há anos, certo? 

— E o que eu tenho para confessar? Vocês estão me mantendo aqui já fazem 24 horas e ainda não conseguiram absolutamente nada, isso me leva a analisar e crer que não vão conseguir muita coisa. – Você sorriu.

— Você vai ter que confessar uma hora ou outra sua desgraçada! – O policial bateu na mesa com raiva.

— Pergunto novamente, confessar o que exatamente? 

— Você anda testando nossa paciência faz 24 horas, em algum momento esse seu cinismo vai se tornar medo e você vai falar tudo que fez de errado.

— Ah sim, me desculpem. Vou ter que confessar… – Você fez uma cara deprimida.

— BINGO! – Os policiais comemoraram.

— Acreditam que quando eu tinha cinco anos eu arranquei a cabeça de uma barbie? Oh meu deus que crime terrível, eu deveria ter acionado as autoridades competentes naquela época. – Você fingiu chorar e logo abriu um sorriso sarcástico.

— Filha da puta…

— Cansei das nossas ótimas brincadeiras, não vou falar mais nada enquanto meu advogado não chegar. – Você bocejou.

[...]

Draken estava sentado na cadeira da delegacia fazia horas, Mikey estava adormecido ao lado dele enquanto esperavam notícias do seu caso. Ele estava clamando aos deuses para que você ficasse bem e que tudo desse certo no final.

Depois de algum tempo, uma mulher de terno apareceu na delegacia e chamou a atenção de Draken se apresentando como sua advogada.

— Graças aos deuses! Não aguentava mais essa porra. – Draken resmungou.

— Vou fazer o meu trabalho e tirar a senhorita [Nome] desse lugar, se quiser ir para casa descansar pode ir, Senhor Ryuguji. – A advogada disse.

— Eu vou ficar aqui e não saio até minha irmã ser liberada.

— Certo, com licença.

A mulher que se apresentou como Zoe adentrou a sala e conversou com os policiais que a assentiram e a liberaram para conversar com você lá dentro e resolver tudo que estava acontecendo até o exato momento.

— Certo, estou aqui, senhorita [Nome]. Pode explicar melhor tudo que esses gentis policiais estão te acusando de ter feito? – Zoe sentou ao seu lado.

— Zoe! Finalmente, não aguento mais essa falatória toda dos gentis policiais me interrogando e insistindo para eu confessar algo que eu literalmente não fiz. – Você explicou.

— Se me permite, a sua cliente está sendo acusada além de homicídio duplo, de agressão, tráfico organizado de drogas e por fim lavagem de dinheiro. – Um dos policiais explicou.

— Oh, dessas nem eu sabia. – Você deu risada e Zoe te encarou.

— Preciso de provas concretas como fotos, áudios, vídeos ou até mesmo que a minha cliente tenha confessado esses tais crimes. 

— Bom… temos uma testemunha para o caso do homicídio e outra que foi a agredida pela garota.

Você rapidamente pensou "Chifuyu, seu filho da puta".

— Além de termos histórias de anos sobre a família Myoga, só precisamos prender a garota para conseguir investigar melhor o caso. 

— Certo, fiquei sabendo que investigadores e policiais apareceram na residência da minha cliente com um mandado de busca e não conseguiram encontrar nada que a incrimine, apenas perturbaram os moradores do local revirando a residência. – Zoe concretizou.

𝐄𝐍𝐄𝐌𝐈𝐄𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑, 𝐜𝐡𝐢𝐟𝐮𝐲𝐮 𝐦𝐚𝐭𝐬𝐮𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora