25/09/2011 PrimaveraNos sentamos em uma pequena cafeteria que costumávamos vir sempre, e eu o observo pedir o mesmo café de sempre.
R_ E então?
Demoro a responder, o observo apertar os dedos uns nos outro por pura ansiedade pela minha resposta.
- Obrigado.
R_ O que, pelo que?
- Obrigado por não ter ficado, obrigado por ter ido embora, foi doloroso por um longo tempo, mais foi necessário, Obrigado.
Eu jamais passaria pelo tormento que foi esses messes de novo, eu não aceitei vê-lo hoje novamente por que queria voltar, mais sim por que tinha certeza que não passaria por nada daquilo de novo.
Calmamente me levanto da mesa, sem dizer nenhuma palavra se quer e saio sem olhar pra trás, por que pra mim é o fim.
(F)
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"Todas as coisas que eu querida dizer e não pude"
PoesiaA coragem que eu nunca tive.