Pansy Parkinson - Karaoke

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Aviso: Palavras de baixo calão.

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- Eai S/n, ta gostando da festa? - Draco perguntou, me oferecendo uma bebida.

- Sim, eu to amando, oque tem aqui dentro? - digo olhando para o copo.

- Esse é o drink mais famoso das festas por aqui, tem abacaxi, whiskey, mel, limão siciliano, maracujá e gelo.

- Parece ser bom, valeu.

Ficamos conversando e bebendo até que a música que estava tocando parou e alguém subiu no pequeno palco que tinha ali, automaticamente todos olharam naquela direção.

- Abrindo o karaoke, tenho o prazer de chamar ao palco nossa maravilhosa Pansy Parkinson.

Com muitos aplausos, Pansy subiu no palco.

- Obrigada Montague. - murmurou, logo apos disse algo em seu ouvido. Ele apenas concordou e saiu do palco.

A música começou e ela logo passou a cantar.

Não acredito que finalmente estamos sozinhas
Não acredito que quase fui para casa
Quais são as chances?
Todos estão dançando

E ele não está com você (hmm, hmm, hmm, hmm)

O universo deve ter nos abençoado
O que eu vou fazer?
Não agarrar seu pulso?

Eu poderia ser um namorado melhor do que ele
Eu poderia fazer as merdas que ele nunca fez
Acordada a noite toda, não vou desistir
Pensando que vou te roubar dele
Eu poderia ser um cavalheiro e tanto
Além disso, todas as minhas roupas iriam te servir

Não sei oque deu em mim, mas ver ela cantando essa música me fez sentir um frio na barriga, faz alguns meses que só olhar para ela me provoca essa sensação, e eu tenho certeza que ela sabe disso.

Quando ela terminou a música colocou o microfone no pedestal e começou a vir na minha direção.

Eu precisava sair daqui, dei uma desculpa esfarrapada para o Draco e sai da comunal, assim que passei pelo quadro senti uma mão segurando meu pulso e me prensando contra a parede, com sua outra mão na minha cintura.

- Ah S/n, porque você esta fugindo de mim, nós não somos amigas, mais? - ela sussurrou com um tom de falsa inocência, próximo ao meu ouvido.

- E-eu não estou fugindo de você.

- Não tem o porquê de gaguejar, amor. Eu só estou fazendo uma pergunta básica.

Ah Pansy, se você soubesse o quão nervosa eu fico na sua presença...

Ela chegou mais perto de mim, em arrepio percorreu minha espinha.

- Isso foi um arrepio amor, você fica nervosa comigo próxima assim de você? - ela provocou aproximando mais seu rosto do meu. - Não vai responder amor, você sabe que é falta de educação certo?

Seu rosto está tão próximo do meu que eu posso até sentir sua respiração.
Não sei de onde tirei coragem o suficiente para fazer isso, só sei que usei minha mão livre para enroscar meus dedos em seu cabelo e aproximar nossas bocas, ela correspondeu de imediato.

Nos separamos por falta de ar, e ficamos nos encarando. Logo voltamos a nos beijar, ela soltou meu pulso e colocou suas duas mãos no meu quadril...

- Meninas, eu sei que vocês são feitas uma para outra, mas ninguém merece ver pornô ao vivo, então vão para um quarto por favor.

Paramos o beijo com o susto e olhamos para ver quem era.

- Serio, Draco, vai se fuder- falou Pansy enquanto eu enterrava minha cabeça em seu pescoço por estar envergonhada.

Rapidamente ela agarra minha cintura e me puxa de volta para a comunal, dessa vez diretamente para o dormitório feminino.

Assim que entramos em seu quarto ela tranca a porta e murmura dois feitiços, um para não deixar ninguém entrar e o outro para abafar o som.

- Agora amor, temos assuntos pendentes para resolver, certo?

Logo iniciamos um beijo enquanto ela me empurra para a sua cama...

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