Blaise Zabini - Tango na torre

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Sério, a McGonagol é um amor de gente, mas, quem em sã consciência pass um trabalho na ultima aula de quinta feira para entregar na primeira aula de sexta, caramba, passava para entregar segunda, porque aí teriamos tempo, mas não, eles devem pensar que...

- S/n? - uma voz bem conhecida me chamou.

Olhei para o dono da voz e encontrei Blaise, meu ex e melhor amigo.

- Oi Blaise, tudo bem?

-Sim e você?

-Tô bem também.

Um silêncio constrangedor nos atingiu por um tempo, quando voltei a olhar para o trabalho, escuto:

- Você está afim de ir pra torre de astronomia?

- Na verdade, eu estou fazendo o trabalho da McGonagol, então...

- Tudo bem, eu te passo depois -ele me interrompeu- vamos, por favor, hoje está dando para ver as estrelas.

-Tá bom Zabini, vamos.

E assim fomos em silêncio até a torre de astronomia. Assim que chegamos vi que tinha uma toalha estendida no chão. Levantei o olhar questionando-o.

- Eu já estava aqui, só te chamei porque vi as estrelas e lembrei que você gosta delas e de observar as constelações.

- Obrigada Zabini -digo já me deitando no pano.

- Pensei que já tínhamos passado da fase dos sobrenomes, S/n. -disse enquanto deitava ao meu lado.

- Isso foi à tempos atrás.

O silêncio foi instalado novamente.

- Lembra de quando vínhamos aqui para montar nosso tango do casamento.

- Casamento que agora nem tem chance de acontecer? Lembro sim.

- Você ainda lembra da coreografia, porque eu lembro e não queria ser o único.

- Sim Zabini, eu lembro.

- Quer dançar? Uma última vez antes de esquecermos. - me pergunta se levantando e estendendo a mão.

- Eu aceito sua proposta senhor Zabini. -digo.

- Então vamos ex-senhora Zabini.

(Dança na midia)

Assim que acaba a dança ele me puxa de volta e ficamos com os corpos colados, depois de um tempo naquela posição começamos a nos aproximar mais e com as respirações coladas ele encara meus lábios e pergunta:

- Você quer isso?

Não respondo, não consigo, minha mente só consegue pensar em beijar ele.

- Por favor S/n, me responde, não sei se consigo parar se você não me falar para.

- Então não para.

Essa era a deixa que ele precisava para me beijar, a cada movimento que fazíamos mais emoção era transmitida.

Uma de suas mãos foi para a minha nuca, enquanto as minhas iam para seu cabelo.

Em algum momento me vi deitada com ele por cima de mim, me tocando, querendo gravar cada curva do meu corpo, assim que senti ele descendo seus beijos para o meu pescoço lembrei-me de que não éramos mais namorados, muito menos ficantes, foi quando empurrei ele e me levantei arrumando meu cabelo.

- Me desculpa Blaise, não podemos fazer isso, não é certo. -dei as costas e comecei a descer as escadas.

E assim voltei para meu dormitório, enquanto as lágrimas iam correndo nos meus olhos.

Imagines - Girls and Boys - HPOnde histórias criam vida. Descubra agora