8- casa da árvore

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Luh:

Chegamos na casinha da árvore quase ensopados pela chuva que pegamos no caminho mas até que a casinha está em perfeito estado

Eu e Vitor ainda consiguimos ficar em pé nela, a cama está limpa e sem nenhum cheiro de mofo, o local está completamente limpo, acho que a mãe do Vitor deve ter mandado alguém limpar a casinha junto da casa de campo da família.

Vitor deita na cama enquanto eu vou no banheiro procurar a caixa de primeiro socorros.

Volto com a caixa pro quarto e peço pra ele se sentar

Fico em sua frente para limpar os machucados do rosto, estava limpando um perto da boca e quando fui encostar o paninho com remédio ele segura minha cintura apertando levemente, depois de passar pra sombrancelha ele continua com as mãos em meu corpo

Seu rosto não estava tão ruim assim, estava com cortes perto da boca e outro na sombrancelha, um roxo no olho e arranhados no braço que Matheus deve ter feito com um soco inglês pontudo de metal que ele tem.

Vitor agarra mais forte minha cintura quando eu toco seu machucado do ombro, ele apertou tão forte que  olhei em seus olhos castanhos que agora estava em um castanho escuro quase tão escuro quanto preto.


Ele me beijou colocando a outra mão na minha nuca.

Encostei minha testa na dele quando a falta de ar nos parou.

Voltamos a nós beijar, Vitor me pega no colo e me leva até a cama, me colocando em cima do seu colo.

A chuva começou a cair cada vez mais forte lá fora mas nós nem ligamos.

Acho que esse foi o melhor beijo da minha vida, era perfeito, tinha emoção, desejo, luxuria e ainda por cima paixão.

Vitor começou a subir meu vestido enquanto suas mãos deslizavam por minhas coxas, me causando vários arrepios.

Ele cessa o beijo encostando nossas testas novamente.

- Porra, isso foi bom- vociferou

-Sim- digo ficando mole com sua voz rouca e seu hálito refrescante

- Tá chovendo muito lá fora- ele diz e dou um pulo em seu colo quando ouço um trovão- ainda tem medo disso?- ele questiona rindo de mim

-Não é medo, é pavor e não, eu não tenho medo- Digo abraçando ele pra me acalmar do meu mini ataque cardíaco

- Não, magina- ele diz ainda rindo mas retribuindo o abraço e me dando um beijo na cabeça- Mas eu vou lá buscar uma coisa no carro e já volto tá

- NÃO!- Grito não deixando ele se levantar enquanto Vítor ri auto do meu pavor e medo por trovões

Ele desce a mão da minha cintura pra minha coxa e eu me arrepio, também por causa do vento que entrou por uma das janelas.

Vitor desce os lábios pro meu pescoço e cada vez mais bolinhas aparecem no meu corpo e cada vez mais eu fico molhada, seus cabelos estão caindo gotas de água, ele desce mais a boca e eu o interrompo de fazer algo.

- Vitor, está frio, vamos pegar um resfriado se não trocarmos de roupa agora- começo a dizer mas  ele volta a beijar meu pescoço

Tento sair de seu aperto mas Vitor grudou suas mãos em meu corpo com cola quente e parece que não vai desgrudar tão cedo

- Vitor- tento mais uma vez- Por favor, se eu pegar gripe a culpa é sua- murmuro baixo

- Tá, vai lá tomar banho mas com uma condição, eu escolho a roupa que você vai usar por uma semana e vamos terminar as regras- ele diz e afrouxa as mãos da minha cintura

Apenas concordo e me levanto indo pro banheiro tomar banho

Antes de começar a tirar as roupas Vitor bate na mesma e coloca o braço pra dentro segurando uma blusa preta gigante e uma cueca

- Coloca depois que tomar banho- aquele Filha da puta trouxe a mochila e mentiu pra mim o tempo todo, que Spuri

-Obrigada- mesmo completamente irritada digo educadamente a ele

Entro no box e a água surpreendentemente estava quente.

Entro, molho meus cabelos e lavo meu corpo mas logo saio.

Pego a toalha depois de me secar e enrolo nos meus cabelos ondulados.

Visto a cueca e a blusa que vai até a metade das minhas coxas.

Saio do banheiro e Vitor está com uma calça de moletom embaixo das cobertas.

Me junto a ele que estava mexendo no celular mas quando me vê logo desliga.

- Essa blusa ficou bonita em você- eu coro com seu comentário

- Vamos assistir o que?- questiono mudando de assunto

- Que tal Gente Grande?- ele pergunta dando ideia,somente concordo

Estamos deitados na cama de casal um do lado do outro

Ele liga a Tv que pela minha surpresa estava funcionando, entramos no app e clicamos no filme.

Vitor só estava com a calça sem blusa nenhuma, então pego a coberta e o cubro até o pescoço, ele ri do meu ato e me puxa pra deitar em seu peito enquanto faz cafuné no meu cabelo

Aos poucos vou fechando meus olhos.

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Demorei mas
postei.
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