A droga do passado inesquecível.

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📺 :Dois corpos foram encontrados nessa madrugada de terça, nunca vimos algo parecido, o estado em que se encontravam era paranormal. O assassino em série ainda está sendo procurado pela a polícia.

-- Aish. - desligou a tv. - Preciso descansar.

Levantou- se pegando seu aparelho e se dirigindo as escadas. Abriu a porta do cômodo jogando o aparelho em cima da cama, mas tendo que voltar cômodo abaixo.

Andou até a cozinha, retirando do armário uma vidraça, despejando água na mesma.

O tempo se encontrava frio, e gotas de chuva caiam rapidamente sobre a superfície, ecoando um fragor que relaxa o ruivo. Seria uma ótima noite para descansar, amava dias chuvosos.

Admirou os pingos caírem incessantes pela a porta de vidro que dava para o quintal.

Uma trovoada forte ecoou fazendo o ruivo dar um pulo assustado pelo o estrondo e em seguida ouvindo o som de algo se quebrando atrás de si, o fazendo se virar em reflexo.

Luzes se apagaram.

Tudo estava um breu.

Ouvia-se apenas os pingos de chuva se fortalecerem.

-- O que? - questionou-se o ruivo tentando procurar por seu aparelho, mas lembrando de o ter deixado no outro cômodo.

-- Droga. - resmungou baixo.

Caminhou em passos lentos em busca do telefone que se encontrava na sala, conseguindo ver parte dos móveis por causa da iluminação que os trovões traziam.

Pegou neste discando um número e o posicionando nos ouvidos.

-- Alô.

-- Alô, é o Hoseok. - apertou o objeto contra sua aurícula no intuito de ouvir melhor. - Eu não paguei a conta desse mês? Por que cortaram?

-- Desculpe-me senhor, mas não tivemos nenhuma contribuição com isso.

Hoseok odiava escuro com todas as suas forças, abominava, detestava, o repelia, Se perguntava o por que disto ter acontecido apenas em sua residência, pois ao olhar pela janela, observava todos as moradias iluminadas.

Seus olhos em reflexo encontraram uma figura no cômodo ao lado, que dava para o quarto de hóspedes.

Tinha certeza de que não era uma figura feminina, nem um pouco parecido, pois o homem tinha um porte alto, vestia-se com uma capa preta, a escuridão deixava seu rosto totalmente indecifrável e este se encontrava na direção do ruivo.

Hoseok encarou aquela figura com temor, fazendo com que seu corpo não respondesse aos comendo de sua mente que lhe gritava para que corresse, se encontrava em uma paralisia.

Seus olhos estavam totalmente abertos em espanto, suas pernas trêmulas, seu estômago revirava de maneira intensa chegando até ser um incômodo, suava frio e o medo só se apossava amargamente de sua alma.

Corra...

Sussurros.

-- Senhor? - perguntou a pessoa ao perceber a linha de Hoseok em silêncio.

Sua alma gritava por uma solução, clamava por uma luz em meio a esse breu estarrecedor. Falava consigo em sussurros, que se aquilo fosse um pesadelo, desejaria que acordasse logo.

E aquilo acontecia mais uma vez, como em todos os anos fora o seu maior tormento, seu maior trauma.

Corra...

! Amargamente Doce.  • Jkk - PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora