A droga da presença indesejada.

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--- O que você quer? - perguntou ao homem tentando soar, serenamente, mesmo que por dentro estivesse um turbilhão, Park não estava com medo, mas temia o que ele poderia contra seu pai.

- Não quero nada gracinha, apenas quero me divertir. - olhava-o de forma debochada.

- Não encoste um dedo nele! - o mais novo se alterou caminhando firmemente ao homem assentado sobre a cama.

--- Opa, opa, opa. - cantou baixo e a lâmina passeou finamente sobre a o antebraço do outro homem lentamente, deixando ali um corte não profundo, apenas de ameaça.

Park parou novamente enquanto fitava o homem cortar o outro, o arrancando um gemido de dor, mas que foi calado pela a mão do encapuzado.

Não sabia o que fazer, suas mãos cada vez suavam em nervosismo.

Seu maxilar trincava com força, tentava a todo custo não xingar ou fazer alguma ação que não ajudaria em nada, totalmente encurralado.

Se perguntou por um momento se o mesmo homem era o outro que encontrara na rua, não podia ser, não podia, não teria como ele ter chegado tão rápido e primeiro do que ele. Mas era a mesma roupa, os mesmo calçados e o mesmo chapéu.

--- Te dou cinco segundos para conseguir tirar o velhote de mim, coisa que eu acho muito difícil, mas caso ao contrário, o vovô vai visitar o inferninho mais cedo. - e o sorriso macabro de novo retornou.

--- Um... - começou a contar e Park se encontrou em desespero.

--- Dois...

"Anda Park, por que contínua parado porra?"

--- Três... - silêncio.

--- Quatro... - sorriu. - Quer ver tanto seu pai morrer, que não irá fazer nada gracinha? É bem satisfatório, te garanto. - um riso soprado saiu dos lábios daquele de face sombria, apena fazendo Park suar cada vez mais frio.

Jimin teria que pensar em qualquer merda que fosse, sua íra só se apossava mais de suas veias, poderia senti-las pulsando sem pudor em sua pele sem nem precisar tocá-la.

--- Acho que ficar gastando tempo não será a melhor opção, seu tempo está acabando. - soltou em deboche dando ênfase no último vocabulário. --- cin... - foi interrompido.

Um telefone que se encontrava em cima da poltrona ao lado da cama, começou a vibrar e a chamar atenção dos presentes.

O nome "Taehyung" aparecia sobre a tela, o homem que até o momento olhava para o celular, foi pego de surpresa por Park.

Um tiro e um resmungo de dor foi ouvido. Park havia atirado em seu rival, se lembrando do revólver que havia colocado em seu quadril, a distração alheia foi o momento perfeito, nunca pensou que ele fosse tão inútil.

-- Nem tudo é como deve ser, não é amigão? - ditou em puro deboche.

--- Jimin! Por que está tudo escuro?! - gritou o loiro chegando no cômodo vendo o outro com um revólver entre as mãos.

! Amargamente Doce.  • Jkk - PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora