SWEETHEART; ᵉᵈᵒᵍᵃʷᵃ ʳᵃⁿᵖᵒ

⇢ Único.

Uma ocupada tarde de primavera. Para a detetive [Nome], apenas mais um dos cansativos dias de trabalho. Ela gostaria de poder negar, porém, amava aquilo. Era uma forma de suprir seu coração vazio com algumas ocupações, principalmente se elas lhe rendessem algo em troca.
A garota era muito sozinha. Séria na maior parte do tempo, e sempre muito focada.

Seu melhor amigo, Atsushi Nakajima, se preocupava com tal situação. Ele dava o melhor de si para que [Nome] tivesse, pelo menos, um pouco de diversão em sua vida. Na maioria das vezes, ele a arrastava para shoppings, karaokês e restaurantes locais.

Foi então, que em uma tranquila tarde de sábado, ele decidiu fazer um encontro, com seus amigos mais próximos. Como de costume, [Nome] foi arrastada, novamente.

Felizmente este encontro lhe rendeu novas amizades! Principalmente um certo garoto de graciosas orbes esmeralda. Seu nome era Ranpo, Ranpo Edogawa.
Conhecido também, por ser um detetive excepcional. Com sua "Dedução-Ultra" ele resolvia casos em um estalar de dedos.

[Nome] se encantou por isso e decidiu que saberia mais sobre o rapaz.

"Ei, [Nome]-Chan! Compre-me mais alguns doces, por favooor!"

Sim, seu humilde plano, havia dado certo. Assim como [Nome], Edogawa também se interessara por ela.
Uma jovem tão embaralhada, mas que ainda sim, agia espontaneamente sem nenhuma intenção... a oportunidade perfeita para que o moreno solucionasse-a de seu modo divertido.

Não demorou muito para que se aproximassem. Atsushi ficou contente por [Nome], mas sentia que logo perderia sua amiga, para um possível parceiro amoroso.

A menina nunca havia se apaixonado antes, ela sempre dizia: "Não tenho tempo para isso..." ou "O amor?! É para tolos!"
Mas, talvez, ela só não tivesse se aventurado pelas ruínas calorosas que esse sentimento nos trás!

Em questão de meses, Edogawa e [Nome] se estapeavam para ver quem ficaria com o último pedaço de torta. Eles se amavam, mas eram incapazes de assumirem isso. Maldito egocentrismo!

Foi então que Ranpo decidiu colocar "um ponto final" nessas indecisões amorosas. Sim, ele a convidou para sair.
O jovem não era do tipo que se arriscava em grandes multidões por aí, assim como [Nome]. E era por isso, que todos sabiam que eles se entenderiam perfeitamente.