CAP 24

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NEW ORLEANS, LOUISIANA - 2034


-O que é isso?- pergunta Marcel assim que Izabela entrega um envelope para ele.

-Não abre, não agora- fala ela e se senta ao seu lado, os dois estavam no quarto de Marcel sentados na cama -Abra se caso dê algo errado. Aí tem algumas cartas e instruções.

-Filha.

-Não- interrompe ele -Não quero concelhos ou palavras positivas, preciso pensar em tem chances de dar errado, por mais pequenas que seja, sei que ela não irá conseguir enfrentar todos de uma vez. Mas não posso deixar que ninguém morra, se precisar fazer sacrifício eu irei me sacrificar. Você precisa respeitar a minha escolha pai, sei que não quer me perder. Mas eu não conseguiria viver em paz se alguém morresse, então aí está instruções para fazer caso o pior aconteça.

Assim que ela fala isso, suspira e com esse suspiro Marcel pisca os olhos algumas vezes sentindo as lágrimas descendo, enquanto assentiu com a cabeça.

-Você não vai morrer, eu não vou perder você okay?- pergunta e deixa o envelope na cama pegando o rosto da filha -Eu não vou te perder, eu respeito sua escolha. Mas você não vai morrer. Eu te amo muito.

Após isso ele abraça ela desesperado, com medo que ela desaparecesse dos seus braços.

-Eu te amo pai, obrigada por ser o melhor pai do mundo- sussurra ela ainda abraçada nele.

-O que foi?- pergunta Rebekah entrando no quarto fazendo os dois se afastarem limpando as lágrimas -Está tudo bem?

-Sim- fala Izabela sorrindo -Sabe como esse aqui é meloso, não pode mais dizer que ama ele e fica assim. Por isso combinam tantos, a mesma coisa- os dois dão risada com Izabela.

-Vai hidratar meu cabelo agora?- pergunta Rebekah rindo.

-Claro, vamos hidratar esse loiro oxigenado- diz empurrando o envelope para o pai e levantando empurrando a amiga para fora do quarto.

Marcel segurou o envelope e abriu, ele queria acreditar na possibilidade que sua filha ficaria viva com essa guerra.

"Bom, eu acho que deu ruim. Eu morri hahahah não é engraçado eu sei. Mas é isso, não fiquem tristes, se fosse preciso fazer isso de novo, faria tudo sem pensar duas vezes. Quem diria que a Sirenes extremamente egoísta do passado, se sacrificaria pela família? ....."

[...]

-Mas se eu te empurrasse?- pergunta Izabela sorrindo.

-Você quer me atirar do telhado, já não basta me jogar escada abaixo?- pergunta Klaus cruzando os braços.

Era dia seguinte, Klaus e Izabela estavam no telhado onde assistiram o por do sol enquanto conversavam, então Izabela queria empurrar o marido do telhado para cair no meio do pátio do complexo.

-Quero fazer um teste, quero vê se cai em pé.

-Mas qual é a necessidade?

-Estudo científico- responde ela concordando com a cabeça.

Rebekah e Kol estavam no pátio bebendo e conversando algo aleatório enquanto jogavam baralho.

-Ganhei!!- exclama Kol celebrando.

Quando Rebekah ia falar algo um barulho alto interrompe ela, assustando os irmãos. Quando olham para o meio do pátio, estava Klaus jogado no chão com cara de dor, rapidamente Izabela aparece mordendo o lábio tentando não rir.

-Você caiu igual a um saco de batata- fala a vampira.

-Você empurrou Klaus de novo?- pergunta Kol.

-Do telhado- fala Klaus sentado no chão, todo sujo.

Everything for Love [Klaus M.]Onde histórias criam vida. Descubra agora