Eu amo você Ivy, eu a amo tanto que seria impossível descrever, eu sinto isso a 2 anos, e percebi o quanto é importante falar isso, eu preciso de você! Eu quero estar com você! Foi oque eu disse a dois dias atrás, ela me puxou para um beijo e eu apenas retribuí, ela não me respondeu mas considerei um sim após parar em seu quarto, eu a amava, e não tinha como negar, depois que o palhaço idiota morreu, longa história, a cidade ficou menos eufórica, apenas pinguim fazendo merda, e eu? Eu nem sei se me considero ainda vilã! Está tão confuso, depois que fui embora de sua casa, quis voltar, e dizer a ela "eu te amo" até eu me cansar! Hoje eu a chamei para um jantar, mas ela não me respondeu, sabe como é né? Ivy é de poucas palavras, eu resolvi plantar uma planta para ela, na verdade, já fazia parte de mim, já que eu pensei em dar antes, mas não tinha o mínimo de coragem, sim! Até eu tenho vergonha! Eu sou uma pessoa! Enfim..
A flor em que eu decidi plantar foi um pequeno roseiro, eu gostava muito da planta, e tinha um significado ótimo, em relação a o amor, coloquei o em um jarro feito por mim, vermelho com pequenos detalhes de plantas verdes, para significar nós duas. Fofo né? Até pensar em um pequeno fato..
-Merda!
Ela comentou uma tal vez em "nada de flores" oque eu iria fazer? O jarro já estava pronto, e eu já arrumada, mas, será que ela iria entender? Eu o plantei, então não teria aquela vibe de cortar as plantas de seu ambiente e fazer um buquê. Pensei nisso, espero que eu esteja certa.
Estava tudo certo, eu não a avisei que apareceria em sua casa, seria uma surpresa, então peguei minha moto, coloquei o jarro em uma sacola, eu iria colocar a sacola em meu braço pendurada para não correr algum risco de cair, desci as escadas de meu apartamento, e entrei na moto.
39 minutos depois.
Já estava lá, apenas com coragem de tocar na campainha, já iria fazer 3 minutos e eu parada na porta, até eu perceber que alguém iria abrir a porta.
-Harley?! Oque está fazendo aqui?!- disse surpresa em tom bravo, fiquei assustada.
-Como assim? Eu..eu
-A Selina está aqui!- disse me empurrando para fora.
-...mas..mas!
Finalmente ela para de me empurrar e pega em me rosto -Você sabe.. Ela.. ela é meio rígida, ainda mais... Que... Você sabe..
Apenas saio dali tirando sua mão de me rosto -haha..-ri sem graça e continuei - você se importa tanto com oque ela pensa né? Sua reputação.. você não quer me ver ao seu lado né?..
Ela vem em minha direção -Oque? Como assim? Harls, eu... Eu apenas quero processar, eu.. não sei ainda..
-Sempre é assim, todos, todos me machucam, vindo de você, dói mais ainda, eu sou uma vergonha.
Ela me puxa e me beija -Você nunca será uma vergonha, não para mim, quer saber? Que se foda oque ela pensa- disse entrelaçando minha mão com a dela.
Olhando para trás, vejo Selina com seu ombro encostado na porta -Como se eu não percebesse a tensão entre vocês.
-Olhe.. antes que você fale alguma merda, eu arrebento sua cara- digo apertando sua mão.
-Hey, calma aí! Eu sou bissexual também, acha que eu iria agir da forma mais tosca e idiota? Me poupe harleen, você é melhor que isso- disse entrando na casa.
-Ela acabou de se assumir?!- digo baixinho para Ivy, recebo ela acenando sua cabeça em sim.
Entramos em sua grande casa, seu exterior era azul com plantas ao redor, pensei em ser um jardim, mas nunca consegui entrar adentro, Pamela Isley nunca me deixava entrar.
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ao interior de sua casa, era mais lindo ainda, ficava impressionada com sua casa, tinha quadros, de viagens e um possível quadro nosso, mas ela me arrastou do corredor e não consegui vê-lo, apenas sua cara corada, dei um empurrãozinho de ombros e Selina revira seus olhos, estava ansiosa para dar oque eu queria a um bom tempo, com a sacola em minha mão esquerda peço para irmos ao seu quarto, sem a Selina!
-Então.. eu..
-Você quer de novo?
-Não! Não foi isso que quis dizer.. não agora! Não é isso! Eu, eu queria te dar isso- viro meu rosto para o lado e estico minhas mãos ao seu corpo, ela apenas pega o da minha mão e fico calada com minha mão em meu rosto.
-..uh- se espanta, apenas ressenti e pensei nas piores hipóteses que poderia acontecer.
Deixo cair uma lágrima de meu rosto, ela pareceu não ter gostado, porque sempre faço as piores escolhas? Sempre é o mesmo, eu literalmente estraguei tudo.. me espanto ao perceber um barulho, ela estava o quebrando, ela está quebrando o meu jarro, ainda com a mão tampada em meu rosto escuto passos e recebo um arrastão para um abraço.
-Oque ouve? Não fizestes nada de errado- disse enxugando minha lágrima, com seus braços entrelaçados em meu corpo colado ao dela
Ainda com meus olhos fechados deixo sem querer soltar -Desculpa! Você quebrou o jarro, eu, eu pensei no mesmo! Você tinha dito até que não queria flores! Eu.. me desculpa!
-Oque? Eu não quebrei a porra do jarro nenhum, olhe!- ela pega em meu rosto e coloca o em direção ao jarro, que estava ao lado de sua cama, apenas com um jarro diferente, maior mas decorado, com verde e vermelho em cada lado, ela parecia ter feito um jarro para mim, maior, então a roseira iria crescer. eu deixei cair várias lágrimas de meus olhos e a abracei fortemente.
-Eu..Eu te amo
-Eu também a amo harls!- disse me beijando apaixonadamente e terminando com beijinhos em meu rosto -Eu a amo muito!
Ela me levanta para cima e eu grito rindo, Você parece uma pequena criancinha! Haha olhe seu tamanho! Eu literalmente era apenas um pouco menor que ela, que diabos, não é só porque ela é forte.. e.. bem forte na verdade que Eu vou ser baixinha para ela, curti nosso momento, fomos para sala onde estava um recado de selina em um papel.
Odeio casal feliz, fui dar o fora quando escutei vocês se agarrando, adeus ! A visito depois, e pela amor de deus! Não me deixe de vela se não a visitarei nunca.
Rimos alto e naquela noite dormi em sua casa, foi incrível tudo aquilo, eu amei cada pedacinho do dia, de fato a amava, a amo, e ela corresponde meu amor por ela, ela era perfeita, flores me lembravam a ela. Ao todo, no final daquilo eu consegui ver seu jardim, mas ela disse para eu não dar um único detalhe sobre, eu a ajudei no jardim e meio que, as vezes faço algo de impulso pela cidade, eu realmente nem sei se sou uma vilã de verdade.
