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I

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Aprenda como se fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer amanhã."

                    — Desconhecido.

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#DaLamaAoLuxo

Seul street, 00:50

Na direita um fusca amarelo com o capô erguido e completamente amassado enquanto a fumaça branca saia do motor, na qual fora destruído pela colisão no grande poste de energia. Na esquerda lindos cabelos pretos encharcados de sangue esparramados pelo asfalto onde a mulher a qual o pertencia encontrava-se inconsciente pelo grande impacto que a fez voar alguns metros da onde atravessava a faixa de pedestre com um vinho na mão para a comemoração de uma possível promoção no emprego e então logo depois o barulho da sirene se aproximava vagarosamente no final da rua vazia.

A algumas quadras dali, o barulho irritante da famosa música lollipop das The Chordettes conseguiu acordar Jungkook no oitavo toque.

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— Mãe? — a voz rouca de sono atravessa a linha chegando até o ouvido dos paramédicos.

— Boa noite, sou paramédico. Sua mãe sofreu um acidente e está sendo encaminhada para o hospital central, pode me dizer seu nome?

— Jungkook, Jeon Jungkook. — senta na cama rapidamente coçando os olhos.— Como ela está? O que aconteceu?

— O senhor tem como vir até o hospital?

— Sim, estou indo!

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Um estrondo é escutado na recepção do hospital quando Jungkook abre a porta com força indo na direção da recepcionista que quando ouviu seu nome, apenas apontou para a sala de emergência pedindo que o mesmo esperasse em algumas cadeiras que havia ali.

Já estava amanhecendo quando decidiu não esperar mais por notícias e adentrou o consultório do doutor a sua frente onde o mesmo jogava umas luvas ensangüentadas no lixo e tirava a máscara e touca cirúrgica do rosto.

— 6 horas! Estou aqui à 6 horas e ninguém nessa droga de hospital me diz como e onde minha mãe está. Se está preocupado em me falar porque pensa que não estou apto por ser menor de idade pode desistir dessa ideia de esperar outra pessoa porque ninguém mais vai aparecer, não tem mais ninguém.— Jeon atropela as próprias palavras sentindo sua respiração descompassada enquanto o doutor apenas o fitava.

— Se o que lhe atormenta é saber se ela está viva pode ficar tranquilo, meu jovem, ela está respirando.

E então em menos de 5 segundos ele pode respirar normalmente depois disso sem que seu coração errasse repetidamente as batidas ao pensar na sua vida sem sua mãe.

— Sente-se. — O médico arrumou seu jaleco apontando para a cadeira na frente de sua mesa e suspirou.

— Seja sincero comigo, como eu disse antes, não terá outra pessoa que o senhor possa dizer as palavras que quer dizer agora.

— Não posso dar um diagnóstico, mas devo lhe dizer que sua mãe é forte, muitos pacientes meus vieram a óbito por menos. O condutor do carro não foi encontrado no local assim como nenhum pertence ou documento.

— Certo, quero saber sobre minha mãe.

— Quer mesmo ouvir a verdade?

— Por Deus!!— rosnou irritado.