Cachorro obediente não larga o osso por nada boa noite espero que deem boas risadas e se divirtam pq eu me diverti mt
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Havia vezes que Brian sentia uma vontade enorme de matar Roger. Uma grande vontade de fazer aquela coisinha com seus 1,70 de altura (uns centímetros mais alto) virar alguém de 1,50 de altura. Às vezes, quando o loiro estava reclamando com ele sobre algo, ignorava tudo o que falava e olhava para a cara dele. Imaginando que o Taylor tinha 1,40 de altura e era um dos oompa loompas do Willy Wonka. Assim, ficava mais fácil deixar o loiro falando sozinho como sempre fazia quando julgava que tinha razão em alguma coisa.
Brian uma vez avisou: Roger, você vai ficar calvo. Perdeu a conta de quantas vezes o loiro ia para o salão pintar o cabelo entre loiro e às vezes castanho também. Da última vez, ele havia pintado de loiro e dias depois alguns fios de cabelo estavam caindo. O tocantinense avisou a ele que aquilo era química demais e o mineiro estava ficando doido em fazer isso várias vezes seguidas. No entanto, ele não escutou e fez mesmo assim. No outro dia, pela manhã, Roger veio choramingando para Brian dizendo que queria fazer uma hidratação no salão o mais rápido possível e cortar o cabelo.
Como sempre, Brian caiu na conversa de Roger. Depois que os dois conseguiram finalmente fugir da faculdade, o tocantinense conseguiu abrir uma clínica e o Taylor nem precisou ir trabalhar. Depois que se mudou para morar com o namorado, só teve vantagens.
Quer dizer, ele foi trabalhar e recebeu ofertas mesmo estando trabalhando. Na época em que estava terminando o curso, Brian lhe chamou para que ambos fossem morar juntos e assim estavam. Ele não lembrava quanto tempo já morava com o maior, mas já era muito talvez. Três anos ou mais. Enfim, o May disse que se Roger não quisesse trabalhar e ficar em casa ou vice-versa, não teria nenhum problema também. Ele não pensou duas vezes antes de aceitar um emprego e ir trabalhar porque queria ter sua independência. Mas depois de 1 ano, deixou e foi ficar em casa. Desde então teve que aprender a se virar para:
- Cozinhar; não só ele, mas para Brian também;
- Cuidar dos bichinhos que o May tinha em casa: 2 porquinhos da índia que carinhosamente Roger apelidou como Robert De Niro e Al Pacino. O apelidou pegou, então Brian decidiu deixar assim mesmo. Ele disse também que ia comprar mais dois e então Roger pensou em renomear para Ramones caso isso fosse verdade;
Lavar as roupas, limpar a casa e ser aquela dona de casa que deixa tudo em perfeita ordem. Tinha cuidado também para não queimar toda a comida enquanto estivesse bancando o chef de cozinha lá dentro. Deu certo.
Quando Brian chegava em casa, tudo estava feito e Roger tinha prazer em ver um homem daquele tamanho comendo um prato de sopa. Depois os dois iam deitar ou assistir um filme, ou iam fazer outras coisas. Coisas que não envolviam lavar pratos.
Enfim, Brian amava Roger e ele ainda ama. Os dois tem uma boa química. Moram em uma cidade tranquila, longe o suficiente dos vizinhos curiosos e fofoqueiros. Quando os dois saíam juntos de casa para a casa de um amigo onde há uma festa ou uma típica social, o loiro costumava fugir de suas ex ficantes. E fugia também de novas tentativas de ficantes mesmo sabendo que ele tinha um anel no dedo. Havia muitas tentações, mas ele não ousava deixar seu magrelo por nada nesse mundo.
Com Brian é do mesmo modo. O tocantinense era educado na maior parte do tempo com as pessoas e gostava das amizades que o casal tinha. Evitava ficar perto de pessoas que não aceitavam que ele poderia gostar e talvez até casar com um homem também. Evitava contar para pessoas preconceituosas e isso veio dando certo desde então. Não gostava de mostrar aos outros que tinha dinheiro e que poderia comprar tudo que quisesse, mas ele era um cara simples, que gostava de estar entre as pessoas e ajudar elas. Eles estavam mais felizes do que nunca. Se irritava com Roger em alguns momentos, mas nada que fosse partir para agressão ou coisas mais graves. E com o loiro era a mesma coisa.
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Calor do Norte | Maylor Crackfic
HumorRoger Costa Taylor é um mineiro arretado. Da linguinha afiada dele sai as mais gírias e palavrões. Além de odiar o calor. Ele nasceu no interior de Minas Gerais e logo foi para a cidade metropolitana onde fez muitos amigos. E um desses amigos é Samu...