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— [Nome]?! Já está acordado? Seu pai não tem o dia todo para te levar! — disse minha mãe entrando em meu quarto e me acordando, logo saindo e fechando a porta, para me dar a devida privacidade.

Levantei sem muita vontade da cama e me direcionei ao banheiro. Tomando um banho relaxante para começa bem o dia. Ao terminar, enrolei-me em uma toalha e caminhei de volta para o quarto para me vestir.

Estava como sempre, cabelos bem penteados, camiseta branca e uma jaqueta do time de basquete, com meu nome escrito em bordado no meu peito direito. O resto do uniforme do time estava na mochila, eu troco quando chegar na escola.

Hoje é o pré-jogo, então eu preciso estar pelo menos apresentável.

Saio do quarto e desço as escadas, vou em direção à cozinha e encontro meus pais tomando café da manhã, meu pai lia o jornal do dia enquanto bebericava de sua bebida quente.

— Bom dia, pais! — pego uma xicara e começo a me servir da refeição matinal.

— Bom dia, filho! — eles falam juntos.

Me sento junto dos mais velhos e tomo meu café.

Ao finalizar a refeição, meu pai me chama e fomos para o carro dele, meu pai me levava à escola pois era caminho ao trabalho dele, ele era policial, já minha mãe, ia no carro dela, era uma ótima repórter.

— Como está indo na escola, [Nome]? — meu pai me tira dos meus pensamentos enquanto olhava para a estrada.

— Você sabe, o de sempre, estudar, jogar, estudar mais, o último ano não tem nada muito interessante. — não queria parecer grosseiro com ele, sempre tivemos uma ótima relação, mas não me arriscaria em dizer o que realmente estava acontecendo.

— Eu espero que você arrume uma namoradinha esse ano, meu garotão não pode ficar solteiro para sempre, não é? — ele riu, acompanhei ele na risada, concordando com o que ele dizia.

A verdade é que eu não tenho como arranjar uma namorada, pai.

...

Chegando no colégio Hawkins, saio do carro de meu pai, me despedindo do mais velho.

Vou para o vestiário masculino, já que a primeira aula seria livre, por conta desse pré-jogo idiota.

Ao chegar no local, começo a me trocar e por apenas a camiseta do time, que era o que faltava. Porém, acabo ouvindo alguns cochichos estranhos sobre minha pessoa, garotos dizendo sobre eu nunca ter arranjado uma namorada. Procuro me vestir logo e sair daquele lugar o mais rápido possível e ir para o ginásio, esperar o resto do time para entrarmos.

A caminho do ginásio, eu andava olhando para baixo, ainda pensando em como vou fazer os caras do time pararem de desconfiar de mim, quando esbarro em alguém que aparentemente estava com tanta pressa quanto eu.

— Você 'tá bem, cara? — ele estendeu a mão para mim.

Com aquela mão com aqueles anéis e aquela voz, só podia ser ele...

Levanto meu olhar e finalmente o enxergo. Eddie Munson, o "esquisito", o "satanista", entre outras coisas idiotas que Jason, o capitão do time de basquete, costumava falar sobre o garoto metaleiro.

Não havia nada de errado com ele, pelo contrario, ele é perfeito!

Espera aí, [Nome] por quê você está pensando isso dele? Se Jason ou até o próprio Munson descobrir, nem sou capaz de imaginar o que aconteceria.

Percebo que o garoto ainda estava com a mão estendida para mim, então resolvo aceitar a ajuda. Pego em sua mão e ele me puxa, me ajudando a levantar.

I'm In Love With A Criminal (Eddie Munson)Onde histórias criam vida. Descubra agora