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Pela manhã, os dois se acordaram e [Nome] mandou Eddie ir tomar banho enquanto ele iria fazer algo para os dois comerem. O cabeludo não questionou e foi direto para o banheiro do quarto do rapaz.

Parker fez contato com Dustin, pediu para o garoto levar roupas e alguns pertences de Eddie até sua casa, e quando chegasse lá, iriam conversar sobre como vão inocentar tanto ele próprio quando o Munson.

Quando terminou, era a vez dele ir se banhar. Adentrou o quarto e viu Eddie apenas com uma toalha amarrada na cintura enquanto procurava algo no armário do garoto, [Nome] riu da cena, mas não conseguiu evitar ficar muito constrangido com a visão.

Ele chamou a atenção do garoto metaleiro em seu quarto e foi a procura de roupas que pudesse emprestar para ele, sendo essas; uma cueca que ele ainda não havia usado, uma calça de moletom e uma camisa preta larga. Era o que ele tinha que servia e agradava Eddie.

Em seguida, Parker foi para o banho, fez, o que tinha de fazer no cômodo, saiu e se vestiu, roupas casuais dele.

Eles foram juntos comer os ovos com bacon preparados pelo anfitrião da casa. Ao terminarem, foram para a sala assistir televisão, as notícias ainda era muito ruins em relação à eles.

Após algumas horas, eles ouviram um som de carro estacionando em frente à sua casa, já sabendo que seriam seus pais, eles se olharam assustados. [Nome] imediatamente puxou o amigo para seu quarto e o colocou dentro do closet, avisando que voltaria quando a barra estivesse limpa.

Ouviu a campainha da casa tocar. Os pais do garoto estranharam a porta estar trancada por dentro.

Ele foi abrir a porta, dando de cara com o casal que lhe deu vida. Sua mãe o olhou surpreso e não pensou duas vezes em abraçar o seu amado filho que a tanto tempo não via. O pai do garoto o olhava surpreso, mas também confuso, ele era procurado como cumplice de um criminoso e simplesmente aparece em casa assim, de graça?

— Calma, pai, eu posso explicar. — Falou quando sua mãe o soltou, a repórter estava com algumas lágrimas em seus olhos, seu menino havia voltado.

Eles então se sentaram nos sofás da sala, o garoto em uma poltrona e o casal no sofá, estavam todos apreensivos. [Nome] não sabia por onde começar e o casal não estava preparado para o que iriam ouvir.

— O que eu vou falar aqui pode ser difícil de ouvir. — ele suspirou, a mãe do garoto, vendo a situação que ele estava, foi até o filho e sentou-se ao seu lado, no braço da poltrona, passou a mão nas costas do rapaz, lhe fazendo um carinho e passando calmaria para ele, que sorriu com a atitude de sua progenitora. — Pai, você, mais do que ninguém, tem que saber das coisas que acontecem nessa cidade. Se lembra do Halloween de 84? — o adulto concorda, confuso com aonde o filho queria chegar. — Aquelas coisas que aconteceram com as abóboras, aquilo não era coisa deste mundo.

Ele tentava achar as palavras corretas para se explicar.

— Filho, o que você está dizendo? — Sr.Parker pergunta. — Por que você foi visto com aquele criminoso, aquele assassino?

— Se acalme, pai, eu vou lhe explicar tudo.

E então, ele passou minutos, e até horas, falando, explicando e tirando as dúvidas que os mais velhos tinham. Eles não acreditaram, até que [Nome] apresentou os fatos para eles, fatos como, como Eddie conseguiria matar Chrissy daquela forma tão brutal? E Patrick? E Fred, o garoto do corpo jornalistico do colégio Hawkins? Como Will Byers havia voltado à vida? Como o incidente no shopping havia sido apenas um incêndio? As pessoas desaparecendo sem dar pistas, o laboratório de Hawkins, tudo apontava para onde ele começou. O mundo invertido.

Ele explicou que ficou ausente por esses dias por conta de que estava ajudando Dustin, que ele disse ser seu novo amigo, a derrotar esse monstro horrível, eles conseguiram. [Nome] disse que havia se machucado, e mesmo que pouco, isso preocupou a mãe do rapaz, que correu para ver como estava o machucado, ele disse que eram mordidas e os adultos viram que não tinha como serem se um animal normal.

O filho da família Parker pediu para que seus pais mantivessem sigilo sobre algo que ele queria mostrar para eles, pediu também para que seu pai fizesse o possível para o inocentar.

Ele foi até seu próprio quarto, abriu a porta do closet, se deparando com Eddie  sentado no meio do lugar, lendo alguma de suas revistas em quadrinhos de super heróis. O cabeludo olhou para o garoto em sua frente, o vendo rir um pouco.

— Não sabia que você era tão nerd assim. — Ele se levantou, ficando em frente ao jogador.

—Você não sabe de nada ainda. — sorriu olhando para os lábios do garoto.

Eddie não resistiu, o puxou pela cintura e o beijou, um beijo calmo e lento, foram interrompidos por batidas na porta do quarto, a voz de seu pai foi ouvida, ele peguntou se estava tudo bem com o filho, ele estava demorando muito, o garoto avisou que já estava saindo.

— Eddie, eu conversei com meu pai, ele vai dar um jeito. Consegui convencer ele de que somos inocentes, mas preciso que você fale com ele também. — disse olhando nos olhos castanhos de seu amado, estava com as mãos apoiadas em seu peitoral.

— Espero causar uma boa impressão, não quero que meu sogro me odeie. — ele riu vendo a reação do garoto que ficou muito envergonhado.

— Vamos logo, idiota. — ele sorriu bobo e puxou o garoto pela mão, saindo do quarto.

Chegou na sala com muito medo da reação dos pais, estes que o olharam surpresos, ele estava com um homem em casa? A mãe do garoto não estranhou tanto, sabia do enorme coração de seu filho, mas o pai, ele estava muito surpreso.

— Nós precisávamos de algum lugar para esconder ele e eu dei a ideia de ele ficar aqui até a poeira abaixar, a casa é grande e não desconfiariam, já que mora um policial aqui. — ele se explicou rápido e nervoso, Eddie colocou sua mão no ombro do garoto, o passando confiança. Sr.Parker olhava desconfiados para ambos

— Filho. — Sra.Parker suspirou. — Vejo que você e o garoto tem um bom coração. Vamos fazer o possível para livrar vocês dessa, okay? — ela se levantou e foi até os garotos, passando uma mão em cada rosto, recebendo um sorriso reconfortante deles.

— Obrigado, muito obrigado, mãe — ele a abraçou, agradeceu com um olhar para seu pai, que acenou positivamente com a cabeça.

Já conseguiram bastante ajuda, não tinha o que dar errado agora, não é?



















🖤 Notas 🖤

Foi isso, espero que tenham gostado🥺🖤

Meu gatinho ainda tá melhorando, ou seja, minha alegria tá voltando😃

Perdão pelos erros e se ficou curto demais🥺

I'm In Love With A Criminal (Eddie Munson)Onde histórias criam vida. Descubra agora