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ᴍᴀᴅᴜ ᴘᴏᴠ's

—eita madu,nunca se interessou por um médico que ganha bem?o garoto te deu mole—minha tia diz

meu deus! Eu não quero ele—digo com certo ódio

filha sai com ele e se ele tiver um carro bom ou uma casa boa vocês podem namorar—minha mãe diz esse absurdo

—bom,pra informação de vocês eu estou namorando e eu não quero ter nada além de uma amizade amizade o Diego e ponto final —falo acabado o assunto porém tendo um grande sorriso das mulheres ao verem minha aliança

meu deus,que anel lindo—fala minha tia pegando minha mão para ver mais de perto o anel

—esse menino te pede em namoro e vocês se conhecem a alguns dias?—minha mãe pergunta desconfiada

—e oq tem? O amor muda as pessoas—falo

—tem dinheiro pelo menos?—minha mãe pergunta

não,ele é pobre porém tem o coração enorme —falo para implicar com a minha mãe

—meu deus! Deu pra fazer caridade agora?pegando pobre maria eduarda—ela diz me fazendo rir

—aqui está!—entra uma enfermeira no quarto com uma cadeira de rodas para ela poder ir embora do hospital

finalmente,meu travesseiro está doendo pra karalho nessa cama de merda—a mais velha diz sem nenhuma vergonha

—me desculpa moça,obrigado por tudo viu—eu digo com vergonha da minha mãe dizer em frente a enfermeira que o seu local de trabalho era uma merda

Eu juntamente a minha tia e a enfermeira colocamos a mais velha na cadeira saindo de dentro do hospital podendo ver paiva ao lado de fora mechendo no celular porém assim que me avistou veio em minha direção vendo a minha mãe pela primeira vez lhe oferecendo um aperto de mão que a velha ignora

não se preocupa com ela!vc poderia deixar a gente na casa da minha tia?—pergunto pro garoto que afirma

—tadinho cumade,ele parece ser legal—fala minha tia me tirando tirando sorriso

—idai? Ele é pobre!—afirma a velha porém logo cuspe suas palavras fora ao ver a porshe do garoto

Coloco ela no banco de trás e sua cadeira de rodas no porta-malas com a ajuda do garoto que parecia bem desconfortável com toda aquela situação da mais velha que estava totalmente ridículo da parte dela

—ei não se preocupa ?vc não precisa da aceitação pq o meu sim vc tem —falo dando um selinho no garoto que logo entra no carro e vai em direção a casa da minha tia

Durante todo o caminho a minha mãe apenas reclamava de tudo,sobre o assento ou sobre a paisagem ou sobre a gente estar ali com ela e aquilo estava super me irritando assim como todos ali porém decidi ficar calada para ter o mínimo de respeito possível com ela,após minutos de tortura chegamos na casa da minha tia e praticamente agradeço aos céus por esse grande momento

Saio do carro pegando a cadeira de rodas para colocar a mulher que parece feliz em sair do carro e ir em direção a casa da minha tia que se sente extremamente envergonhada pelos atos da minha mãe
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𝗦𝗮𝗰𝗶𝗮𝘁𝗲 -𝗗𝗮𝘃𝗶 𝗣𝗮𝗶𝘃𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora