Capítulo 5

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Estava pasmo, sem conseguir me mover para fazer qualquer coisa.

Tipo...ele apareceu do nada!

Os garotos fizeram uma rodinha em volta do loiro, tentando o encurralar. Ele estava recebendo golpes de todos os lados. Não iria conseguir cuidar dos cinco marmanjos.

Eu estava ainda sentado no chão com as lágrimas paradas no meio do rosto quando ele empurra um dos caras conseguindo sair da roda e pegando minha mão q estava caída ao lado do meu corpo, me puxando para começar a correr

Ele era muito rápido, então eu sempre acabava  ficando um pouco para trás, mas ele sempre me puxava tentando me ajudar a correr mais. O q q ele pensa q tá fazendo?

O percurso todo ele não soltou nenhuma vez a minha mão. Achei estranho para um garoto fazer isso mas sua mão era macia e me trazia certo conforto....

Quando os muleke perderam a gente de vista ele diminuiu o passo, passando a andar rápido, fiz o mesmo.

Chegamos até atrás do ginásio de esportes, entrando em um beco entre dois postes grandes.

-Estamos a salvo. Nunca nos procurariam aqui - diz o mais alto.

Eu estava ofegante. Tenho uma asma leve, não preciso de bombinha, mas corridas longas me deixam muito cansado e preciso de tempo para recuperar ar. Demorei para responder, tentando controlar minha respiração.

-Pq vc se meteu lá? - pergunto olhando para o chão, o corpo inclinado para frente com as mãos nos joelhos

-Aonde? - o outro pergunta. Ele pode ser até bonito e tals mas sua lerdeza supera.

- A briga...- falo, levantando os olhos para ele, ainda com as mão nos joelhos - Pq vc se meteu nela?

- Eu só queria ajudar... Sei oq é passar por isso

- Mas ela não tem nada a ver com vc. Pq se meteu com cinco se sabia q nunca daria conta? - falo me ajeitando, tentando manter uma postura.

- Se vc não quer mais ajuda então não te ajudo mais, só q vc vai ter q aprender a se defender sozinho e não ficar dependendo de príncipe encantado...- diz com irritação.

- Não é como se eu fosse uma donzela em perigo - digo olhando para o lado e depois para os olhos dele.

É extremamente difícil eu olhar nos olhos das pessoas, sinto q elas irão me julgar. Tanto q ando na rua olhando para o chão, oq me faz encontrar vários tesouros como pulseiras de plástico, cordões de colares, clipes, e por aí vai.

Mas estranhamente hoje arrisquei. Eu nunca imaginaria q pudesse existir se viciar em olhos até viciar em suas lindas esmeraldas.

Só então, depois de um tempo dando a mesma encarada da última vez que percebo q sua testa estava a sangrar.

Pisco repetidamente depois de sentir os efeitos de ficar com os olhos vidrados por muito tempo.

- Vc está sangrando - aviso, apontando o dedo p minha própria testa.

Ele repete o gesto e toca sua testa, tirando dela um pouco de sangue

- Não é nada...

- Depois de salvar essa pobre donzela em perigo o mínimo q posso fazer é te dar uma sessão de ataduras - falo, vendo seu rosto corar para um vermelho fraco

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 S2







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⏰ Última atualização: Jul 14, 2022 ⏰

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