Helena havia nascido de novo após a transa com Rogério na sexta-feira. Ela teve vários orgasmos, muito mais que seu marido havia lhe proporcionado nos três anos em que estavam juntos. Rogério sabia o que fazer na cama e, como dissera Amélia, valia mesmo os R$ 500 que cobrava. Helena voltou para casa por volta das 19 horas, pegou Angélica na casa da mãe e esperou o marido voltar de viagem. Ele sempre viajava na segunda-feira e só voltava na sexta. Helena começou, então, a imaginar outros encontros com Rogério na semana seguinte. Isso, claro, se ele topasse transar com ela outra vez sem pagamento. À noite, Ricardo esperou Helena na cama e, mal ela se deitou, ele já foi pra cima dela, alisando-a e beijando-a sem muito carinho. Ricardo não era jeitoso nos seus afagos, parecia até um ataque ao corpo dela. Além disso, ele havia bebido e estava com um hálito forte de cerveja. Assim, não havia como Helena entrar no clima. O sexo foi um horror, menos para ele, que dormiu logo em seguida. Helena demorou um pouco mais, pensando na tarde que tivera com Rogério, tão diferente da noite com o marido. O final de semana transcorreu tranquilo. Ricardo aproveitava os finais de semana para ficar em casa, ver futebol e tomar sua cerveja. No início, ela o convidava para ir ao cinema ou ao shopping com Angélica e ele recusava. Sua diversão, naquele final de semana, foi se masturbar durante o banho.
A segunda-feira chegou, Ricardo viajou e Helena foi trabalhar. Deu sua aula e, na saída da escola, a caminho da parada de ônibus, um carro parou ao seu lado. Ela olhou quem era e viu Rogério. Abriu um largo sorriso de orelha a orelha e entrou em seu quarto. Se beijaram de imediato, saboreando os lábios e a língua um do outro. Rogério apertou sua coxa com força, a fazendo abrir as pernas, e espalmou sua buceta por cima da calça social que ela vestia. O beijo ficou mais intenso e ele apertava sua buceta, em plena luz do dia, dentro do carro, até ela ter um orgasmo maravilhoso. Pararam de se beijar para recuperar o fôlego e desataram a rir.
- Nós somos dois loucos, fazendo isso no meio da rua - disse ela.
- Mas, foi bom ou não foi? - perguntou.
- Foi incrível - respondeu Helena, beijando-o novamente. Ele quis ir a um motel, mas ela disse que não podia. A mãe iria deixar sua filha em casa dali a pouco e ela teria de estar lá. Mas, prometeu que, no dia seguinte, iria. Na porta da casa dela, Helena resolveu corresponder à loucura. Antes de descer do carro, abriu o zíper da calça dele e tirou seu pau para chupá-lo. Deitou-se no seu colo e engoliu seu pênis másculo grosso e já latejante de tesão, fazendo-lhe o melhor boquete que ela sabia. Rogério gemia, com a cabeça pra trás, e explodiu em um gozo muito forte, lançando vários jatos de esperma na boca de Helena. Ela lhe beijou e se despediram. Ficou em casa com a filha, rindo à toa. Por volta das 19 horas, quando fazia a mamadeira de Angélica, alguém toca a campainha. Ela vai atender e toma um baita susto ao ver Rogério.
- O que você está fazendo aqui? - perguntou.
- Não consegui esperar até amanhã depois do boquete que você me fez hoje à tarde e vim ver se ganhava outro - respondeu, entrando na casa e tomando Helena nos braços para beijá-la.
- Quer que eu vá embora? – falou Rogério desabotoando apenas o primeiro botão de sua camisa.
- De jeito nenhum - respondeu sem parar os beijos. Entraram e Helena foi terminar de fazer a mamadeira. Tão rápido acabasse tão rápido a filha dormiria e ela poderia se jogar nos braços de Rogério. Subiram para o segundo andar com Rogério abraçando Helena e a puxando a todo o momento para beijá-la. Angélica estava na cama dos pais e sua mãe a colocou no colo para alimentá-la. Rogério se deitou de lado, beijando seu pescoço.
- É aqui que você dorme com seu marido? - perguntou.
- É aqui que eu vou dormir com você esta noite - disse ela e lhe deu outro beijo.
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Prósperos Segredos
Romanzi rosa / ChickLitA historia se passa em São Paulo, e gira entorno de Helena que é uma mulher que a vida tratou de cuidar de uma forma contraria a sua vontade, ela é professora bonita e simpática mas também é, digamos "mal amada", por mais Clichê que possa parecer, o...