-ˏˋ [🦇] ◦۪۪̥࿐
‧ੈ👓‧₊˚꒰:: 𝖘𝖆𝖑𝖛𝖊 𝖘𝖚𝖆𝖘 𝖑𝖆𝖌𝖗𝖎𝖒𝖆𝖘 ;;
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╰➢ ❝𝗦𝗨𝗣𝗘𝗥𝗠𝗔𝗡 𝗦𝗘 𝗙𝗢𝗜 𝗘 𝗧𝗔𝗟𝗩𝗘𝗭 𝗕𝗔𝗧𝗠𝗔𝗡 𝗦𝗘 𝗦𝗜𝗡𝗧𝗔 𝗖𝗨𝗟𝗣𝗔𝗗𝗢. Clark e Bruce passaram por muito durante os últimos quatro anos de sua amizad...
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Capítulo 000: Coração Partido Sangrando Lágrimas.
!ੈ♡‧₊˚ ❛ ── #𝐁𝐄𝐍𝐒𝐎𝐍𝐁: ❝Eu ainda estou me agarrando a tudo que já se foi. Eu não quero dizer adeus porque dessa vez é para sempre, agora você está nas estrelas e sete palmos nunca pareceram tão longe. Estou sozinho aqui entre os céus e as cinzas. Oh, isso dói muito por um milhão de razões diferentes, você tirou o melhor do meu coração e deixou o resto em pedaços.❞⌇👓¡
SEM SANGUE, SEM ARREPENDIMENTOS. Batman não podia acreditar, o ar em seus pulmões passou a faltar e o coração corria mais veloz que um cavalo de montaria, os olhos azuis por trás do capuz não podiam crer no vislumbre aterrorizante que tinham. Desesperança, uma emoção que o acompanhou durante cada milésimo cronometrado de sua tenra infância até a idade adulta fez seu trabalho uma nova vez ao envolvê-lo em seu típico abraço frívolo enquanto Diana Prince, a recém aliada que veio em busca de ajudá-los a aniquilar Apocalipse, arrastou o corpo inerte de Superman para longe da gigantesca criatura, enfim, morta.
Zancadas pesadas o aproximaram de seu pior pesadelo e dedos trêmulos tocaram os fios negros como a noite de Clark, percebendo tardiamente que ele era o dono daquelas mãos instáveis que seguraram a esperança em forma de homem da humanidade em seus braços, respiração distante saindo como sopros inconstantes dos lábios empalidecidos, demonstrando que seus últimos momentos estavam sobre eles. O mundo andou em câmera lenta pelos últimos suspiros do alienígena invencível da Terra, transpassado por um cristal espinhento de brilho esverdeado sobre seu abdômen plano, sangrando em gotas escarlate de poder precioso que fluía para o traje acinzentado do Cavaleiro das Trevas, misturando-se as lágrimas grossas pingando sobre as feições imaculadas do moribundo herói que choviam dos olhos de Bruce, encharcando suas bochechas e inundando o tecido maleável do capuz, sentindo as primeiras gotas frias de tempestade despencando das nuvens escuras do céu de Metrópolis.
Lábios trêmulos se separaram, palavras pulsando fora deles em um fluxo constante, destroçado:
— Merda, Clark, vai ficar tudo bem, você vai ficar bem — exclamou gravemente, agarrando o fragmento do frio mineral verde em sua luva negra, puxando-o para longe do corpo do kryptoniano com cautela até atirar a pedra à distância.
Kent foi incapaz de distinguir o que ocorreu ao seu redor, concentrando-se no calor suave envolvendo seu corpo e a sensação lisa de mãos passeando por ele através do traje. Sentia-se à deriva, perdendo os sentidos em uma velocidade arrasadora e apesar de saber que havia uma coisa antinatural naquelas emoções, seus olhos pesados se abriram em uma curta brecha, permitindo-lhe a breve visão turva de íris azul negro e lábios carnudos e vermelhos como rosas na Primavera de Metrópolis. Fraqueza, tamanha fraqueza que o tornava uma criatura débil o bastante para não poder erguer alguma de suas próprias mãos, elevá-las adiante em direção às bochechas de altas maçãs brilhando e ter o calor da tez nos dedos. Então, isso é como se sente ser mortal? Tanta fragilidade armazenada em um único organismo que funciona por tempo determinado, dias contados e respirações cronometradas, saber sempre que alguma vez, algum dia, enfraquece e padecerá sem quaisquer chances de fugir de seu destino infeliz.