Com amor, Christopher

September

"Eu lembro de quando te conheci, um pouco antes de setembro.
Você sorri quando estou com raiva e eu odeio isso, mas eu ainda vou te amar pelo resto da minha vida.
[...]
Na primeira vez que te beijei, pude me olhar no espelho e gostar de quem eu era. Você é toda a minha força e minha fraqueza, você combate meus demônios"

        September – James Arthur

Um pouco antes de setembro aproximar-se, foi quando a vi pela primeira vez.

Ela.

Puramente ela.

   
Eu estava no gramado da minha casa, havia terminado de levar Ross para passear, ele se afogava no potinho de água e então ela chegou, sem carro, sem caminhões de mudança, sem aviso prévio, só ela e sua família, segurando sacos pretos com provavelmente roupas dentro e uma grande esperança de viver dias melhores.
   
        Ela me parecia confusa, triste.

Era como se não quisesse estar ali, na sua nova casa. O clima estava quente e temperado, como sempre em Pittsburg, o céu parecia mais azul que o normal, a sua pele era linda, pálida, mas linda, seus cabelos ondulados me contaram que ela veio de um lugar praiano, Havaí, provavelmente, ou até mesmo do Brasil.

Seu cabelo era de um vermelho escarlate, tão chamativo e tão dela, sua boca tinha a cor de uma cereja, talvez o gosto fosse o mesmo.

Na tarde no mesmo dia descobri que a garota, tal qual o meu coração pertenceu, se chamava Dulce María. Empolgado com a descoberta, eu escrevi o seu nome cem vezes no meu caderno, aquele fora o nome mais lindo que eu já escutei.

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María

Dulce María