𝐒𝐓𝐘𝐋𝐄 | 𝖩𝖾𝗋𝖾𝗆𝗂𝖺𝗁 𝖥𝗂𝗌𝗁𝖾𝗋

𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗦𝗲𝘃𝗲𝗻

16 de Junho

Angel's time

Quando acordo, encontro Amelie do meu lado, eu a acordo e vou tomar banho.

Depois que saio, arrumo meu cabelo e passo maquiagem, enquanto Amelie toma banho.

Ela sai e nós fomos gravar um GRWM juntas.

Eu coloquei um tank top verde com uma flor branca estampada, uma mini saia verde, azul e rosa, um óculos de sol verde e rosa, um colar dourado, uma tamanca rosa e uma bolsa de ombro da Prada.

Ela coloca um top verde e azul, uma mini saia azul e verde florida, um óculos de sol vintage verde, uma bolsa verde da Chanel, que é minha, e um tênis verde.

Nós saímos e fomos para o shopping, para fazer algumas compras.

Algumas horas depois, que pareceram minutos, eu percebo que Amelie e eu estávamos cheias de sacolas.

Nós voltamos para casa e lá está Jeremiah, junto de Conrad, Steven e meu irmão.

Eu apenas os ignoro, mas Amelie fica lá conversando com eles.

Chego no meu quarto, deito na cama e fico lá.

Escuto baterem na por, digo que a pessoa pode entrar.

- Posso falar com você? - reconheço a voz de Jeremiah.

Eu me viro para ele, que começa a falar

- Angel, eu sinto muito pelo que disse ontem, pelo que fiz na noite da festa.

Eu respiro profundamente.

- Caralho Angel, eu te amo, te amo pra caralho, e eu preciso, preciso mesmo, que você seja minha.

- Jeremiah, depois do que você disse ontem, eu não sei se tenho certeza do que quero.

- Eu entendo, mas por favor Angel, me dá uma chance.

- Não sei, Jere. Nós só nos vemos no verão, e eu vou voltar um mês e meio mais cedo nesse verão.

- Angel, não tem problema. A gente faz isso durar, se você quiser eu até me mudo para Boston, só para ficar perto de você.

- Não sei, Jere. Aquela merda que você me disse ontem doeu.

- Eu sei Angel, mas por favor, por favor.

Ver Jeremiah literalmente de joelhos, pedindo para eu ficar com ele foi estranho.

- Jeremiah, você já me fez mal uma vez, eu não vou deixar isso acontecer de novo. - digo. - Pelo menos não por agora.

Ver seus olhos lacrimejando doeu muito, tem que ser assim, se não vai doer muito.

- É melhor eu ir então. - diz ele. - Sinto muito, Angel, por tudo.

Não posso.

Não consigo fazer isso.

- Jere, espera. - assim que digo isso, ele para e se vira para mim. - Talvez possamos tentar. - nada, nada mede o brilho em seu olho. - Mas não hoje, nem amanhã, minha amiga está aqui essa semana e eu quero aproveitar com ela.

- Claro, vou respeitar seu tempo. - ele diz, com uma tristeza imensa em sua voz.

Quando ele estava saindo, eu digo

- Jere. - ele vira de novo. - Eu te amo. - ele sorri, aquele sorriso.

E então ele foi embora, e eu fiquei lá, sorrindo igual boba, até que Amelie entra.