Alegria despedaçada

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P.O.V autora

Numa montanha, no período de inverno, numa humilde morada, um casal jantava feliz , a mulher estava grávida  do primeiro filho do casal, o homem um lenhador que cortava a madeira e vendia na cidade perto daquela região, o homem trazia o sustento para dentro de casa , não havia luxos na casa de ambos era tudo simples, eram uma família pobre mas extremamente felizes com o que tinham, agradeciam quando tinham e quando não tinham davam um jeito, mesmo o marido trabalhando muitas vezes não era o suficiente, ainda mas com esse bebê que está chegando.

O homem de nome Yukhisu, com seus vinte e seis ( 26) , era alguém que por onde passava chamava a atenção das mulheres , tanto solteiras, quanto casadas, se tornando alvos de ciúmes de vários homens. Cabelos tão negros quanto a escuridão, e olhos castanhos tão bondosos, que transmitiam uma sensação de conforto em quem quer que olhasse, era um homem extremamente feliz e sua alegria tinha se tornado o dobro quando descobriu da gravidez da esposa, espera anciosamente seu pequeno ou pequena para encher de amor, que pequeno Yuke ou sua pequena Yuna. Algo dentro de si dizia para aproveitar aquela noite ao lado da sua tão amada esposa, com seu tão amado filho, até os últimos minutos, quem diria que naquela noite minutos depois ele iria agradecer por ter obedecido sua consciência, e aquele "eu te amo" seria o mas especial de sua tão aproveitada vida.

A mulher de nome Yana, tinha seus vinte e cinco (25) anos, mas nao parecia passar dos dezenove ( 19) anos, seus cabelos rosados quanto as  sakuras da primavera, e seus olhos tão azuis quanto o oceano, seu corpo que por onde passava chamava atenção, uma ex- hashira, a Pilar da lua, um nome em si que fez muitos onis temerem até o próprio Muzan a temeu um dia, sua barriga de sete meses que agora habitava outra vida. Seu possível filho ou filha, se fosse menino o nome seria Yuke, se fosse menina seria Yuna. Mas algo dentro de si dizia que seria sua garotinha, e a alertava que naquela noite algo iria acontecer, ah se ela tivesse escutado e prestado mais atenção,será  que teria ficado alerta?, teria talvez conseguido evitar o que viria por ali?. Essas eram as perguntas que rodeariam a mente dessa mãe horas depois.

Naquela casa o clima era alegre Yana e Yukhisu aproveitavam o jantar que estavam comendo e dialogando.

eu te amo muito, meu bebê - falava suavemente Yana , para sua barriga tinha sentido um pequeno chute do seu nenê.

Com certeza ele sabe Yana, ele sabe que a gente o ama e  muito. - falava sorridentemente para sua esposa, que apenas assentiu com a cabeça.

Yana nao era muito de falar,para ela na vida devia se ver mais e falar menos, que palavras não eram necessárias, quando se demonstrar era bem mas bonito e sincero.

Eu sei querido, só quero que nosso bebê sabia que nós o amamos muito,e que independente de quem ele ou ela seja ou deixou de ser , ele é nosso filho e ninguém além de nos tem o direito de falar alto com ele.

Eu amo seu jeito protetor Yana, amo demais - falava ele suavemente.

Eu te amo Yukhisu - falava ela como se não ouvesse mas nenhum momento para dizer, como se depois não teria mas essa chance, e ela estava certa .

Eu também te amo Yana. - ele falou, logo a puxando para um beijo.

Quando cessaram o beijo, algo ou melhor alguém invadiu a casa, Yukhisu tomou a frente de sua mulher a protegendo e a seu filho, ele tentou lutar contra a criatura,mas não aguentou a criatura era muito mas forte, logo aquela besta fez um grande corte no abdômen do homem, fazendo- o sangrar muito.

Yana fuja daqui, proteja você e a nosso filho. -  Yukhisu pediu de modo desesperado, querendo muito que sua esposa corresse e se salvasse.

NÃO VOU TE ABANDONAR! - gritou enquanto pegava a nichirin que um dia tanto usou e matou onis com ela.

Não deu tempo de Yukhisu pedi que Yana corresse, ele já estava sem vida, mas antes de morrer viu sua vida passar como um filme em sua mente, desde a infância, até o dia que conheceu Yana, sobre ter descoberto sobre a gravidez, até aquele momento onde sabia que nao veria seu filho ou filha nascer, nem crescer.

Quando o oni viu Yana partiu para cima dela, afim de mata- la, mas como a hashira experiente que era não foi fácil para o demônio, ela iria se defender até não aguentar. Quando o demônio estava perto de vence- la e a atacar, ele viu que o sol estava preste a nascer, então num movimento rápido, injetou seu sangue no corpo de Yana, e correu floresta adentro.

Quando Yana viu que a criatura tinha ido embora, se afastou, cautelosamente, estava se sentindo tonta, e com muitas dores de cabeça.
A dor era tanta que no meio do trajeto ao quanto ela caiu inconsciente.
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Quando acordou de manhã, achou que tudo que tinha acontecido era um sonho ou melhor pesadelo que teve , mas estranhou está deitada no chão, com muito receio andou até a cozinha/sala do casal , e quando adentrou o lugar viu sangue, e o corpo morto do seu marido ali no chão. Logo desabou em choro, pelo marido, como também de como iria criar seu bebê sem um pai, ela poderia criar esse bebê  sozinho, só que uma criança crescer sem um pai não podia dizer que era algo muito agradável, tanto pelo fato de não ter mas ajuda com a criança , como também que ela seria a mãe e o pai do seu filho, e se antes já era difícil, imagine agora que tá sozinha carregando esse peso.

Depois de secar as lágrimas que desciam do seu rosto, pensou em ir lá fora para respirar ar fresco, se acalmar e pensar como seriam as coisas dali em diante, quando colocou o corpo para fora da casa , sentiu como se o sol estivesse queimando sua pele, ela olhou para suas mãos e viu sua pele...... branca?.
Ela correu até o espelho e o que viu a assustou, sua pele estava branca quase cinza, sua unhas estavam alongadas como se fossem garras, seus dentes ficaram pontiagudos, seus olhos azuis em vez de pupilas tinham uma fenda cada como os olhos de uma serpente.

Ela tinha sido transformada naquilo na qual tanto tirou a vida, tinha se tornado uma aberração...... um demônio.

Foi quando o pânico invadiu sua mente, e ela colocou as mãos na barriga, para seu alívio seu bebê chutou ele estava bem, talvez a única coisa que impediu de tirar sua própria vida tenha sido seu filho, seu bebê não tinha culpa de nada, iria cria- lo custe o que custasse mas seu bebê iria viver e crescer.

Agora somos só nós dois, só eu e você- falou baixo , mas com uma voz suave que transmitiam paz.

Quando anoiteceu , ela pegou o corpo do marido e enterrou, enquanto chorava, iria sentir falta da pessoa que tanto amou , e foi fiel e continuaria sendo mesmo depois dele morto.

Iria ser um novo caminho na vida daquela mãe que iria ter que se cuidar e cuidar do pequeno tesouro em seu ventre.

Notas da autora.

Obrigada a vocês que leram a até aqui e gostaram. Porfavor se possível comentem é muito importante seu comentário, para nós autores pois nos incentivam a continuar , porque é muitas vezes nos comentários que a gente ver que vocês gostaram ou não. E quando vocês notam um erro que a gente não notou.
Bjs

tomioka femaleOnde histórias criam vida. Descubra agora