tomioka female

os pesadelos começaram

P.O.V autora.

Dois meses depois do ocorrido, nesse período de tempo Yana, não devorou um ser humano se quer, ela tinha consciência que se comesse um humano poderia ser morta, e junto com ela seu bebê. Ela não saia de casa pelo fato do sol poder queimar sua pele, e também ela não precisava.

Naquela madrugada de 8 de fevereiro , Yana começou a sentir dores, quando foi ver os motivos das dores notou que o que tava acontecendo consigo era na verdade dor de parto, ela estava dando a luz ao seu bebê.

Q.D.T

Ela tentava, ela estava com todas as suas forças tentando, mas estava sendo difícil, os problemas eram grandes demais.
Estava amanhecendo, se ela não conseguisse dar a luz ao seu bebê logo, tanto ela quanto a criança iriam morrer queimados pelo sol, e isso Yana não deixaria acontecer.
Ela estava dando a luz sozinha, não poderia chamar alguém, era um oni, não tinha esse direito e mesmo se tivesse se alguém soubesse iriam tirar seu bebê de si e a matariam.
Ela estava fraca, não teria força para conseguir impedir da luz do sol lhe alcançar.

Quando seu bebê nasceu,viu que era uma menina de pele branquinha parecendo uma porcelana, cabelos tão negros quanto o escuro, tão lindinha, tão pequena, e tão inocente. Essa era sua pequena Yuna, sua primeira e única filha.

Oh meu bebê, mamãe tá aqui, mamãe tá aqui Yuna. - falava chorando.

Yana sabia que não sobreviveria, a luz do sol estava quase chegando em ambas, naquele momento enquanto dava seu primeiro e último abraço em sua filha um filme passou em sua mente com todos os melhores momentos em sua vida,mas ela precisava esconder sua filha, então ela deixou a exaustão de lado e disse para si mesma "aguente" , e pegou sua filha, e colocou-a onde a luz solar não alcançasse sua garotinha.

Naquela momento Yana chorou, chorava porque gostaria de ver os olhinhos de sua filha, ouvir o choro daquela que colocou no mundo , e amaria até em outro plano, ver o sorrisinho da tão aguardada bebê.

Quando o sol tocou sua pele, Yana começou a sumir, estava sendo queimada, desintegrada pelo sol enquanto pequenas lágrimas escorriam pelos seus olhos azuis tão azuis quanto o oceano, que agora daquelas lindas safiras só restaria lembranças.

Enquanto morria, falava para sua pequena.

Não seja exijente quando se tratar de comida, tenha amigos não precisa ser muitos, apenas os que você poder confiar, o que eu fasso por você é o amor de mãe, um amor que não há nada que possa explicar, eu sempre estarei com você Yuna, sempre. - falava enquanto lágrimas desciam pelo rosto.

Quem passasse e visse, se sentiria horrorizado pela cena de uma mulher sumindo a plena luz do sol, de maneira que até mesmo uma pessoa do coração mas duro sentiria vontade de  chorar pela cena.

Agora yuna estava sozinha, sem pai, sem mãe, sem ninguém, uma recém- nascida, uma bebê tão nova, mas já uma oni, carregando um fardo que ninguém gostaria de carregar.
Só podia esperar alguém passar e notar a pequenina ali, mas ..... ninguém passou , ninguém se quer se comoveu ao ver a bebê ali, que já chorava de fome e frio.
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Um homem que tinha acabado de sair do Distrito de entreterimento, tinha passado uns cinco dias lá apenas aproveitando, quando passou ouviu o choro de um bebê, quando foi ver o que era, viu a garotinha, ele pegou ela, iria leva- la para sua casa, onde, quando a criança crescesse iria servi- lo para o que a mente podre daquele homem quisesse.

Q.D.T.(anos depois)

Agora com oito anos Yuna era uma garotinha que se você visse, teria muita dó da criança, a pele branquinha da criança estava completamente suja, os cabelos todos emaranhados, os olhos tão opacos, tão sem vida, Yuna não falava, era como uma casca vazia. Ela não tinha higiene, era privada de tudo por aquele homem, de sair, de ter amigos, de tudo, só comia quando o homem deixava o que era uma raridade, era espancada quase toda vez que cometia algum erro, por mais pequeno que fosse, só não tinha hematomas pelo fato de ser uma oni.
Era obrigada a limpar a casa, que mas parecia um chiqueiro, de tão suja que era.