Após sair da casa de Emelly fui direto para casa de Jack.
Eu tive que ouvir seu discurso sobre câncer e sobre a cirurgia, que ela acha que vou fazer.
Ri da cara dela, quando ela começou a chorar pela 15° vez e ela me bateu.
Mesmo que eu quisesse passar mais tempo com ela, sentia que deveria dar logo essa notícia para algumas pessoas.
Entrei na casa de Jack após o segurança abrir a porta, minha entrada sempre foi liberada, mesmo que eu não vinhesse muito.
- Duque. _ Acariciei o pelo do husky siberiano, o cachorro de guerra, de Jack._ Como tá o bebê lindo de mamãe.
O cachorro se esfregou em minhas pernas e pulou em mim de um modo eufórico.
- Assim eu fico com ciúmes.
Ouvi a voz firme e sensual e olhei para cima. Vi Jack Audie, descer as escadas, com uma calça moletom e sem camisa.
Tão lindo...
- Ursinho!
Sorri boba e andei em sua direção, abracei seu corpo e deixei um beijo em sua bochecha.
Nos conhecemos no meu aniversário de 19 anos, sai para beber com Emelly e ele estava lá.
De início ele ficou relutante, pois eu tenho 19 anos e ele 45, mas daqui a uma semana eu faço 20.
Bom, isso é se eu viver até lá.
Foi difícil passar uma noite com ele, já que ele sempre insistia que eu ainda não tinha saído das fraldas.
Bom, foi um jogo de sedução, e no fim eu ganhei.
Eu me apaixonei por ele, eu amo esse homem peludinho de cara fechada. E eu confio no meu potêncial, sei que no mínimo ele gosta de mim.
Me afastei dele e vi seu sorriso cafajeste direcionado a mim.
Tentei abrir a boca para soltar a novidade, porém eu não conseguia dizer nada. Não quero tirar esse sorriso do seu rosto.
- Está tudo bem? Você está um pouco pálida. _ Sua mão encostou em meu rosto e eu apenas assenti, sem ter coragem de dizer._ Tem certeza?
Assenti mais uma vez, sem ter coragem de dizer, eu achei que seria fácil.
- Vamos pro meu quarto.
Ele pegou em minha mão, e me arrastou escada acima. Assim que entramos no seu quarto, pude ver o local organizado.
Olhei pro chão e vi sua camiseta jogada, provavelmente ele fez de propósito.
- Quantas vezes já disse pra não deixar roupa jogada pelo chão.
Peguei a blusa e vi seu sorriso cínico pra mim, joguei a blusa em sua direção e me deitei em sua cama.
- Que isso meu leãozinho, já chega brigando comigo? _ Ele colocou a blusa no sofá e andou até a cama._ Tire.
Ele ordenou que eu tirasse a blusa e eu retirei. Afinal, hoje eu escolhi ser um pouco obediente.
Retirei a blusa e meu sutiã também. No momento seguinte, ele estava deitado sobre mim, com a boca em meu seio.
Eu gosto de o amamentar, mesmo que eu não tenha leite... Descobri que era algo que nois dois gostávamos, então foi fácil se acostumar com isso.
Passei a mão em seus cabelos e sorri, ao ver que em quanto sua boca sugava um de meus seios, sua mão cobria o outro, de um modo protetor.
Eu também gosto de ver, o contraste de sua pele branca, junto com a minha pele preta. Eu amo cada detalhe dele...
Eu queria ter a chance de ver um bebê nosso, uma criança com a minha pele, e seus olhos azuis, manchados de castanho.
Seus olhos se fecharam aos poucos, e eu tomei coragem, do fundo do meu ser, de soltar a notícia.
- Amor?
O chamei, e seus olhos voltaram a se abrir, um brilho forte apareceu em seus olhos. Foi a primeira vez que eu chamei ele assim.
Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, resolvi tomar fôlego e falar logo.
- Eu tenho câncer.
O silêncio reinou no quarto, o brilho que havia aparecido em seus olhos, sumiu aos poucos.
Eu me senti terrível, ao ver que seu rosto se contorcia em uma careta e seus olhos se enchiam.
Ele retirou sua boca de meu seio e apenas me encarou, um sorriso torto nasceu em seus lábios e seus olhos tremeram levemente.
- Está brincando, não é?
Sorri e passei as mãos em seu cabelo, segurei o choro e neguei.
Isso fez com que ele se levantasse da cama com pressa, ele andou até o sofá e pegou sua blusa.
- Vamos ao consultório de Pietro, você deve estar enganada, meu irmão vai concordar comigo.
Ele andava pelo quarta e eu só conseguia sentir dor, ao ver seu desespero.
- Jack...
O chamei mais ele apenas me ignorou, em quanto abria um armário.
- Isso não é algo que se brinque. _ Ele andou mais um pouco e eu o chamei mais uma vez, sendo ignorada._ Documento, chave do carro, dinheiro, está tudo aqui, vamos!
Sentei na cama, e olhei meu homem, que agora pegava seu relógio em cima da cômoda.
- Jack Audie. _ O chamei mais uma vez, e dessa vez ele parou, ficando de costas para mim._ Eu fiz os exames, no consultório de seu irmão.
Ele se virou, e pude ver, seus olhos banhados em lágrimas.
- Eu tenho 3 meses de vida, caso eu faça o tratamento e a cirurgia posso viver por apenas um ano. _ Ele cobriu o rosto com o antebraço, e pude ouvir seu choro ficar forte._ Eu posso morrer na mesa da cirurgia, pois o câncer já está avançado.
Sai da cama após vestir minha blusa, andei em sua direção e abracei seu corpo.
- Eu já estou conformada, não vou fazer o tratamento, eu somente quero aproveitar meus últimos momentos meu amor.
Era uma bela de uma mentira, eu ainda não estou pronta não quero morrer.
Pra minha surpresa, ele se ajoelhou e abraçou minhas pernas.
- Eu irei fazer tudo pela sua felicidade, meu amor. Irei estar ao seu lado, para sempre.
Levantei minha cabeça, tentando não chorar mais.
- Eu, Jack Audie McCarthy, viverei todos os meus melhores momentos, com minha única e preciosa mulher. Eu te amo Yasmim...
Por incrível que pareça, esse livro já está entrando na reta final, é um livro bônus, então não terá muitas coisas.
Porém... Ainda tem umas surpresinhas por aí 👀
Quem está lendo o livro "Three Loves for India", está cheio de teorias, vocês acham que ele poderia fazer algo pra ela? Sei lá, machucar...?
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E até o próximo ❤🦊
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Life Short
RomanceLivro Bônus 🔒 CONTO COMPLETO ❗Livro com junção ao Livro: Three loves for India.❗ Jack Audie McCarthy, Ex-Militar se encontra caidinho por uma garota 26 anos mais nova. Mesmo que ele tentasse esconder isso, apenas um sorriso dela, o desmontava por...