-EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA. - Gritei, indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma velha mochila, onde procurei colocar o máximo de roupa que conseguia.
-FELIX, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM. - Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim.
-Ah, não vou papai? - Falei com ar de deboche. - E quem vai me obrigar a ficar? - Disse colocando a mochila nas costas, com toda a coragem do mundo junto á mim, pois meu pai era prático meu dobro, poderia me impedir numa facilidade só. Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que seu "garotinho" havia se tornado tão rebelde. - A questão é - Continuei a falar. - Eu não fico nem mais um segundo de baixo do mesmo teto dessa, que você trouxe para casa e ainda chama de esposa.
-Felix, meu filho... - Meu pai tentou se acalmar. - Você está sendo injusto com a Baram, ela é como uma mãe para você. - Senti vontade de vomitar, e meu sangue esquentar como se eu fosse explodir a qualquer momento, mais do que eu já havia.
-NUNCA MAIS. - Gritei. Mas logo respirei fundo tentando voltar à um tom aceitável de voz. - Nunca mais mesmo, compare essa puta com a minha mãe, aliás que Deus à tenha. - Falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas dez anos, e quando eu completei quatorze meu pai conheceu Baram, fazendo minha vida virar um verdadeiro inferno. - Minha mãe era uma mulher digna, não prescisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vaga... - Me segurei. - Mulherzinha, tentando tomar o lugar da minha mãe, e me tratando como merda. Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora. - Baram observava tudo, as vezes dava até para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali eu não ficava, não mais! Estava cansado de tudo
isso.00h30. Eu realmente não sabia pra onde iria a essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte que eu, eu era mais rápido. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro, haviam algumas peças de roupas, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependo, com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança. Para onde eu iria? Droga.
Até que me veio a cabeça um apartamento que meu paí possuía, porém ficava um pouco longe, eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia em minha mochila. Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos. Se eles não tivessem feito gracinhas, eu nem perceberia.
(Eu explico a sexualidade deles dps)
- Ei garoto, isso é hora de um principezinho estar na rua? - Continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.
- Qual é gatinho!? Não curte garotos? Vai mais devagar, rápido assim só na cama. - Os garotos riram e até onde deu pra ver haviam quatro, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para trás, em minha cabeça eu só conseguia pensar "continue andando".
- Olha, Jeongin. Eu acho que ele está com pressa hein!? - Um garoto com uma voz maravilhosamente rouca falou, e logo começou a rir.
- Ei delícia, não corre não. - Falou um dos garotos, não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo, confesso, mas ao mesmo tempo estava me irritando com aqueles babacas e meus pés já estavam doendo de tanto eu andar rápido. Senti uma mão segurar meu braço com força.
- Qual parte do " Ei delícia, não corre não" Você não entendeu? - Um garoto com os olhos maravilhosamente lindos marrons falou. Ele tinha um olhar um tanto malicioso.
- Merda, qual o seu problema, cara? Me larga seu idiota. - Falei tentando tirar suas mãos de meu braço direito. Pude observar todos se divertindo, exceto um garoto de cabelos longos pretos que era preso por um rabo de cavalo e maravilhosos olhos escuros, ele era realmente bonito e parecia estar entediado. Até que eu me dei por conta de quem ele realmente era, e estremeci.
Seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.- Falou, gays. Tô vazando. Ah, e peguem leve com essa mini vadiazinha aí.
- Ele riu, e virou se de costas com o intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato de ele ter se referido daquele jeito à mim e resolvi me pronunciar. Com a muita coragem, óbvio!- Do que você me chamou, seu resto de Woojin? - Perguntei, levando minhas mãos à cintura, como se tivesse alguma moral com ele, e totalmente enraivecido com todas as merdas que estavam acontecendo naquele dia. Mas antes me soltei das mão do garoto de olhos marrons e fui para o meio, a fim de falar umas verdades para aquele idiota. Eu sabia quem ele era, e mesmo assim eu estava pouco me fodendo.
Ele virou-se para mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão séria ao mesmo tempo - Te chamei de mini vadiazinha. Por que? Algum problema? - Ele disse chegando mais perto, me encarando tentadoramente, ele tinha um olhar desafiador.- Quem você acha que é pra me chamar assim? - Ele apenas era líder do headless angels, uma das maiores gangues da cidade, todos só ouviam falar neles, mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia porque eu morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e meu melhor amigo Jisung já havia me falado deles, ele sabia tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situava no nosso bairro. E como ele descobriu que eles eram membros de uma gangue? Um dia, fãs mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos se mudaram para o nosso bairro e ele ficou curioso para saber quem era o garoto dos olhos escuros, o qual ele achava lindo, então uma vez ele seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do seu bolso uma informação: "Hwang Hyunjin, líder - headless angels". Diz ele que quase caiu duro. Acontece, que depois que ele descobriu isso, ela se viciou-se mais ainda nele....Hwang Hyunjin.
- Prazer, Hyunjin...Hwang Hyunjin. - Ele disse, eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante do maior cafajeste da Coreia, e mesmo assim, ele era o sonho de todas(os) menininhas e menininhos Iludidos e também por quebrar o coração deles.
- Eu sei quem você é. - Falei indiferente.
- Sabe? - ele arqueo as sobrancelhas.
- Como? - Droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um headless, acho que ele me mataria, pois que nem eu disse, ninguém sabe quem faz parte dos headless angels, só sabem que existe essa gangue, mas não sabem quem são seus verdadeiros membros, eles fazem tudo perfeito, sem nenhum descobrimento por parte de ninguém. Apenas de Jisung, e eu.- Eu confudi você com outra pessoa. - Menti.
- Eu sou inconfundível. - Ele disse. - E você é ridículo.
- Você também não passa muito longe de ser ridículo. - Falei o olhando friamente nos olhos.
- Você deveria me temer.
- Só porque você é um headless angels? - Entreguei o jogo e vi a merda que eu havia feito. Hyunjin olhou para os garotos incrédulo.
-Você sabe demais. - Ele disse dando meia volta. - Galera, levem ele para o apartamento, amanhã eu vou ver oque eu faço. Se ele não servir como um bom bife. - Se é que vocês me entendem.
-O que? Droga, me solta, eu quero ir pra casa - Gritei, ao sentir o tal de Minho, e mais dois garotos me colocando dentro de uma Range Rover preta, tentei me debater, mas o desespero era tanto que acabei desmaiando. Tudo ficou escuro.
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Invés de ser cap amanhã, será os personagens apresentados!! Aí depois nos mesmo dia eu lanço o 2 cap. Obrigada :)
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Pᴏssᴇssɪᴠᴇ(𝑯𝒚𝒖𝒏𝒍𝒊𝒙)
Fanfic+18|| "Você é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha."--H̲w̲a̲n̲g̲ ̲H̲y̲u̲n̲j̲i̲n̲ E se Felix fosse dele? Apenas dele, mas ele não fosse de Felix? E se ele tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo...