PRÓLOGO

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Pessoal, seja bem vindo.

Essa é minha primeira historia. joguei o prólogo e se for bem aceita continuo postando.

espero que gostem.




Eu tinha 15 anos quando tudo começou. Era um garoto de estatura mediana, cabelos pretos reluzentes, sempre bem penteados, pele branca e bem macia. Minhas colegas cismavam que eu passava algum tipo de hidratante. Nunca passei nada, nem ligava muito para essas coisas. Eu mal lavava meus cabelos com xampu. No banheiro da minha casa sempre tinha muita coisa da minha mãe e irmã e eu pegava o que via na frente para lavar os cabelos.

Apesar de já ter 15 anos e está no ensino médio, eu não tinha muita experiência com romances, sexo muito menos. Não era por falta de oportunidade. Eu era bem bonito, e tinha varias meninas aos meus pés. Namorei com umas três, mas a gente nunca foi mais além dos amassos. Meu pai sempre me alertava para tomar cuidado e se dependesse dele eu tinha comido minha primeira aos treze anos. papai é um cara bacana, bom exemplo de homem, é general das forças especiais da policia e sempre tem um bom ensinamento para eu e minha irmã, nunca levantou a mão para bater na gente, apenas um olhar dele é capaz de intimidar. E assim, meu pai vive a vida dele para ver o dia que eu comece a saborear bocetas alheias.

Para meus amigos eu sempre dizia que pegava geral, eles não me humilhavam como humilhava um colega nosso que ainda era virgem. Se soubesse que eu, o grande galã também nunca tinha visto uma garota pelada pessoalmente, seria ignorado no grupo.

Minha imagem construída em cima de mentiras era meticulosamente planejada. Eu sempre escrevia em um caderninho todas as minhas mentiras para eu próprio não me contradizer. Ser bonitão, perseguido pelas garotas e ainda ser virgem em um colégio onde você é o cara badalado... é mais que difícil, é impensável.

Minha vida andava legal do jeito que estava. Eu era virgem, mas não me importava muito. Batia minhas punhetas escondido e pronto.

Agora vou contar por que não me importava muito. Eu era diferente. Não sei como explicar, mas eu era.

Uma analogia: Sabe quando tem um maravilhoso pudim a sua frente, ele é de chocolate, todo mundo diz que é bom, todos que tem um pênis brigam pelo pudim... Mas daí você olha e se pergunta: será que estou enfastiado? Por que não consigo ter água na boca por causa do pudim?

Tinha algo dentro de mim que não sentia o mesmo que deveria sentir quando via uma garota. (O pudim representa as garotas). Até aquele momento eu era cercado por coisas legais e normais. Um cara tranquilo que via sexo apenas em filmes e novelas. (não filmes de pornô, não me perguntem por que, simplesmente nunca tinha visto.) E essa historia do "ser diferente" comprovou quando um colega meu convidou eu e mais alguns do grupo para assistir pornô na casa dele. Sabe aquele menino desligado para essas coisas pervertidas que os garotos gostam? Era eu. Só tinha revistas da playboy por que meu pai me dava. E cá pra nós: nunca me masturbei com elas.

Fomos então para casa de Caio, em uma tarde de domingo quando a mãe e o pai dele tinham saído com a irmã mais nova.

Éramos em quatro e nos acomodamos para assistir o tal filme. Eu deitei no tapete ao lado de Caio e os outros dois sentaram em um sofá atrás da gente. O filme começou e quando a primeira cena de sexo veio, algo terrível aconteceu. Fui tipo: Bum! A realidade bateu forte.

Eu estava excitado como os outros, até ai normal. Mas eu não estava com os olhos grudados nos peitos exageradamente grandes da atriz loira. Eu estava petrificado admirando o corpo e o pau do ator.

Eu nunca tinha visto um pênis em ação. Eu via o meu, dos meus colegas quando eles estavam se trocando no vestiário da escola, mas duro e grande, um pau de adulto. Puta que pariu! Eu nunca tinha visto.

Eu tentei me controlar, olhando para os seios da mulher, olhando a boca rosada dela engolindo o pau do homem, mas volta e meia meus olhos estavam lá. Naquela cara sacana do homem, no pau grande com bolas enormes. E o mais terrível era que meu corpo parecia está gostando disso já que eu estava em ponto de bala. Rapidamente para fugir daquele suplicio eu fingi que meu celular tinha tocado e sai para atender. Voltei em seguida e avisei que tinha que ir embora, pois minha mãe iria sair e eu tinha que ficar, porque meu pai estava chegando de uma pescaria e ela não poderia levar a chave. Me despedi da galera, peguei minha bike e pedalei forte até minha casa. Entrei as pressas.

Minha mãe tinha saído de verdade, mas meu pai tinha outra chave.

Fui direto para meu quarto. Ainda com uma ereção incrível. Nuca tinha sentido aquilo por garota alguma.


Sentado na minha cama, com os olhos arregalados eu relembrei tudo e pensei para quem eu poderia contar isso que aconteceu. Eu era muito ligado a meu pai, era o único homem que eu podia confiar. Mas naquele instante senti tanta vergonha. Resolvi ficar comigo mesmo. Logo eu completaria dezesseis anos e papai tinha falado que me lavaria a um cabaré, ele disse que eu tinha que começar com as prostitutas para pegar jeito, para quando for comer minha primeira menininha de 15 anos, elas pirarem.

Pensando nisso eu me convenci que o acontecido foi ilusão, ou sei lá o que. Iria passar.


O que eu jamais imaginava é que não passaria, ainda mais no dia que Pedro passou a frequentar minha casa. Pedro era o novo amigo do meu pai. Trabalhavam juntos na policia.

Merda! Eu sabia que estava irrevogavelmente ferrado o dia que o vi pela primeira vez.


Sim Senhor - Romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora