Capítulo 8

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Peguei nos papéis e fui mostrar à minha mãe. Comecei por não tirar precipitações porque podia estar enganada. Mas decidi ir mostrar na mesma à minha mãe. A minha mãe estava no terraço, e de repente alguém toca à campainha. Espreitei pelo buraco da porta, OH MEU DEUS, não acredito, era a minha melhor amiga, a Alex. Tinha tantas saudades dela que acho que fiquei paralisada sem saber o que fazer. Abri a porta, pensei que ela estava chateada comigo, porque prometi que quando voltasse ela podia vir cá dormir, mas esqueci-me completamente. Ela deu-me um grande abraço e disse que pensava que me tinha acontecido alguma coisa durante a viagem. Fui avisar a minha mãe de que ela cá estava. Fomos para o meu quarto e ela disse que tinha acabado com o seu namorado. Fiquei espantada, eles adoravam-se. Pedi à minha mãe para a Alex dormir em nossa casa e ela deixou. No dia seguinte quando fui à casa de banho comecei a espirrar muito, não acredito, era aquele tecido outra vez mas desta vez não sabia de onde vinha. A minha mãe disse que era das toalhas de banho. Saí dali a correr. Na manhã seguinte fui para a escola com a Alex, todos pareciam estar alegres o que é estranho porque era o primeiro dia de aulas. Mas tudo bem. Estava tudo tão diferente. Até os meus melhores amigos estavam diferentes. Parece que agora a escola se tinha dividido em grupos... foi tudo tão estranho. Quando chegamos à escola, um grupo de raparigas chamou a Alex, fui também e quando lá cheguei elas disseram que queriam falar a sós. Fui ter com o meu melhor amigo, quando elas acabaram de falar a Alex veio ter comigo e perguntei-lhe o que se passava pois ela andava a esconder-me tudo... sentia que já não éramos melhores amigas...
Quando voltei para casa a minha mãe ainda não tinha chegado, fui à casa de banho, olhei-me no espelho e reparei que atrás de mim estava uma pequena caixinha com uma mensagem... que dizia: ainda não me esqueci de ti! Vou apanhar-te, tem cuidado!
Fiquei demasiado assustada para ligar à minha mãe. Bateu alguém à porta... espreitei pelo buraco da porta e era um homem com um chapéu preto e roupa colorida. Decidi não abrir a porta... fui para o quarto sem fazer o mínimo de barulho, acabei por adormecer. Quando acordei a minha mãe já  tinha chegado e estava a preparar o jantar, perguntei-lhe se tinha visto algum homem com aquela descrição na rua. Ela disse que nunca o vira e perguntou-me a razão daquela pergunta. Expliquei-lhe o sucedido e ela disse que fiz bem em não abrir a porta.
Tinha uma consulta marcada para o dia seguinte... não estava pronta para saber a verdade dolorosa, sabia que tinha uma doença mas tinha medo de que o pudessem comprovar. E ainda pra mais não queria deixar a minha mãe deprimida. Fomos jantar e tudo estava diferente, o meu pai estava sentado na ponta da mesa e estava calado, já a minha mãe estava a olhar para mim com um ar bastante triste. Eu sem saber o que fazer decidi puxar assunto, perguntei como tinha corrido o trabalho, responderam os dois que tinha corrido bem, e após essa resposta o silêncio continuou.
A minha mãe acabou o jantar e esperou que eu e o meu pai acabássemos, depois disso tivemos uma conversa bastante dolorosa... Apesar de já saber qual era o assunto fingi-me de desentendida. O meu pai começou a falar e eu a ouvir, ele disse que no dia seguinte na consulta não me deveria deixar ir a baixo pois tinha de ser forte e não podia ficar assim. Apenas com esta conversa já fiquei a chorar, então no medico vou fazer um rio, não me vou conseguir conter...

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⏰ Última atualização: Mar 17, 2016 ⏰

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