Ah, doces são os sons das ondas batendo contra as enormes rochas em qualquer ilhota que apareça em nosso caminho.
Os sons dos golfinhos pulando por entre minha doce casa, que outrora fora em terra firme, agora mais do que nunca, estava a deriva, em alto mar.
Ao fim de tarde, o azul anil da espaço para o rosado céu, que pudera em qualquer outro momento, ser alaranjado ou dourado, mas sinceramente, o meu fascínio sempre foi pelo seu azul celestial, como se me contasse todos os teus segredos, me deixaram tão bem, quanto se fosse meu verdadeiro lar.
O canto das baleias que as vezes passam por essas águas (ou sou eu que irei de passar?) Que ressoa pelos meus ouvidos, fazendo me perguntar:
"Que doce melodia hoje tens para mim?"
Quando as vejo se aproximar, as pergunto assim, logo tendo como minha resposta, seu lindo canto, algumas vezes entristecido, outras vezes alegres, fazendo me, voltar ao meu passado só e fúnebre.
Agora, meus dias se passam aqui, entre pássaros, ilhas, ilhotas, e sobre os meridianos.
Se me perguntas: "não é chato?"
Te responderei prontamente:
"Esse é meu lar, meu abrigo, não teria porque de ser chato, as vezes, parece solitário, mas tenho muito mais do que muitos, a mostrar, as maravilhas que se escondem e habitam esse vasto oceano, a qual chamo de meu lar, e que em qualquer lugar que eu vá, eu ouço seu chamar ressoar para que logo eu volte pra lá.
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one shots
RomanceColocando todos os meus esforços nessas pequenas histórias, com temas do cotidiano (ou não), com uma certa alteração para causar mais impacto no leitor, mas ainda assim, um tanto quanto reflexivas.