𝚁𝚘𝚋𝚒𝚗 𝚋𝚞𝚌𝚔𝚕𝚎𝚢 𝙸𝚖𝚊𝚐𝚒𝚗𝚎𝚜

𝖣𝗈𝖾𝗇𝗍𝖾

ela é um colírio para os olhos, com bochechas coradas e olhos lacrimejantes e avermelhados piscando para você no caminho da porta. com uma pequena tosse, ela solta um gemido de desaprovação.

"Steve lhe disse." ela funga, "eu disse a ele para não contar a você."

"ele não lutou exatamente," você retruca, se aproximando, deixando sua bolsa aos seus pés e sentando na beirada da cama dela, revirando os olhos enquanto ela se afasta de você, "e eu estou muito feliz que ele cedeu... olhe para você, Rob."

quando você estende a mão para passar os dedos suavemente pelo cabelo loiro sujo dela, ela empurra sua mão e envolve o edredom em torno de si com um resmungo desafiador.

"vá para casa, (s/n)", ela diz, "você vai acabar doente também."

você solta uma risada ofegante, tirando seus sapatos e pegando sua bolsa, se acomodando no colchão ao lado dela e derramando o conteúdo na sua frente.

"Vou viver com esse risco, Robin", você explica, "agora vire-se para que eu possa cuidar de você. Trouxe analgésico e vaporub, e um punhado de filmes bregas."

Robin funga em seu casulo de edredom, mas não tenta se desvencilhar. você sorri um pouco com a teimosia dela, descansando a mão em cima do edredom e soltando um suspiro.

"Rob, eu prefiro ficar doente com você do que ficar em casa sabendo que você está aqui assim", você explica suavemente, "e você faria o mesmo por mim, não faria?"

seu silêncio é confirmação suficiente.

"Eu pensei que sim", você diz, "agora, por favor, você pode se virar para que eu possa ajudá-lo, Rob? você vai superaquecer assim de qualquer maneira..."

há um murmúrio relutante debaixo das cobertas, e ela se mexe com um gemido de reclamação, saindo do casulo para revelar seu nariz fungado. quando você gentilmente coloca uma mão em sua testa úmida, empurrando sua franja lisa de suor de seu rosto, ela não o afasta.

ela se senta lentamente, cobertas caindo em seu torso enquanto ela pisca para o conteúdo espalhado de sua bolsa, claramente da farmácia. ela estende a mão para pegar o pequeno ursinho de pelúcia com um termômetro de brinquedo pendurado na boca.

"você me comprou um ursinho de pelúcia?"

"Todo mundo precisa de um ursinho de pelúcia", você dá de ombros, desviando os olhos um pouco tímido, "e eu meio que entrei em pânico na farmácia - eu até comprei aspirina para você, caso sua garganta doa demais para comprimidos... desculpe, é um pouco demais, não é?"

sua carranca se transforma em um sorriso cansado enquanto ela enrola o ursinho de pelúcia em seus braços, recostando-se contra seus travesseiros. em vez de te beijar, com muito medo de passar o resfriado, ela beija o topo da cabeça fofa do urso.

"não, está ótimo", ela diz, sorrindo para você sonolenta, "obrigada, meu amor."

Tumblr: shysneeze